Lembranças

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Eren

Almas gêmeas, destinados a ficarem juntos, aonde veem a verdadeira essência dentro de seus parceiros, um relacionamento de total coração e alma, não há o desejo de julga o outro. Um amor, aonde existe proteção, acolhimento, respeito, confiança, aceitação e lealdade.


Normalmente é o que se espera de um relacionamento de almas gêmeas, mas infelizmente, nem sempre as pessoas ouvem ou aceitem o que seus lobos interiores querem, e isso pode acabar sendo muito prejudicial para a pessoa em si, como também afeta o seu parceiro destinado, deixando ambos com sentimento de perca ou a sensação de "algo faltando". Ou simplesmente o destino resolver ser impiedoso, cruel e torturante, fazendo suas almas se juntarem, para que no final, nenhum dos dois possam "envelhecer juntos".

Eu acredito em destinados, principalmente por saber que minha mãe e meu pai eram almas gêmeas, e saber que eu sou fruto desse amor, me deixa extremamente feliz, pois eu pude participar de um amor raro, um amor a qual infelizmente está perdido pelo o mundo.

Eu lembro pouco da minha infância, mas tenho certas lembranças com minha família, que eu guardarei até meu último suspiro, eram momentos doces, únicos e especiais, eu faria de tudo para vive-los e senti-los novamente, mas infelizmente não posso, agora são apenas memorias passadas, as quais nunca irão retornar.

Eu desde de pequeno 'quando comecei aos poucos me entender por gente' sonhei em conhecer meu destinado, principalmente por causa dos meus pais, mas aos poucos eu via a maldade, com a pré-adolescência indo embora e adolescência chegando, fui aos poucos entendendo o mundo – principalmente quando eu via alfas assobiando, falando ou fazendo gestos, os quais eu me sentia totalmente afetado, ficando com medo, e me sentindo vulnerável – então meus pais aos poucos foram me explicando e mostrando a realidade, como alfas poderiam ser letais para ômegas e betas (que não saiam ilesos, pois sofriam com comando de voz e se afetavam um pouco com os feromônios).

Desde do incidente com o "ex- ficante" da minha mãe, eu tenho ranço de alfas.

Dona Carla apenas passou um cio com ele, e de vez em quando saiam juntos – ela sempre deixava os seus sentimentos bem claros, e que para ela, são apenas amigos, e de início ele parecia estar bem com isso – mas aos poucos isso foi mudando, e minha mãe preferiu se afasta, mas já era tarde, ele começou criar sentimentos por ela e minha mãe nada boba percebeu e como não queria machuca-lo criando um relacionamento aonde com certeza não era reciproco por parte dela, resolveu corta a relação de 'ficantes' com ele, e caso ele quisesse se afastar totalmente, ela entenderia, mas ele simplesmente surtou e como sabemos, veio atras dela.

Desde então, ela apenas passa o cio sozinha, prefere lidar com a dor, do que ter um alfa qualquer apenas para satisfaze-la ou deixa um amigo ajuda e resulta em sentimentos, os quais no momento ela não está pronta para lidar.

Eu tive meu primeiro cio com quinze anos, e 'poura, o coisa que doí, credo', passei ele com um amigo, Marcos, um beta. De início eu iria passa o cio sozinho, lembro que uma semana antes do meu cio despertar, meus feromônios estavam aos poucos mudando, avisando que eu entraria em acasalamento, e isso estava despertando e atiçando os alfas da minha escola, rua e 'qualquer lugar que eu passava, faltavam literalmente me comer'.

Lembro dos meus amigos me ajudando a lidar com os alfas, nenhum alfa – fora Reiner, Jean e Annie – podiam ficar perto de mim.

Meu cio chegou no meio da semana e de início "eu estava até lidando bem", mas depois só foi desastre, a dor estava aumentando cada minuto que se passava, e em poucos minutos eu estava com febre e quase desmaiando, e por mais que meus amigos e meus pais aviam me avisado que passa o cio sozinho pela a primeira vez seria horrível e agoniante, eu como, um teimoso, preferir 'passa sozinho'.

Meu Ômega LúpusHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin