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Muzan Kibutsuji

A pedido de Yumi-otako espero que goste
Palavras: 1188

-Por favor me deixe ajudar mestre-disse me referenciando-o seu plano para atacar esse templo é falho.

Ele me olhou, sei o que ele deve estar pensando, o que uma mera Lua Superior pode me ajudar em um plano? E como o plano dele pode ter falhas? Mas seu plano de atacar logo após que o Sol se pôr é péssimo, as pessoas desse templo tiram sua força da luz do Sol, ataca-las logo depois que ele se pôs e morte certa.

-Bom então deixarei você vir comigo se o seu plano é tão bom- ele disse sorrindo.

Me levantei e beijei a mão do meu mestre em confirmação e sorri. Esperei até que anoitecesse para que o mestre me notificasse do horário em que iríamos, ouvi algumas batidas na porta do meu quarto e soube que era o mestre, abri a porta e me ajoelhei beijando a mão do mestre.

-Não seja tão formal S/n além do mais você é a minha Lua Superior 6- ele disse erguendo minha cabeça com dois dedos.

Notei que ele estava com um terno não era a tia que ele havia me pedido para usar algo chique, estava com um vestido com uma estampa de dragão vermelho que se enrolava, da cabeça aos pés tenho que admitir que a roupa era maravilhosa, não sabia que a Daki tinha roupas tão bonitas além das que ela usa no bordel dela.

-Claro, Muzan-sama, mas posso perguntar o por que vamos atacar o templo do Sol?- perguntei enquanto saímos do quarto.

-Ah muito tempo um exterminador muito forte, morou onde hoje é o templo e quero destruir todos os vestígios dele- ele disse passando os dedos entre os lábios - e lá a muitos marechis e há tempos não saboreio um.

Agora isso está interessante, já imaginou tamanho honra maior que comer com o Muzan-sama e saborear carne de marechis no mesmo dia, esse deve ser o melhor dia da minha vida e olha que vivo a séculos. Chegando ao local era um lindo templo bem iluminado na frente, e com tantas lâmpadas que poderia cegar alguém, eles levam o nome muito a sério e havia pessoas entrando e saindo, eu consigo sentir o cheiro de marechis daqui é delicioso.

-Agora nós devemos entrar como convidados do Baile Dourado- ele disse me dando a mão- e o que devemos fazer agora de acordo com seu plano?

Eu sorri pegando a mão dele e o levando para dentro até uma sala, que com certeza há mais de cem lâmpadas com chamas que dançaram lindamente dentro do vidro, e apontei para elas.

-Quebramos algumas lâmpadas e esse lugar vai arder nas mais lindas chamas- disse recolhendo a minha mão da direção das lâmpadas- e assim que isso acontecer eles irão se reunir no porão anti incêndios lá embaixo, e poderemos comer até o amanhecer tenho certeza que lá embaixo não pega um único raio de Sol.

Ele sorriu ao meu plano e abaixou a cabeça em confirmação fico feliz que o mestre tenha aceitado meu plano, ele me deu a mão e me levou até o salão de festas do templo não sem antes quebrar algumas lâmpadas , essa sala deve ter mais ouro do que eu já vi em toda minha vida, eles sabem como fazer uma boa festa e com certeza não poupam dinheiro pra isso. Muzan me puxou pela mão até um dos cantos onde dançávamos uma linda valsa, a cada som emitido pelo violino eu podia escutar alguns gritos ao fundo, e ao fechar os olhos eu podia ver as chamas dançantes consumindo cada pedaço daquele lugar.

E como esperado os gritos ecoaram mais alto e à multidão corria desesperada ao abrigo, eu e o Muzan nos misturamos facilmente entre as pessoas e sorrimos sim para o outro, logo o abrigo estava cheio e a porta foi fechada, mal podia conter a saliva que escorria pela minha boca, por sentir o cheiro de tantos marechis no mesmo lugar.

-Pode comer minha Lua, fez bem trazendo esses cordeiros para o abate, seu plano foi um sucesso- ele disse limpando um pouco de saliva do canto da minha boca.

As altas falas que prevaleciam ali era "o fogo logo irá se apagar" ou "estamos seguros'', pobres cordeiros foram atraídos para sua morte mas suspiram aliviados, por não saber que a morte se encontra atrás do abrigo. A porta não iria abrir até que 3 horas tenham se passado, até lá não terá mais ninguém forte o suficiente para abrir a grande e pesada porta de metal.

Os gritos assim como avaliam começado pararam, enquanto eu limpava meu rosto do sangue que havia sobrado e lambia meus dedos, não sei a quanto tempo eu estava ali com o Muzan nos alimentando, mas os gritos haviam parado quase completamente se não por alguns que havíamos decidido deixar vivos, para nos alimentar mais tarde. Vi o Muzan-sama vir com o seu terno coberto de sangue tão sujo quanto meu vestido, olhei para ele enquanto eu lambia o sangue nos meus dedos e braços.

-Seu plano foi um sucesso, eles gastaram todas as forças impedindo o incêndio- ele disse segurando meu rosto e o levantando me fazendo olhar para ele- eles estavam tão fracos que nem revidaram.

Eu estava sentada sobre alguns pedaços de corpos dilacerados, haviam alguns braços e pernas no chão espalhados, e o sangue cobria tudo, não havia um único lugar ali que não estivesse banhado em sangue.

-Muzan-sama obrigada por me deixar comer junto com o senhor- disse escorrendo algumas lágrimas de felicidade.

Ele se abaixou e ficou na minha frente limpando as lágrimas, e depois ele se aproximou e passou o dedo polegar pela minha bochecha ensangüentada e lambendo. Então me aproximei e o beijei sei que ele já sabia que eu queria isso, ele pode ler minha mente saber dos meus sentimentos e ele nunca ter me advertido, e a única confirmação  de que preciso. O puxei pelo termo para se aproximar de mim cada vez ,mais acabando com qualquer mínima distância que podia haver entre nossos corpos agora colados, dei espaço para ele na minha boca para ele poder passar sua língua e explorar cada pedaço que ele desejar, ele aceitou meu convite e passou ferozmente sua língua explorando qualquer canto, da minha boca que ele já pode querer explorar ou experimentar. Senti a mão dele descer até minha coxa, e agarrar ela apertando suas unhas contra minha pele, ele deslizou sua mão por toda minha perna. Nos afastamos ofegantes.

-Minha Lua Superior te darei mais do meu sangue para que assim possamos ficar mais próximos- ele disse sorrindo.

Ele apertou minha coxa até ela furar ela, e assim ele passou seu sangue para mim, e me deu outro beijo menos intenso quase um selinho, e me ajudou a levantar e olhamos para trás vendo as pessoas no final do abrigo se contorcendo de medo, para as duas figuras poderosas que haviam devorado sua família, e pela primeira vez em muito tempo eu me senti poderosa.