6 meses

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- Sonserina!

-Grifinória! – grito junto a Blasie.

-Malfoy's sempre vão a sonserina Hermione- Draco pontua- achei que soubesse disso.

Reviro os olhos em sua direção acariciando a barriga. Malfoy segue minha mão com o olhar e dá um sorriso de canto.

A azaração de Pansy só adiou o inevitável. Scorpius se mostrou presente antes mesmo que o mês acabasse, exigindo todas as atenções e deixando a radio corredor ensandecida. Levando Harry e Rony a mais detenções por azarações do que podíamos contar. Além de piadas, sobre como leões não sabem ser discretos como cobras.

Lilá e outras quatro pessoas eram as provas de como cobras podiam ser astutas e silenciosas.

-Black's também não e veja Sirius! – provocou Harry – um revolucionário!

Se a seis meses me dissessem que estaria sentada entre sonserinos e grifinórios estudando pacificamente eu riria até imitar um porquinho. Mas receber cafuné de Rony enquanto Théo massageia meus pés, assistindo Harry e Draco se provocarem enquanto Gina grita com Blasie era estranhamente reconfortante.

Scorpius era um ponto de ligação.

Um pedaço meu de Harry, Gina e Rony protegeriam até o fim.

E um pedaço de Draco, que Pansy, Théo e Blás matariam por.

Longe de estereótipos mas, existem poucas coisas que sonserinos não fazem pelos seus.

- Independente de que casa será um Malfoy. Supere Potter! – olho feio para Draco vendo-o acertar Harry com um livro.

Ele sorri, nada arrependido.

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O vento gelado batia contra o meu rosto. Gina havia esquecido as janelas abertas mais um vez.

Scorpius chutava desesperadamente a horas, quase que exigindo um bolo.

-Sonserino – sorrio acariciando a barriga- sei papai estava certo Scorp? Será.

Ele chuta mais uma vez em resposta e eu me levanto a procura de um robe lamentando a falta de outro daqueles sapos de chocolates na minha mesa de cabeceira. As pequenas, simples e súbitas vontades, viraram pura necessidade após o toque de recolher, Minerva já havia liberado para que chamasse por um elfo quando precisasse de algo -seja comida ou ajuda- mas até elfos deviam dormir as quatro da manhã não?

O castelo estaria em puro silencio se não fossem os quadros conversando entre si sobre seja lá quem que tenha sido pego no armário de vassouras hoje/ontem. A verdadeira radio corredor.

- Você é definitivamente louca! – pulo de susto levando a mão direita ao peito.

Malfoy ri contido, me oferecendo ajuda e eu nego socando seu braço. Ele me olha em um questionamento mudo e eu indico com a cabeça em direção a cozinha.

-ok, vamos? – encaro o braço estendido hesitante.

- eu quero chocolate- anuncio enlaçando meu braço ao seu.

Ele ri balançando a cabeça.

Seis meses, cílios e sobrancelhas já nasceram em Scorp e eu já posso imaginar seu rostinho, exatamente igual ao de Draco e arrepios já subiam pela minha coluna junto ao sorriso que surgia só de imaginá-lo. Draco me olhava de esguelha sorrindo confuso e eu noto que a seis, confusos meses é só isso que fazemos juntos.

Um duplo twist carpado com duas piruetas.

Uma grande apresentação de circo. O circo Granger Malfoy, onde nós somos os palhaços roteirizados por Merlim.]

-Nada de doces de madrugada mocinha- bufo assistindo-o assumir o papel de papai responsável. Suas conversar com madame Pomfrey tornavam meu cardápio cada vez mais curto. O sapos surpresa ciaram absurdamente de quatro para um após a ultima consulta junto aos bolinhos de amora que foram magicamente extintos da escola.

-Malfoy- resmungo

-Merlim- ele ofega fechando os olhos com força e eu franzo o cenho inclinando a cabeça para o lado.

-Malfoy, por favor – balanço seus braços- Draco

-Que Scorpius não saiba fazer... isso- ele aponta para o meu rosto- ou estarei perdido. Um bolinho, apenas um bolinho Hermione- ele frisa me olhando.

Draco bufa enquanto eu o puxo pelo corredor, reclamando os perigos que uma queda representam.

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-Um Hermione, um. Não achei que era surda- reviro os olhos dando as costas a Draco.

-Me deixa- reclamo escondendo o bolinho para que ele não pegue- seu filho quer.

Scorpius chuta e eu deixo o bolinho cair levando as mãos de Draco em direção a barriga.

-Eu nunca agradeci- ele murmura fazendo carinho por baixo da minha blusa. Me arrepio com a sensação de seus dedos gelados com a pele quente da barriga. Draco olhava as "ondas" criadas por cada movimento de Scorpius hipnotizado sem desviar os olhos um segundo sequer, mesmo quando falava – por me deixar fazer parte.

Ele me pega de surpresa. Nós ficamos em silêncio, observando Scorp dançar dentro de mim.

Eu toco seu rosto e Draco me olha, ainda agachado em minha frente.

-Você faz parte Draco- ele segura minha mão sobre seu rosto- não podia ser diferente, somos família agora!

Ele concorda, e dá um beijo na mão que mantenho em seu rosto. Malfoy estava diferente, um diferente bom e isso me deixava feliz, confiante. Confiante de que torta, estranha e confusa Scorpius teria uma família, um lar. Draco já era um ótimo pai antes mesmo de ver seu rosto e isso fazia com que borboletas dançassem junto a Scorp na minha barriga 

-Os Granger Malfoy!


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Espero que gostem!!

Curtam e comentem bastante!! 

Nosso pedaço do céuWhere stories live. Discover now