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🦎Novo assunto

Ei! Todo mundo pronto pra começar, espero.
Aqui eu tenho a apresentação dos outros personagens, uma introdução bem legal, me digam no final qual foi a cena favorita de vocês!
Ah, sim! E achem nosso invasor durante a narrativa, é a primeira vez que ele aparece e agora vai estar em todos os capítulos! Deixe um "*"onde o virem, que acha?
Dito isso, boa leitura pra todo mundo!

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A luz que entra pelas janelas reflete nas paredes pálidas do dormitório e se espalham, mas nem mesmo seria necessária para acompanhar sua caminhada. Mesmo se estivesse à noite, ele tem luz própria, e iluminava todo o corredor com o rosto amaçado pelo sono recém desperto. A careta, com os lábios repuxados para baixo, está sólida no rosto marcado pela fronha bordada à mão do travesseiro na cama que deixou arrumada para trás para caminhar devagar, pé ante pé, pelo corredor extenso que guardava os quatro quarto ocupados.

Ele praguejou mais uma vez quando as pantufas, "desnecessariamente coloridas" segundo um certo alguém, acabaram por escorregar a sola gasta e teve que se apoiar em uma das paredes com pressa, ao mesmo que delicadamente, antes de retomar o equilíbrio e continuar sua caminhada. Olhou para a porta fechada diante da qual deu seu breve "show de dança" e suspirou aliviado. Realmente teria odiado tropeçar justo em frente àquela porta; justo em frente à porta do "quarteto aterrador", correndo o risco de tê-los irritados consigo mais uma vez.

As lembranças da última vez em que teve os olhares penetrantes sobre si - o que na verdade não foi a há tanto tempo assim - é o que aterroriza seus passos rumo ao banheiro, passando direto pelo arco encurvado à esquerda, que dá acesso ao resto dos cômodos.

"Como se fossem muitos. Esse lugar vem se tornando cada vez mais apertado, isso sim. Não importa se três dos nossos podem dividir uma só cama, isso simplesmente não pode continuar sendo o suficiente para fazer todos pensarem que o sufoco não é maior."

Na verdade, ele não costumava reclamar. Na realidade não estava. Apenas frisava o que conversou com o colega de quarto na última noite, pouco antes de o loiro se encolher e acabar pegando no sono em meio ao assunto.

A verdade é que o dormitório era maravilhoso, e todos aqui são simplesmente pessoas ótimas. O grande problema eram os tubos de ventilação: Ele podia ouvir tudo pela abertura que desembocava logo abaixo de sua cama, desde os suspiros cansados aos soluços reprimidos. Sabia que havia algo de errado, "Isso quando não há mais de um 'algo' errado", escondido pela barreira frágil das camadas de cobertas que praticamente não tinham donos - sempre trocando de cama assim que voltavam da lavanderia.

Foi suspirando mais uma vez, pelo exato motivo de quase poder sentir o peso do silêncio e da falta de seriedade na aura do lugar, que Hoseok notou algo mais à frente, coladinho no batente da porta escancarada do banheiro onde a toalha verde musgo estava pendurada na maçaneta de forma desleixada. No chão, o encarando com aquele par de olhos esbugalhados que ele não saberia dizer ao certo para que canto estava olhando.

Bastou a lagartixa acinzentada, e "do tamanho de um furgão!", agitar as patas para escalar a parede, para o grito fazer tremer as portas e as vidraças.

Namjoon foi o primeiro a acordar com o grito estridente vindo do outro lado da porta fechada do quarto. Afinal, o sono era mais leve que de todos os outros, o que atrapalhava bastante já que sempre estava aceso durante as madrugadas de folga, checando notícias de interesse como a que ainda estava à mostra no tablet aceso sobre seu peito - que provavelmente pode ser explicado pelo fato de não se lembrar exatamente em que ponto da madrugada acabou pegando no sono depois de ler a última mensagem de Jongsu. A tela acesa, com a iluminação baixa pelo modo recém ativado da economia de energia, ainda exibia o novo assunto no meio das ruas. Ele apenas desligou a coisa, e voltou a dormir esperando não ser incomodado tão cedo.