21 | Cartela de paracetamol.

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Victor: me desculpe, nós não nos conhecemos? 

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Victor: me desculpe, nós não nos conhecemos? 

Ele parecia confuso, o mesmo apertou os lábios em uma linha reta e fez uma expressão tentando se lembrar da garota mas suspirou quando não conseguiu lembrar. 

Bia: ficamos a 3 meses atrás. - ela diz em um tom de decepcionada. - você falou que iria me ligar é  nem ligou. 

Victor: tem certeza que fui eu? porque eu tenho um amigo que é muito parecido comigo, e as pessoas falam até que parecemos gêmeos. Talvez foi com ele que você ficou não comigo. 

Bia: talvez...  - ela semicerrou os olhos mas depois abriu um sorriso mostrando os dentes amarelos. 

O Victor se sentou do meu lado e passou o seu ombro. 

Babi; eu sei que você conhece ela. - digo baixinho virando o meu rosto para o encarar.

Os nossos rostos estavam muito perto um do outro, fito os seus olhos que por algum motivo o mesmo estava fitando os meus. Engoli o seco e mordo os lábios. 

Se controle-se Bárbara, lembre-se da promessa que você fez pra si mesmo de nunca mais se envolver com o Victor Augusto. 

Victor; eu não a conheço. - ele se defende. 

Babi: Está sendo sincero? 

Victor: estou. - ele responde e eu ergo a minha sobrancelha. - é sério, eu não lembro dela. 

Babi: eu acho que ela acha que eu sou corna. - digo é ele faz uma expressão confusa. - você acha mesmo que ela se convenceu que ela ficou com o Arthur e não com você? 

Não deu nem tempo de o Victor responder porque o garçom chegou com os cardápios, escolhemos os nossos pratos. O do meu irmão chegou primeiro, aí depois veio o meu e do Victor e por último o da Bia. 

O almoço foi até agradável mas o que não me agradou muito foi quando o Victor falava um " A " a Bia revirava os olhos, eu quase perguntei se ela estava com problemas no olhos, porque não era possível a pessoa revirar os olhos tantas vezes em menos de 30 minutos. 

Breno; pronto, já paguei. Vamos? - ele diz para a Bia que faz sim com a cabeça. 

Bia: ah, antes quero te entregar uma coisa. - ela fala pegando a bolsa dela. - me dê um minuto. 

Babi; pra mim? - pergunto é a mesma faz sim com a cabeça. Olho para o Breno e o mesmo faz uma expressão que não sabia de nada do que ela estava falando. 

Bia: ah aqui está. - ela dá um sorriso de vitoriosa, ela retira a sua mão da bolsa tirando uma cartela de paracetamol. - pra no caso você sentir dor de cabeça. - antes de ela sair a mesma olha última vez para o Victor mas depois se retira do restaurante com o meu irmão. 

Que filha da puta. 

Babi: ainda tem dúvidas que ela não acha que eu fui corna? - pergunto e ele dá ombros. - Ela não daria essa cartela porque se preocupa comigo. 

Victor: joga isso fora linda, talvez é veneno em formato de comprimido.  

Era óbvio que eu iria jogar essa cartela fora, eu não sou louca de tomar uma coisa que uma desconhecida me deu. 

Victor: você tem alguma coisa pra fazer agora? - ele pergunta e eu apenas neguei com a cabeça - então quer ir em um lugar comigo? 

Babi; pra onde seria? 

Victor: não vou dizer, é surpresa. 

Babi; gosto de surpresas. 

Victor; eu sei disso. 

Babi: nem uma diquinha? - pergunto e o mesmo ri se levantando da cadeira. 

Saímos do restaurante e o não demorou para encontrar o carro do Victor. 

Babi;  vamos andando ou de carro? 

Victor: andando, a surpresa é  do outro lado da rua. 

Eu estava estranhando? Estava! Eu iria? É óbvio, a minha curiosidade está mandando eu ir com ele. 

Eu pensava que iria demorar para chegar na " surpresa " mas na verdade não demorou muito não. Em menos de 15 minutos já tínhamos chegado no local. 

Quando estávamos na esquina, o Victor para de nadar e me pede para fechar os olhos. 

Babi: você quer que eu faça o que? 

Victor: feche os olhos. 

Babi: pra que? 

Victor: Você confia em mim? 

Babi: você quer que eu seja sincera? 

Victor: tá, eu sei a sua resposta. Mas confie em mim só hoje, amanhã tu pode começar a desconfiar de mim de novo. 

Suspiro fundo e eu apenas assisto com a cabeça indicando que ele podia colocar as suas mãos para tampar os meus olhos. 

Fomos em passos pequenos até o tal " surpresa " e quando chegamos eu sinto ele tirando as suas mãos mas eu continuava com os olhos fechados. 

Babi: posso abrir? 

Victor: pode. 

Abro os meus olhos devagares e quando eu abro totalmente e olho para frente eu vejo um quadrado bem grande cheios de galinhas. 

Babi; por que estamos aqui? - pergunto confusa. 

Victor: Eu ouvi um garoto comentando lá no colégio que o tio desse garoto tinha feito não sei o que lá com galinhas aí eu obviamente fiquei muito curioso e vim saber mais. Então eu invoquei o meu lado curioso é  eu fiquei sabendo que se você pegar uma galinha, você ganha 300 reais!

Babi: Victor, você é rico, esses 300 reais não vão fazer nem cosquinha na sua carteira. 

Victor; mas é bom ganhar dinheiro e ainda melhor você ganhar dinheiro de um jeito que você se diverte. 

Babi: Você já pensou em fazer terapia com a sua mãe? 

Victor; do modo que você está falando, parece que isso é  uma coisa absurda. 

Babi: e não é? - pergunto cruzando os meus braços ele negou com a cabeça. 

Victor: não é possível que só eu ache legal essas coisas. 

Babi: Com certeza o Arthur também acha isso legal, vocês dois não batem muito bem na cabeça. 

Victor: vem, vamos! 

Eu vou me arrepender tanto disso depois, mas eu disse: 

Babi: vamos. 

●●●
Continua...

Quem quer ver o Victor Augusto e Bárbara Passos correndo atrás de galinhas 🙋🏻‍♀️🙋🏻‍♀️🙋🏻‍♀️🙋🏻‍♀️Eu quero, vai ser incrível KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Se uma pessoa me desse uma cartela de paracetamol, eu iria dar na cara da pessoa KKKKKKKKKKKKKK brincaidera, eu sou contra violência.

Comente e deixe a sua estrelinha 🤍

Bye bye, até o próximo capítulo...

𝙌𝙐𝙀𝙍𝙄𝘿𝙊 𝘿𝙄𝘼𝙍𝙄𝙊, 𝑏𝑎𝑏𝑖𝑐𝑡𝑜𝑟 ✓Where stories live. Discover now