DEZESSEIS

8.2K 287 24
                                    

 “Acho que a gente só consegue ficar realmente zangada com quem a gente ama de verdade.” — 50 Tons de Cinza

Isabella me deixou sozinho no meio da pequena sala do quarto, passei a mãos no cabelo irritado ainda sem entender porque exatamente Ian estava aqui, mas uma coisa era obvia para mim.

Ele a queria.

Obviamente não do mesmo modo que eu, ele queria me provocar, eu soube no momento que eu o vi parado ao lado dele, e mesmo sabendo disso eu não conseguia evitar a chama flamejante de ciúmes. Isabella era minha.

Tomando uma forte respiração eu a segui vendo que a mesma estava no banheiro do nosso quarto, ao ver ela ali de costas para mim, o chuveiro ligado enquanto ela passava suas mãos no corpo fez meu pau apertar, e por um momento eu senti inveja da água que moldava seu corpo perfeito, a tocando.

— Você está bem ciente de que há uma escassez de água no Caribe,'certo? —perguntei enquanto entrava atrás dela, toda escorregadia com sabonete e água quente e me deixando enlouquecido como sempre

— Acho que vi alguma notícia sobre isso —ela se virou, alcançando o xampu, e deu-me um olhar profundo e naquele momento eu esqueci totalmente minha insegurança sobre Isabella e Ian

— Então, acho que devemos compartilhar a água sempre que for conveniente.

— Sei —disse ela lentamente, arrastando seus olhos para baixo, para meu pau desperto — e você acha que exatamente agora é conveniente?

— Extremamente conveniente.

— Então, por todos os meios, seja meu convidado —ela saiu da ducha para que eu pudesse me mover para debaixo dela

— Oh, vou precisar de você mais perto para que tenhamos o pleno benefício de compartilhar a água, baby

— Isso é perto o suficiente? —ela deu um passo, a visão de sua pele corada e molhada me deixava com água na boca diante da expectativa de sentir seu gosto

— Não —balancei minha cabeça —você ainda está a milhas de distância de mim

— Pensei que você gostasse de olhar pra mim —ela disse timidamente, sorri

— Oh, eu gosto, baby. Muito —assenti —mas gosto de olhar para você e tocá-la ao mesmo tempo, o melhor de tudo

Ela deu outro passo, ficando a alguns centímetros, nossos corpos alinhados, mas ainda não se tocando, a água quente escorrendo no pequeno espaço que nos separava.

Saboreei o momento de calor erótico que girava entre nós, a antecipação do que estava por vir, porque eu sabia que estaria devorando-a com todos os meus sentidos muito em breve.

— Mas você está apenas olhando para mim e não tocando —ela sussurrou —por quê?

— Oh, eu vou tocar, meu anjo, eu vou —levei minha boca ao seu pescoço e inalei o cheiro de sua pele, o sabonete e a água, tudo misturado em uma mistura inebriante que só me deixava mais excitado —quanto você quer ser tocada?

— Demais —ela disse mordendo o lábio inferior, eu podia ouvir a necessidade em sua voz e isso me levantava mais alto, não havia nada mais fodidamente gostoso que saber que ela queria isso comigo.

Pressionei meus lábios no local logo abaixo de sua orelha que eu sabia que era seu ponto fraco, e senti um delicioso arrepio dela

— Aqui?

— Sim —ela arqueou suas costas levemente, fazendo com que as pontas de seus mamilos duros roçassem a pele logo abaixo do meu peito.

— Ou talvez aqui seja melhor? —lambi do seu pescoço para baixo, arrastando minha língua sobre sua pele deliciosa, trilhando para baixo para encontrar um daqueles mamilos endurecidos apenas implorando para serem sugado. Por mim. Apenas por mim.

50 tons eternosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora