Por todas as vezes em que fomos nós [jjk]

Santo padroeiro do meu coração.

Nunca fui completamente devota a nada, até que você chegou.

O sorriso bonito me quebrou em pedaços, mas os olhos do mesmo garoto-emoção recolheram meus cacos, me moldaram com carinho, e eu pensei ser a única apaixonada, até o dia em que você me levou a um passeio e me contou todas as verdades que o teu coração parecia gritar sem ao menos emitir som algum.

Você me disse que achava fofo o fato de eu possuir uma covinha, e que era engraçado ela existir apenas no lado direito do meu rosto, disse que seu peito parecia um concerto de rock todas as vezes em que era capaz de vê-la ao me fazer sorrir, que amava a maciez da minha pele no conforto das tuas mãos e de como eu era incrivelmente pequena perto de você, no fim da noite, antes de se despedir, você disse que me amava por completo e me beijou, e eu jurei sentir borboletas dançarem alegres dentro de mim.

Ao seu lado nunca foi necessário sonhar e, na verdade, sempre tive medo de fechar os olhos e você se desmaterializar enquanto eu durmo, meu epítome de felicidade, menino anjo, perdido em algum lugar entre os amores impossíveis e paixões adolescentes. Sempre queimando minha pele, tatuando sua imagem em minha mente, porque você se configurou em tudo aquilo que eu gritei a lua um dia, os pedidos que foram sussurrados ao vento, você me concedeu todos eles.

Estrela cadente que queima ao norte, lhe permito que rasgue meu peito da mesma maneira em que rasga a escuridão da noite, que brilhe em todos os cantos do meu ser e seja luz divina sobre mim, porque eu te adoraria como o santo padroeiro do meu coração, dono dos mais belos lábios, das mãos que eu mais quero segurar quando o peso de mundos caírem sobre mim.

Faça o que quiser de mim, e se não quiser fazer nada não tem problema, apenas exista ao meu lado, fique comigo.