Antes de começar quero dizer que escolhi a música da Raquel. Adicionem na playlist, é maravilhosa.

🔥Na mídia🔥

📌 Este capítulo contém assuntos sensíveis como: Morte e violência. 📌

𝗩𝗶𝗼𝗹𝗲𝘁

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𝗩𝗶𝗼𝗹𝗲𝘁.

Firmo as mãos nas muletas usando toda força que tenho e respiro profundamente.

— Você consegue, vá com calma e se concentre só nisto. — Raquel gesticula me auxiliando e eu busco no fundo da alma coragem e garra para continuar. Ela tem me acompanhado nas fisioterapias e a evolução é bem nítida.

Quando Raquel não podia por ter que cuidar dos assuntos pessoais. Rosário ia comigo... Ela e Consuelo estão radiando felicidade pelo meu progresso.

Usando todo o esforço que tive em meses, consigo movimentar os pés comandando meu próprio corpo.

Quero gritar de tanta alegria. Consegui.

— Eu não disse que sua força era suficiente. — Raquel explode dando gritinhos animados e movimentando as mãos.

Minhas governantas também sorriem puramente.

Caso meu corpo falhe, tenho minha irmã do lado e colchonetes ao redor também, por preocupação das três. Sou como uma boneca de vidro para elas.

Continuando fazendo os exercícios, me esforçando e indo às consultas —, logo poderei andar e não precisarei me limitar a usar cadeira de rodas.

Não poderia estar mais feliz.

Queria conter à Lucien o quanto progredi mas estamos afastados desde aquele dia. Mesmo com nossa conversa do dia anterior.

Este corredor mais parece as nuvens me carregando feito uma carruagem dos sonhos. Estou lá em cima no alto da montanha-russa.

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Horas depois.

Estou querendo ir no banheiro e nada de Consuelo ou Rosário aparecerem, acho que vou ter que ir sozinha, não é problema —, não mais... De todo jeito quero saber onde estão, se estivessem em casa já teriam vindo provavelmente. Ou talvez estejam no jardim.

Sigo para o jardim onde o entardecer já chegou e procuro pela senhora entre os arbustos e canteiros de flores como rosas e violetas.

— CONSUELO. — Chamo novamente e nada de obter respostas. Estou começando a ficar preocupada.

— Pelos céus, cadê você? — Afio o olhar buscando mais adentro.

Vejo a mangueira desenrolado atrás da parede que dá a volta no jardim (a parte da cozinha) e encaminho a cadeira até mais perto. Algo estranho, já que Consul é super organizada.

Ao chegar onde fica a torneira, não consigo evitar ficar paralisada.

Consuelo está deitada no chão com a cabeça em cima do próprio braço.

— Consuelo, Consuelo por favor fala comigo... Acorda. — Cutuco levemente seu corpo e nada dela esboçar reação, tento novamente e seu corpo acaba virando de barriga para cima com meu toque, revelando uma seringa espetada sob sua pele exatamente no pescoço.

Solto um grito absurdamente alto automaticamente.

O pânico cega tudo.

Ela está...

— Morta, não, não, não. — Esfrego os olhos forçando-os, deve ser um pesadelo ou alucinação.

Inclino o corpo mais para baixo e checo sua respiração do outro lado não contendo uma seringa injetada no pescoço... Não respira.

Está morta.

Quem fez isto? Por quê fariam? O quê houve?

Sinto alguém se aproximar e desabo entregando tudo na enxurrada de choro.

— VIOLET, POR QUÊ GRITOU? — Rosário vem correndo com dificuldade até mim por estar usando saltos, vestimenta rotineiro do seu "uniforme".

Não consigo falar, não consigo me mexer um sequer fio.

Rosário grita em espanto profundo ao ver a cena também. Quase caindo para trás na grama.

Estou com falta de ar, tudo está girando diante da minha pupila e não consigo mover um músculo, meu corpo todo treme.

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