4 - Quatro

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Pela insistência da aluna o professor entrou no carro com ela e seu pai, Jeon dirigiu devagar respeitando as leis de trânsito e o limite de velocidade parando em todos os semáforos.

Quase fez de propósito para passar mais tempo com o loiro, mesmo sentido raiva do mesmo.

No restaurante estacionou seu carro em frente ao estabelecimento que era todo de vidro permitindo que as pessoas do lado de fora visse seu interior, mesmo sem entrar Jimin pode notar que o lugar era frequentado por pessoas de alto poder aquisitivo.

Juntos desceram do carro, o moreno entregou sua chave ao manobrista e logo na entrada no restaurante foram recepcionados pelo cumim.

— Senhor Jeon quanto tempo, não veio uma vez aqui essa semana. — Reverenciou o homem. — A mesa de sempre? — Perguntou fazendo o loiro entender que o moreno era cliente assíduo do lugar.

— Boa noite, hoje quero a sala reservada por gentileza Macus. — Disse. — Como vai à família?

O cumim pediu que os seguissem, caminhando pelo restaurante Jimin observou todos os detalhes do lugar, as mesas de madeira escura acompanhadas pelas cadeiras produzidas do mesmo material, porém estofadas com camurça tinham a cor roxa, um enorme lustre de cristal enfeitava o centro do salão e uma das paredes do estabelecimento era revestida de plantas, havia também um senhor tocando um elegante piano de calda.

Todo aquele ambiente deixou o professor deslumbrado ele não nasceu rico, sua condição não permitia que ele frequentasse lugares como aquele.

Logo após atravessar o salão eles entraram em uma porta, estilo celeiro e desceram uma escada chegando a um corredor frio, deram mais alguns passos e entraram na adega o que justificava a queda de temperatura, o cômodo possuía uma enorme mesa essa com vários lugares postos.

O reservado tinha certo charme, o garçom do local gentilmente puxou a cadeira para poderem se sentarem, em seguida anotou algo que Jeon pediu retirando-se junto do cumim.

— Gostou do lugar professor Park, é do seu agrado? — O tom formal, na verdade, soava bem sínico.

— O mais bonito que frequentei, não que tenha algum para compara-lo. — Foi verdadeiro. — Também não sou exigente com lugares, senhor Jeon, somente com pessoas. — Piscou.

— E que lugares você costuma frequentar? — Sorriu sugestivo. — A boate, por exemplo. — Passou a língua sobre os lábios.

— Não que eu te deva satisfações, estou em Seul há três meses e a boate foi o primeiro lugar onde fui. — Foram interrompidos pelos outros que chegaram.

— Ouvi boate? — Perguntou Taehyung. — Gostou de lá Jimin?

— Sim, apenas comentava com o senhor Jeon que me mudei para cá tem três meses e lá foi o primeiro lugar que fui, porém, não pretendo nunca mais voltar lá. — Seu tom de voz debochado faz os meninos rirem. — Não gosto de lugares mal frequentados. — Sorriu acusando o chefe da máfia.

— Não diga que não gostou do lugar. — Jin foi o mais dramático possível. — O dono ficaria extremamente ofendido considerando o ego ENORME que ele tem. — Todos gargalharam

— Oh! Não, o lugar é incrível a música também o problema é só os tarados que frequentam o estabelecimento. — Piscou para o amigo que riu com a mão na boca. — Reforçando a segurança barrando a entrada desses maníacos por mim, está ótimo.

O sommelier apareceu com uma garrafa de vinho em mãos começou servir a bebida alcoólica enquanto o garçom enchia o copo de Rosé com suco de morango o preferido da menina, anotando os pedidos se retirando em seguida.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETWhere stories live. Discover now