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Estou sonhando, ou meu chefe arrogante acabou de bater em um homem por minha causa? Só tem um problema... Que direito ele tem sobre mim?! Nenhum! Somos apenas chefe e funcionaria que se beijam, eu não tenho o direito de arrancar os olhos das mulheres que dá em cima dele na minha frente.

Por mais que que eu deseje fazer isso, eu não posso, porque simplesmente não temos nada. O mesmo acontece com ele. Não tem que se intrometer em minha vida pessoal, como eu não faço com a dele.

— Você está louco Ruggero?! — Pergunto muito irritada.

Ele me encara sério. Não deixo me abalar pelo seu olhar assassino. Porque quem está louca da vida sou eu, adoraria esfregar a cara dele no chão nesse momento.

— Ele iria te beijar. — Diz. — Você iria deixar.

— E o que você tem a ver com isso droga? — Pergunto furiosa. — Sou uma mulher livre, posso beijar quem eu bem entender.

Olho para Michael ele está cuspindo sangue no chão. Corro para seu lado para tentar ajudar.

— Voce esta bem? — O olho apreensiva.

— Já levei murros mais forte de minha filha. — Sorri de lado.

Escuto Ruggero andando para o nosso lado, então digo:

— Vai embora Ruggero. — Entro na frente dos dois. Ele me olha surpreso, mas não sai do lugar.

— Só saio daqui com você comigo. — Resmunga.

O vontade de dar uns murros na cara desse homem teimoso. Algumas pessoas passam na rua, e ficam nos olhando, então começo a falar um pouco mais baixo.

— Ou você sobe, ou entro nesse carro com Michael, e você só me verá amanhã. — Ameaço.

— Você não faria isso. — Ruggero  sorri com desdém.

— Experimenta para ver. — Respondo também com desdém.

Vejo que ele está em uma guerra interna, não sabendo se acredita em mim ou não. Depois de tanto me encarar, acaba me dando as costas, e entrando no hotel pisando duro.

— Esquentadinho seu chefe em? — Pergunta Michael sorrindo com malícia.

— Já me acostumei. — Suspiro alto.

— Vocês tem alguma coisa?.

— Sim. Não! Pra falar a verdade, eu não tenho a mínima ideia, do que acontece entre nós. — Sorrio triste.

— Você gosta dele. — Afirma Michael.

— Infelizmente acho que sim. — Ficamos em silêncio por um período de tempo.

— Acho que é melhor eu ir para casa. — Diz Michael, pondo fim ao silêncio desconfortável.

— Eu amei te conhecer. A noite foi quase perfeita. — Digo pegando em suas mãos.

Dou um beijo demorado em sua bochecha, me despeço dele e me viro para entrar no hotel. Michael me puxa de repente para junto de seu corpo, me olha nos olhos e me beija.

Teria tudo para ser um beijo perfeito, se eu não estivesse sentindo que estou beijando alguém da minha família. Foi algo frio, sem vida, não senti as mesmas sensações de quando estou nos braços de Ruggero. E por que estou pensando nele, enquanto estou beijando outro? Devo estar louca.

— Isso foi estranho. — Diz Michael interrompendo o beijo.

— Foi muito estranho. — Gargalho alto. — Amigos? — Pergunta me estendendo a mão direita.

"Uma Babá Irresistível"Onde histórias criam vida. Descubra agora