O2 | Fountain of Wishes

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# C a b a r é D a B a r b i e

Se minutos atrás alguém jogasse aquela ideia delirante  no ventilador, sem dúvidas seria xingada e condenada em trocentos idiomas diferentes, mas sabe a parte  mais hilária , eu estava ocupando o lugar dessa possível pessoa, em carne, álcool e osso

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Se minutos atrás alguém jogasse aquela ideia delirante no ventilador, sem dúvidas seria xingada e condenada em trocentos idiomas diferentes, mas sabe a parte mais hilária , eu estava ocupando o lugar dessa possível pessoa, em carne, álcool e osso.

Por mais mirabolante que pareça, aquilo já não se assemelhava a um pecado mortal ou a um crime fatal contra minha dignidade, ou seja lá o que tenha restado dela.

Eram muitos os boatos que circulavam por aqueles corredores, os burburinhos sempre tão descarados, os olhares atrevidos em sua direção após qualquer festa, seria mentira, falar que aquilo não me despertava curiosidade, contudo, jamais interesse. Imaginem o fogo e a gasolina, caso eles se juntem gera um estrago e era oque estava prestes a acontecer.

Qual a necessidade de se passar sede quando podemos ir direto à fonte ?

Minha mente se encontrava nublada demais para calcular as consequências dos meus próximos atos, devemos viver o hoje como se não houvesse o amanhã, por mais que ele vá chegar e o resultado seja uma dívida que irei carregar para o resto de uma vida, banhada por ações inconsequentes.

— Alguma vez disseram que você fica muito melhor de boca fechada, engomadinho? — Colo nossos lábios em um ósculo afoito. Envolvo meus braços em seus ombros, buscando o máximo de proximidade.

Suas palmas apertam a carne de meus quadris, o beijo era como uma batalha entre a busca por controle e a luxúria que dilacerava meus pulmões por tamanha volúpia que os consumia naquele instante. Os arfares já saiam deliberadamente, as unhas curtas eram cravadas através do fino tecido que cobria meu tórax.

Em um fio de saliva, os nossos lábios se separam, seus olhos estavam atônitos, as íris dilatadas, como se houvesse acabado de provar da mais pura e verdadeira droga, seu peito infla com a respiração ofegante, eram diferentes as sensações de desejar e a de chegar ao passo de finalmente experimentar do fruto da profanação. Ele exalava toda aquela sensação de seu cerne, era enlouquecedor.

— Sabe o quanto esperei por isso, Park? — Pergunta com a voz soprada, ao tempo que arrasta seu nariz rente ao meu, largando um selar molhado de esquimó em meus lábios, seguindo com uma trilha de selares e mordiscadas por todo meu maxilar e pescoço. — Todas as vezes em que fui dormir com a porra do pau duro, por apenas te ver dançando no colo daqueles filhas de uma puta, imaginando quando seria minha vez...— Espalma minhas nádegas, em um aperto possesso, me arrancando uma lamúria sedenta. — E sabe quantas vezes bati uma pra você, Jimin ? — Fricciona sua pelve contra a minha, me fazendo abrir os olhos e lhe encarar, ele tinha um sorriso perverso estampado na face, com certeza se divertia como meu desalento. — Nenhuma. Eu queria você. Foder você. Te fazer ser meu e mostrar para todos aqueles doentes a quem você pertence. Minha mão não serviria.

Hetero é o C*ralho  •Jjk+Pjm•Where stories live. Discover now