The Gryffindor Princess ϟ Harry Potter [2]

Capítulo 41 - O Mapa Do Maroto

Lizzie sabia que o dia seguinte seria ruim, mas não imaginava que seria tão ruim.

Ela permanecera no quarto o dia inteiro, nem mesmo descera para fazer alguma refeição ou para comparecer em alguma aula. Lilá e Parvati apareceram para vê-la após as aulas, Harry e Rony haviam pedido para as mesmas convencerem Lizzie a descer para a Sala Comunal, para que assim pudessem falar com ela, o que não haviam conseguido fazer desde que viram o estado de Hermione na ala hospitalar.

Os garotos estavam muito preocupados com a amiga, mas, infelizmente, não conseguiam subir as escadas dos dormitórios femininos, um feitiço os impedia. E com a amiga no quarto, ela não podia fazer um feitiço para confundir o da escola. Além de também quererem a ajuda de Lizzie para desvendar o que Dumbledore quisera lhes dizer aquela noite com suas palavras enigmáticas, e sabiam que Lizzie seria a melhor pessoa para isso.

Mas, acabara que Lilá e Parvati apenas pioraram a situação, lhe contando o que ainda não sabia, o que fizera com que a Stark expulsasse as duas do seu dormitório.

Além do ataque a Hermione, Hagrid havia sido levado pelo Ministério e Dumbledore havia sido afastado do cargo de diretor.

Para Lizzie, não tinha como piorar.

Mas logo percebeu que estava enganada.

Agora, enquanto todos estavam voltando do jantar do Salão Principal, Lizzie se encontrava em frente a uma tela em branco, que estava apoiada em um cavalete.

E o que nunca tivera acontecido com ela antes, estava acontecendo.

Não conseguia sentir inspiração para pintar nada.

Passara uma hora, parada, em frente a tela branca, em pé.

A arte sempre fora sua válvula de escape dos problemas, uma forma de tentar se sentir melhor. Parecia que seu corpo funcionava sem parar, e, muitas vezes, suas emoções eram muito sufocantes. E abraçar sua paixão pela arte, costumava ser a melhor forma que encontrara de se sentir em paz.

A pintura lhe dava uma sensação de controle reconfortante.

Cada decisão era sua.

Quando se sentia perdida ou sem conseguir entender completamente o que estava sentindo, ou até mesmo o que deveria fazer. Ela pintava. E as respostas vinham. Assim como a sua paz.

Porém agora, pela primeira vez na sua vida, ela teria que lidar com o que estava sentindo sem um pincel ou um pedaço de carvão na mão.

E ela sabia qual era o maior motivo por trás disso.

O quarto.

Aquele lugar lhe trazia muitas lembranças de Hermione, e era o maior lembrete que a pessoa que se tornara um dos seus maiores apoios em Hogwarts, estava deitada em uma cama na ala hospitalar, petrificada.