Despertei com o cantar dos pássaros na janela. Depois de ter chovido a noite inteira, o sol deu as caras, apesar de ainda estar frio. Estava enrolada no cobertor que exalava um cheiro familiar, o cheiro de Madara... por alguns instantes eu havia me esquecido do que acontecerá na noite anterior e um sorriso se esboçou em meu rosto ao me lembrar.
Olhei para o lado em busca de Madara, mas ele já havia levantando. Estava tentando criar coragem para me levantar também, mas o calor do cobertor e seu cheiro só me prendiam a ele. Sentei-me na cama e passei a imaginar se, depois daquela noite, eu iria ter coragem de frequentar a cama de Madara todas as noites. Se não teria mais vergonha de vir para o quarto dormir. Pensava enquanto sorria, mas meu pensamento foi cortado quando alguém bateu na porta. Era Madara, carregando uma bandeja com uma xícara e algumas torradas em cima.
S/n- Não precisa bater na porta -- disse a ele --, é seu quarto.
Madara- Você poderia estar -- ele me olhou de cima a baixo, depois, pos a bandeja que carregava em cima do criado ao lado cama -- nua.
S/n- Não tem nada aqui que você já não tenha visto -- afirmei, franca.
Madara- Aqui -- ele pegou a xícara e estendeu a mão, levando-a até mim. -- Beba isso.
S/n- O que é? -- Perguntei encarando o conteúdo da xícara.
Madara- Chá. -- Olhei para ele com os olhos cemicerrados. -- Contraceptivo -- ele acressentou. -- Não estou pronto pra ser pai. Ainda não.
S/n- Ah. É isso. -- Bebiriquei o chá e não pude deixar de fazer uma careta ao sentir seu gosto amargo. -- O sabor não é dos melhores.
Madara- Tudo tem seu preço -- sibilou Madara.
S/n- Aquelas torradas -- encarei a bandeja -- são pra mim?
Madara- Não podia apenas te trazer esse chá horroroso -- ele disse, com a cabeça baixa.
S/n- Obrigada -- falei, baixinho.
Madara- Bom, estou indo, tenho assuntos a resolver. -- Madara caminhou até a porta, mas parou entre ela. -- Termine de beber o chá. E... sai dessa cama.
Terminei de tomar aquele chá de gosto horroroso e ataquei as torradas que Madara trouxera. Me alonguei ali mesmo na cama e desci para a cozinha, para levar a bandeja. Depositei tudo na pia, iria lavar mais tarde. Sai da cozinha indo de volta para o quarto. Eu não iria ficar lá, mas iria arrumar a cama. Era o mínimo que poderia fazer.
Andando pela casa, indo até meu destino, me esbarrei com Shisui na sala, que, conhecidentemente, procurava por mim.
Shisui- S/n! -- Ele agarrou meus braços. -- Estava mesmo procurando por você.
S/n- O que foi? Por que toda essa alegria?
Shisui- Não está ocupada agora, está?
S/n- Não. Por que? -- Indaguei cemicerrando os olhos, desconfiada.
Shisui- Porquê tenho planos pra nós está manhã. -- Shisui segurou em meu punho e passou a me puxar -- vem.
Me levando pela casa, Shisui me arrastou para o corredor dos quartos, e nos dirigiu até o seu aposento. Que, ao entrar, levei um susto ao ver Itachi deitado sob sua cama. Ele olhava para o teto distraído, como se estivesse ali nos esperando ao um bom tempo.
Assim que notou nossa presença, Itachi se sentou na beirada da cama e, com um sorriso ladino, ele olhou para Shisui e para mim.
Shisui- Estava pensando que vocês dois poderiam se acertar, e nós... bom, nós poderíamos nos divertir.
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Entre Hokages e Uchihas +18
FanfictionEm um mundo onde as pessoas buscam por poder e lutam a todo tempo, existe uma grande organização criminosa chamada Akatsuki, formada pelo clã Uchiha, eles fazem de tudo por dinheiro e tem como principais inimigos o atual e antigos Hokages de Konoha...