𝐗𝐗𝐕

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      Eu não tenho passado tanto tempo com Tsukishima ou Yamaguchi, eu estava me aproximando cada vez mais de Kanji, o que parecia provocar cada vez mais ciúmes em Tsukishima.

Ali no último horário da aula, eu estava sentada junto com Yamaguchi e Kanji, começando a separar algumas miçangas que eu tinha comprado, para fazermos chaveiros. Tsukishima se aproxima de nós três e eu apenas levo um susto me afastando olhando para ele com um sorriso bobo.

— Olha o que eu comprei — eu disse empolgada me aproximando de Tsukishima, que olhou para mim curioso. — Miçangas, vamos fazer pulseirinhas combinando?

— Você tá muito artesã — ele disse rindo, enquanto olhava as cores das miçangas.

— E se a gente fazer pulseiras da sorte, para os jogos de vocês — disse Kanji.

— Eu gostei da ideia. Quais vão ser as cores?

— O que vocês estão fazendo, estamos atrasados.

— Desculpa Tsuki.

— Podemos resolver isso depois você não acha.

— Ok, vai estudar mais tarde? E vamos para aquela lanchonete de sempre— Perguntou Kanji.

— Claro.

— Perfeito.

— Te vejo lá. Eu acho melhor eu ir indo.

— O que foi você tá estressado.

— Só estamos atrasados — ele disse e eu revirei os olhos o olhando.

— Serio vocês vão brigar agora?

— Não, eu só queria saber o porque ela tá tão perdida em tudo. O jogo é esse sábado.

— Calma ainda é quinta — disse Yamaguchi no meio de nós dois.

— E desde quando você se importa com o jogo?

— Desde que você parou de se importar?

— Eu não aguento isso — eu disse saindo de perto dele, indo me trocar para o treino.

Com o final do treino tivemos certeza, que a rivalidade é ótima para os treinos quando somos adversários. Afinal quando jogávamos brigados e separados na quadra o treino rendia tanto, era como se nos dedicássemos ao máximo.

Eu entreguei algumas miçangas para Yamaguchi, e as que eu tinha comprado para Tsukishima eu também entreguei para o garoto esverdeado.

— Eu vou treinar hoje então eu vou deixar vocês dois — disse Yamaguchi sorrindo, pegando suas coisas saindo da quadra.

— Até amanhã — eu disse sorridente, entrando no vestiário.

No momento em que eu entro para me trocar, ele apenas se encosta na porta, murmurando algo que eu não consiga ouvir.

— É você vai me deixar, então eu acho que eu vou ter que estudar sozinho, como quase a minha semana inteira — ele disse e eu apenas revirei os olhos. Enquanto vestia a minha roupa. — Seu ficante parece estar te privando dos seus amigos.

— Ele não é meu ficante. E você sabe disso, eu comecei a falar com ele tem pouco tempo — eu disse quase gritando para que ele pudesse ouvir.

— Você vai rápido com as coisas.

— Bom... pelo o que eu me lembre você que me beijou do nada. E vai me falar que isso não é ir rápido.

— E você transou comigo na mesma noite.

Eu dei uma risada sarcástica.

— Idiota. Quem partiu o seu coração hoje para você estar assim? Se é que você tem um coração não é? Isso é ciúmes?

𝐓𝐨𝐫𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐌𝐨𝐫𝐚𝐧𝐠𝐨; Tsukishima KeiOnde histórias criam vida. Descubra agora