cap 3

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Nathalia Prado

Nathalia: Nanda vai dar merda, não vai cara... - ela negou com a cabeça - e se o pai ou a mãe acordarem no meio da noite?

Fernanda: Faz isso por mim, por favor, eu preciso ir - implorou terminando as coisas dela.

Nathalia: Eu não sei qual é essa sua obsessão por baile, mas ok! Eu dou qualquer desculpa - falei me dando por vencida - mas agora me fala o que tem nesse tal baile?

Fernanda: Eu sei que você tem um certo medo de pessoas do envolvimento mas... - antes de ela terminar eu a interrompo.

Nathalia: Não vai me falar que vai ficar com um dos vapores que ficam vendendo drogas desse morro - ela assente de cabeça baixa - Nanda você sabe que eu não vou te julgar, mas presta muito atenção, se não quiser algo que ele quer, grita, faz os caralha quatro!

Eu não tenho nenhum preconceito, mas pelo que eu já ouvi, eles não são muito bom quando gostam de uma pessoa, falar que nem o povo "quando eles botam no nome, já era!"

Fernanda: Eiii calma Naty, eu vou mas vou voltar cedo - assinto - la pras 3:30 eu tô de volta - olho pra ela assustada - nem vem, eu ainda só vou voltar essa hora por que eu sei que a mãe levanta às quatro - fala indo ao banheiro.

Eu não sei o que ela tem nessa cabeça, ir ao baile já é mó porre por conta dos meus pais, e ainda vai ficar com um desses envolvidos.

Minha família não é muito grande não, somo em quatro pessoa, minha mãe é a maior submissa do meu pai, trabalha que nem condenada de diarista pra fora do morro e ainda tem que ficar fazendo as coisas dentro de casa.

E ele? Maior pau mandado do pastor, nem pra ser aqueles pastor bom, o bicho é ruim e fica colocando coisa na cabeça do meu pai, preconceito é o que não falar nesse rolo, principalmente porque ele sofreu e acha que as pessoas tem que sofrer também.

De filhos eles só tem eu e minha irmã, nós somos muito apagadas, não nos largamos por nada, apesar de sermos diferentes.

Fernanda é solta, aquela ali não nasceu pra ficar presa, de jeito nenhum, apesar dos nossos pais obrigarem ela ir a igreja, ela segue a crença dela, umbanda, meus pais nem sonham, apesar dela não poder participar da gira, eu dou o maior apoio, eu ajudo ela nas escapadas, pra ir ao terreiro.

Fiquei deitada, em meio dos meus pensamentos, e me desperto com minha irmã já pronta me chamando, menina estava linda, isso eu não posso negar.

Fernanda: Ta dormindo ai doida? - nego com a cabeça - eu estou indo, e obrigado por me ajudar.

Nathália: Tá! Tá! Agora vai logo da essa buceta murcha e por favor não me traga sobrinhos! Já tenho dor de cabeça demais.

Fernanda: Ta maluca!? Bate três vezes na madeira - fala batendo três vezes na madeira enquanto eu fico rindo da cara dela - ri não.

Nathalia: Pois é... Então não esquece isso aqui - falo pegando a camisinha escondida debaixo da minha cama e jogando nela.

Fernanda: Não é que a "santinha" da família é prevenida gente! - Fala rindo e eu acompanhei ela.

Nathalia: Irmã mas velha né meu bem!? Sempre prevenida - falei fazendo ela revirar os olhos - agora espera aqui, vou ver se eles estão dormindo.

Saio do quarto e vou para porta do quarto dele, quando chego apenas encosto o ouvido, e escuto o barulhos da cama com gemidos baixinhos.

Faço uma cara de nojo e volto para o quarto correndo, assim que chego, não vejo minha irmã em lugar nenhum.

Filha da mãe, já foi, e nem me esperou, deito na cama xingando minha irmã mentalmente.

Não tem nada pra fazer, eu fiquei mechendo no meu celular, até eu sentir uma vontade de fazer um agrado a mim mesmo.

Deixei meu celular de lado e passei a mão em meu corpo, quase nu, por estar com um pijama fino e curto, comecei a sentir um imenso calor com tesão.

Me estiquei pra pegar escondido um vibrador pequeno que eu tinha.

Pressionei ele devagar na minha intimidade e me segurei para não gritar.

Comecei a sentir meu corpo se tremer e senti calor, junto com suor, fechei as penas rapidamente, mas continuei com o vibrador no mesmo lugar, até gozar e relaxar o meu corpo.

Me limpei e  guardei o vibrador em um lugar que nem minha Irmã sabe e meus olhos começou a pesar, mas eu queria ficar acordada para ajudar a minha irmã.

Mas não durou muito, botei meu celular pra carregar vendo que já são duas horas, e escuto passos no corredor, e eu ja começo a pensar em várias desculpas, mas depois de 10 minutos a pessoa volta para o quarto, sinto um alívio e logo adormeço.

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FEITICEIRA (Romance safico)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora