𝐈𝐈𝐈

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      Uma semanas se passaram e nada de importante estava acontecendo. Não tinha nem amistosos com outras equipes ou jogos de verdade, mas hoje recebemos a informação que finalmente teríamos um jogo amistoso.

— Amistoso amanhã?! Até que enfim — eu disse empolgada quase dando pulinhos de alegria enquanto meu pai contava detalhes para todos.

— É só um amistoso — disse Tsukishima virando o olhar para mim.

— Com o Nekoma! Será que o Kenma está empolhado — perguntou Hinata também dando pulinhos de alegria. Ele vira o olhar para Kageyama que encara ele serio como Tsukishima me encara.

— Kenma?

— O levantador do Nekoma. Hinata viu ele uma vez e já viraram melhores amigos.

— Vamos pelo menos fazer isso valer a pena, é serio — eu disse sorrindo. — Batalha no lixão. Ah — eu disse dando um suspiro empolgada. — Isso me parece tão emocionante — eu disse sorrindo olhando para eles.

— Você sabe sobre a batalha? — perguntou Sugawara virando o olhar para mim com calma.

— Sim, é claro. Sorte minha o nosso coach, meu pai, não parava de falar isso durante um minuto sequer. Na verdade eu acho que ele e meu vô me ensinaram a jogar vôlei só por isso.

Eu ri e eles riem comigo. Todos já estavam tão empolgados, ainda mais com amistoso no sábado. Era tudo que precisávamos para tudo ficar melhor. A animação tomou conta de mim durante o dia inteiro, me deixando enérgica. Bem melhor do que uma xícara de café ou uma garrafa de energético.

Não consegui nem sequer dormir durante a noite, e como eu sabia que Tsukishima não dorme fiquei em chamada com ele, conversando sobre o jogo. Coisa que ele não estava nenhum pouco afim de ouvir, mas eu queria falar então ele ouvia quase mudo. Quando ele dormiu eu ainda não tinha dormido. O meu quarto já não está tão escuro, eu dou um pulo da cama deixando o meu celular de lado correndo para ir me arrumar. Eu tropeço nas coisas do meu quarto que já estava uma bagunça.

Uma semana parece muita coisa, mas ainda não consegui fazer nada, por causa dos treinos, não consegui por causa dos estudos e porque eu estava ficando cada vez mais cansada e o meu quarto ficando cada vez mais bagunçado.

Eu tomo banho e visto a minha roupa de treino, short preto e camisa branca junto com a jaqueta do time. Eu desci as escadas indo até para a cozinha vendo o meu pai que estava sentado a mesa lendo algo em seu celular enquanto bebe café.

— Bom dia — ele disse.

— Bom dia.

Eu estico a minha mão para uma xícara e ele segura minha mão me impedindo de pegar ela.

— Sem café para você. O seu hiperfoco já não te deixa dormir ou relaxar — disse meu pai afastando a xícara para o outro lado da mesa.

Pai! Qual é?! — eu choraminguei olhando para ele enquanto ele apenas ri e nega com a cabeça.

— Você já está pura energia, acesa como uma árvore de natal — ele disse e eu ri. — Bebe um suco, tem na geladeira.

Não comemos muito no café, afinal estava animada demais. Eu sei exatamente que se eu comesse eu iria passar mal porque o meu estomago iria ficar uma loucura.

Quando chegamos lá eles não pareciam ser amedrontadores como a imagem que eu tinha do Nekoma na minha mente. Eu realmente tinha mais medo dos garotos do terceiro ano do meu próprio time, por mais que eles não briguem ou faça alguma coisa comigo que vá realmente me assustar.

𝐓𝐨𝐫𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐌𝐨𝐫𝐚𝐧𝐠𝐨; Tsukishima KeiOnde histórias criam vida. Descubra agora