Desculpa, Izuna!

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Itachi voltou a me ajudar a lavar as roupas. Mas passava a maior parte do tempo olhando pra mim além de esfregar as roupas. Ele enfiava sua mão em meu cabelo fazendo rápidos cafunes. Fazia apenas para me provocar. Ele sabia que eu arrepiava só de sentir seu toque. Ele só parou suas carícias quando Madara foi até a lavanderia.

Madara- Itachi?

Itachi- O que foi? -- Itachi perguntou desanimado.

Madara- Preciso que faça um serviço pra mim! -- Ele olhou pra Itachi de cima a baixo, sorrindo por ele estar me ajudando. -- Se não estiver muito ocupado, é claro... -- Debochou.

Itachi- Você é um pé no saco! -- Ele jogou a roupa que estava segurando de volta na água e acompanhou Madara até fora da lavanderia.

Shukaku- Esse homem só atrapalha sua vida, em, S/n!

S/n- E você só aparece pra narrar a minha infelicidade, né? Seu gauxinim nojento!

Shukaku- Já disse pra você que não gosto que me chamem de Guaxinim!

S/n- Você diz isso como se conversasse com muitas pessoas...

Shukaku- Se você me deixasse passear, poderia socializar mais!

S/n- Isso não vai rolar! Agora o que você quer? Sei que não apareceu atoa.

Shukaku- Bom, você esta me tratando muito mal hoje... vou falar mesmo assim. Queria me divertir um pouco, então quero te pedir uma coisa.

S/n- O que você quer dessa vez?

Shukaku- Você poderia manchar uma roupa do Madara. Uma camisa ou uma cueca... fazer um desenho, um coração. alguma coisa do tipo.

S/n- Eu não acredito nisso. -- Dei uma boa risada. -- Até que não seria uma má ideia... Mas ele poderia me matar...

Shukaku- Não seja imbecil! Só se vive uma vez! -- Ele gargalhou alto.

S/n- Você sempre me põe no mau caminho!

Shukaku- E você gosta disso!

Eu não pude resistir a proposta do Shukaku. Fui até um armário na despensa da casa e peguei um corante vermelho(Era imprecionante como havia de tudo naquela casa). Fui até a lavanderia e peguei uma cueca preta das roupas sujas do Madara. Usei um palito para desenhar com o corante um coração e uma florzinha em sua cueca. Esperei um tempo para o corante ficar bem firme, e lavei sua cueca deixando-a cheirosinha.

Shukaku- Eu tenho muito orgulho de você, sabia?! -- Ele riu em alto e bom tom.

S/n- Você só está dizendo isso, porque serei eu a arcar com as consequências... -- Eu disse rindo, mas já estava um pouco arrependida. Madara iria me matar!

...

Terminei de lavar as roupas e decidi ir relaxar. Eu merecia. Peguei um pote de lamen e esquentei para comer. Fui até a sala e me deitei descansando. Estava tudo bem, até que Izuna apareceu. Ele entrou pela porta e passou direto por mim, subindo as escadas.

Shukaku- Eii!

S/n- O que foi dessa vez? Não vai me incentivar a fazer besteira, não é?

Shukaku- Na verdade, quero te dar um conselho.

S/n- Os seu conselhos não são muito bons... mas pode dizer.

Shukaku- Meus conselhos são os melhores! -- Ele tossiu. -- Acho que você deveria pedir desculpas para Izuna.

S/n- O que? Por que eu faria isso? Ele foi um escroto, sem educação!

Shukaku- Eu sei. Eu também achei ele um cuzão! Mas você sabe que ele é irmão do Madara, que é um dos mandantes aqui. Se ele decidir contar pro Madara o que aconteceu ele pode te mandar embora. E bom... seu irmão precisa que você fiquei aqui!

S/n- Ele não disse nada até agora. Por que ele falaria depois?

Shukaku- Por sentir raiva de vocês. Por ter que olhar para a cara dos dois todos os dias. Eu falo por mim, se fosse eu no lugar daquele garoto, vocês dois estariam ferrados! E ele só não disse nada, porque está envergonhado. Pode apostar!

S/n- Assim você me deixa em uma saia justa...

Shukaku- Pense bem!

Eu mal tive tempo de pensar e Izuna apareceu novamente. Ele desceu as escadas e foi em direção a cozinha. Se eu tinha que falar com ele, tinha tinha ser logo. Para pelo ao menos parecer que eu estava sentida com toda aquela situação.

Me levantei do sofá colocando o pote de lamen, que eu ainda não tinha terminado de comer, em cima de uma mesinha, e fui até a cozinha.

Eu não queria mesmo pedir desculpas para ele, mas se tinha algo que eu amava nesse mundo era o meu irmão. Eu só estava ali por causa dele. Então, eu faria de tudo para permanecer lá. Para que ele pudesse ter uma vida melhor.

Entrei na cozinha cabisbaixa. Izuna estava sentando na mesa, comendo algo. Eu me sentei a sua frente. Ele me deu uma rápida olha, mas logo voltou sua atenção para seu prato. Pareceu não dar muita importância a minha presença.

S/n- Olha... eu sei que você deve estar bravo comigo. E tem toda razão para estar. -- Ele continuou olhando para o prato. --  Mas quero que saiba que eu sinto muito pelo o que aconteceu. De verdade...

Izuna- O que você quer, em? -- Ele me encarou.

S/n- Eu só queria que você soubesse que eu não queria que Obito tivesse te batido por minha causa. Eu não queria ter causado todo esse proble...

Izuna- Você acha mesmo que ele ficou bravo por sua causa?

S/n- O que? -- Perguntei sem entender o que Izuna queria dizer com aquilo. Era óbvio que tinha sido por minha causa...

Izuna- Você é tão inocente, S/n! Obito não deu a menor importância por eu ter te chamado de baixa! -- Franzi o cenho sem entender. -- Ele só ficou bravo daquele jeito, porquê toquei na ferida dele.

S/n- Como assim, ferida?

Izuna- Ele só ficou putinho, porque eu falei da Rin.

S/n- Quem é Rin?

Izuna- Ele não te contou? -- Izuna riu. -- Se não tivesse falado dela, ele teria rido de você comigo! E fique tranquila, S/n, não vou fazer nada para te prejudicar. Afinal, tenho pena de você!





Esse foi o capítulo, genteee. Espero que tenham gostado!!! Até o próximo e obrigada pelos 3k🥺🥺🥰

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