𝐞𝐢𝐠𝐡𝐭: hello, Fred.

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» PAYTON MOORMEIER «

Minha mente estava em um abismo sem fim. Tudo voltava para o passado e para ela. Como é possível pensar tanto em alguém? Como uma pessoa pode fazer isso com nossa cabeça? Por que dói? Por que estou lembrando do dia da verdade? Por que estou lembrando da despedida? Por que estou lembrando da dor que Hazel Willow causou quando foi embora? Eu não entendo, eu estava aprendendo a ficar sem ela. Estava aceitando que eu acabei com a melhor coisa que já aconteceu em toda a minha vida.

Mas o universo gosta de pregar várias peças com a gente. Ele adora. Como uma fênix, Hazel ressurgiu das cinzas e eu enlouqueci. Naquele dia que eu a olhei, a nossa história toda passou como um filme na minha cabeça. Desde do dia que sua mãe me pagou um sorvete de chocolate até o nosso adeus. Tudo isso veio em fração de segundos cada vez que a olhava. Eu queria ter coragem para mudar isso e enfrentar o que estava por vir.

Então, eu dei o meu primeiro passo. Não foi tão difícil ficar do lado dela, Hazel não notou quem era o tal Fred por estar tão bêbada. E isso não foi tão ruim assim.

Não como eu imaginei que seria.

─ No que está pensando? ─ Cierra se jogou ao meu lado na minha cama.

─ Nada, e você? ─ perguntei, desviando meu olhar da televisão para ela.

─ Eu estou pensando que deveríamos estar fazendo algo interessante.

A garota sorriu maliciosa em minha direção enquanto se sentava sobre minha barriga. Suas duas mãos apoiadas em meu peitoral com uma pitada de safadeza no ar. Eu sabia muito bem o que Cierra estava querendo naquele momento.

─ O que está querendo fazer? ─ perguntei com um sorriso de canto enquanto encaixava minha mão em seu pescoço.

─ Sexo, Payton. Eu quero fazer sexo.

Dito isso a mesma avançou contra minha boca com precisão. Suas mãos apertavam fortemente meu cabelo enquanto as minhas desciam para sua cintura. Coloquei força e virei Cierra a deixando deitada embaixo de mim. Nossas bocas não se desgrudavam e estava começando a ficar bom quando a garota tirou minha camisa rapidamente. Suas unhas arranhavam minhas costas sem um pingo de piedade, me fazendo arrepiar.

Nos separei e tirei sua blusa, a deixando apenas de sutiã. Em seguida, fiz o mesmo com seu short e quando vi nós dois já estávamos nus por inteiro.

─ Eu te amo, Payton Moormeier.

''Eu te amo, Payton Moormeier.''

Hazel Willow me falou isso na nossa primeira vez, olhando diretamente no fundo dos meus olhos enquanto eu apenas conseguia ficar hipnotizado por ela. Droga, tira ela da cabeça!

Como se fosse um sinal, meu celular tocou e logo me levantei indo até a mesa onde ele estava.

─ Quem é? ─ Cierra perguntou.

─ Ah, minha mãe. Acho que é algo importante. ─ falei antes de entender a ligação. ─ Oi mãe!

─ Oi mãe? Tá me estranhando, garoto? ─ a fala indignada de Jackson me fez segurar o riso.

─ Pode falar logo o que a senhora quer? Estou ocupado. ─ respondi o mesmo enquanto começava a vestir minhas roupas novamente.

𝐆𝐄𝐍𝐈𝐔𝐒²  ⟫ PAYTON MOORMEIER (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora