capítulo four.

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Como sempre, acordei, fui ao banheiro fiz minha higiene, uma make leve, um coque frouxo e fui para o Starbucks ver se um famoso chegava lá, me olhava e se apaixonasse por mim.

Era isso que a éssiene faria. Mas eu não sou a éssiene.

Enfim...

Assim que pus meu top, minha calça de moletom, fui simplesmente à cozinha. Tudo numa boa.

— Bom dia, 'famil! — Disse, assim que passei pela porta da cozinha. Vendo somente minha mãe por ali. — 'Oxi, cadê o Lucca?

— Foi pedir desculpas a namorada.

— Ah, entendi. Mas por quê?

— Eles brigaram, porque uma mulher de idade, deveria ter uns 80 anos, deu um tapão na bunda do seu irmão a dois dias atrás e o chamou de sugar baby dizendo também, que daria pra eles muitos mimos e tals... — Bebeu um gole de seu café me olhando despreocupada. — Enfim, sugar mommy.

— Ah, eu vou zoar tanto, mas tanto ele, que ele vai querer ser surdo! — comentei rindo altamente, enquanto pegava um pão passando MuMu dentro.

— Vocês dois são tão... Enfim, eu tenho que ir trabalhar daqui quinze minutos, então, provavelmente não se terá muito o que fazer. Você vai ficar sozinha, seu irmão provavelmente ficará por lá esta noite.

— Amém. Paz.

— Na minha época não era assim.

— O quê?

— Na minha época, nós, irmãos, nos amávamos.

— Tanto que você quase esfaqueou o tio Chico por causa do Uno não é?

— Isso é... Foi um deslize...

— Aham, sei. Vou fingir que acredito, mãezinha.

— Mas olha, tu me respeita, sua praga! — Me olha com uma falsa repreensão, e logo, caímos na risada. Amava momentos assim com ela, minha mãe, era a mulher que mais admirava e que mais confiava em toda minha vida. Sabia que poderia contar com seu apoio em qualquer momento, independentemente do que aconteça. Ela sempre estaria comigo, e é por isso, que a amo tanto. Seu apoio e compreensão, são simplesmente as melhores coisas nela. Fora seus outros traços tão incríveis. — Bom meu amor, eu tenho que ir trabalhar. Não exploda a casa, não derrube nada, não invente de jogar baseball na sala novamente e quebre a teve, e o principal, de forma alguma, coloque as mãos na minha panela de ouro.

— A panela é de ouro? Tipo, ouro mesmo?

— Não. Eu ganhei ela de um dos meus ex's namorados.

— Ih, olha ela!

— Enfim... Até a noite, meu bem. — Dito isto, beijou minha testa indo em direção para fora da cozinha, indo para a porta da sala.

Respirei fundo analisando cada parte da cozinha.
Era grande até, decorada em cinza e branco, as cores favoritas de minha mãe.

Também, vive em hospital... Às vezes, me sinto em um quando venho aqui.

Olhei tudo com atenção, desde as luminárias com as lâmpadas de cor branca, ao mármore do balcão de cor negra. Era tudo sobe medida, combinando exatamente tudo.
Minha mãe era formada em medicina a pouco tempo. Na época dela, a mais velha não tinha dinheiro o suficiente para fazer o curso que queria então, se contentou com a padaria antiga da família, que hoje, nas mãos dos meus tios, faz muito sucesso. Mamãe fazia parte deste grande sucesso, por ter mãos de ouro. Mas ela nunca quis isto. Seu sonho era salvar vidas, assim como a sua foi salva em um acidente quando mais nova. Tinha muito, mas muito orgulho dela. Sempre seria a pessoa que mais teria orgulho no mundo, por ser tão batalhadora como é.

A Nᴏᴏɴᴀ ᴛᴀ ɢʀᴀᴠɪᴅᴀ?! | × BTS Where stories live. Discover now