Aurora admirava o garoto misterioso do bar. Amava como ele mexia consigo ainda de longe, se embriagava na forma que seu corpo movia-se com a música e quase perdia os sentidos apenas o admirando de longe. Aurora era apaixonada em um homens misterioso...
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Às horas passaram como uma tartaruga andando em lama. Durante a manhã consegui prestar atenção na aula, anotar e ser prestativa assim como todos os dias, mas quando pisei os pés em casa meu coração pareceu uma bomba prestes a explodir.
A única sorte que eu tinha, era ter boa parte do sábado sozinha. Jimin trabalhava em um restaurante até às 16h para bancar os 50% pagáveis da faculdade de arquitetura. O Park odiava contas com todas as suas forças, mas quando se tratava do seu futuro fazia questão de virar as noites quebrando a cabeça.
No entanto, meu objetivo maior naquele dia era: fazer pelo menos mais duas páginas do TCC e começar a planejar como eu iria até o bar aquela noite, dessa vez não para observar o rapaz misterioso e sim para tirar boas conversas com Jung Kook.
Algumas horas depois, fazendo um pouco mais do que havia planejado a respeito da faculdade, deixei os cadernos na mesinha de estudos do meu quarto, este que eu dividia com Jimin, e caminhei até a cozinha. Os pés descalços, tocavam o chão gelado sem muita preocupação, apenas com o objetivo de encontrar algo que fizesse minha fome cessar.
— Bem, vejamos... — disse para mim mesma, mordendo o canudo do suco — Vermelho não me cai muito bem, decote não, preto? Preto é o melhor, né? — coloquei o vestido sobre a cama, o tecido era um pouco grosso o que cairia bem pelo frio noturno, colava em meu corpo e era de manguinhas o que me deixava mais confortável. Larguei ele ali, voltando para sala na espera de que o tempo corresse.
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Faltar 1h para o momento é algo que eu já considero estar completamente atrasada. A questão foi que eu jurei que tiraria um cochilo de 30 minutos, mas que no final levaram 2h e de fato eu acordei com Jimin jogando meu pé para fora do sofá.
— Por que não me acordou? — perguntei seguindo os passos até o quarto.
— Acabei de chegar, estava em um encontro! — respondeu em um meio grito.
— Encontro? Com quem?! — joguei outro berro do quarto.
— Te conto quando você chegar, se bem que se quiser dormir na casa do pãozinho pode dormir te busco amanhã!
— Vai trazer alguém aqui?
— Depende, se você for dormir fora — neguei com a cabeça, mesmo que ele não pudesse me ver por já estar dentro do banheiro.
— TE AVISO! — gritei, ligando o chuveiro sem esperar qualquer resposta. Eu não esperava dormir na casa dele mais uma vez, afinal era demais, aquele dia foi um acidente, não pensava que iria ocorrer de novo.