MINHA MELHOR DECISÃO

CAPÍTULO 27✏

POV. CHRISTIAN GREY

Acordo cedo como de costume e visto minha roupa de treino, um moletom cinza e uma camisa branca.

Vou para a academia daqui mesmo, está muito frio lá fora para uma caminhada.

Sigo para a sala de ginástica e corro 30 minutos na esteira e me aqueço até o Taylor quando chegar.

As vantagens de seu segurança também ser preparado para situações de combate mano a mano é que você sempre tem um companheiro de treino.

Fico imaginando como vai ser quando eu estiver com a minha princesa, vai ser estranho fazer certas coisas junto dele.

Saio dos meus pensamentos com Taylor entrando na academia, também vestido para o seu treino matinal.

- Bom dia senh... Taylor - puta merda, e agora?

Ele acena e começa a se aquecer.

Vou para o levantamento de peso e não demora muito, Taylor está junto de mim.

Ele não falou nada ainda, o que é realmente estranho, pois essa hora da manhã ele estaria me comunicando sobre a segurança e as investigações que estou fazendo sobre o paradeiro de Leila, essa desgraçada não pode me infernizar por mais tempo.

Vou para o ringue improvisado que mandei construir para situações como estás, treinamento em casa.

Coloco minha luvas, o protetor bucal e não demora Taylor sobe também.

- Então, não tem nada para eu saber Taylor? - falo me posicionando na defensiva.

Ele me olha pela primeira desde que entrou nessa academia e vejo raiva em seus olhos.

Nossa, eu não esperava por isso, pelo menos não dele. Dou um passo para trás e levanto mais um pouco minhas mãos.

- Nada importante - fala se posicionando do lado oposto ao meu - e você Christian, não tem nada importante para me contar?

Ele me chamou pelo primeiro nome? Será que ouvi bem?

Taylor nunca fez isso, mesmo quando teve a oportunidade e intimidade para isso.

A única coisa que consigo pensar é em Anastácia, o que será que ela contou para ele? Se eu morrer aqui, quem vai cuidar dela, puta merda, algum filho da puta vai tentar casar com a minha mulher e cuidar dos meus filhos.

Nem acredito que pensei nisso, se fosse em outra época eu diria que estou maluco, mas é que com minha Ana pela primeira vez em toda minha miserável existência tenho a oportunidade de pensar no futuro.

Taylor e eu ficamos dando voltas no centro do ringue.

- Taylor, eu.... - foda meu, o que devo dizer a ele "Taylor, estou deflorando sua filha, mas não se preocupe que eu a amo?".

Não Grey, você está louco e fodido.

Taylor dá um soco e consigo desviar, revido e ele defende com os braços os rosto e me afasto um pouco.

Ficamos dando voltas mais um pouquinho e então Taylor chuta minha perna esquerda com o pé direito, depois faz o mesmo com minha outra perna direita, e quando penso em levantar a guarda ele soca meu rosto fazendo meu protetor cair da minha boca e soca meu rosto me fazendo cambalear para trás, Jason da outro soco mas esse eu consigo desviar, porém em vão pois ele segura meu ombro com ambas as luvas e chuta minha barriga me fazendo cair.

Ele senta em cima de mim prendendo minhas pernas na sua para que não me mova.

- Não quero... você... perto da... minha filha - fala respirando com dificuldade - você sabe do que estou falando, os seus gostos são peculiares e machucam as mulheres, quantas já não tive que levar para as suas casas chorando - ele soca meu rosto outra vez e consigo cobrir com meus braços - para quantas já não tive que sair para comprar remédios para dor, eu não quero que você faça o mesmo com a minha filha, não se eu tiver a oportunidade de protege-la de você, ela já sofreu demais e não quero ve-lá sofrer por um homem como você Grey.

Ele soca minha barriga, bem na boca do estômago na verdade me fazendo gemer de dor.

- Estou... falando... como um pai e não como seu segurança, não confunda as coisas - soca mais algumas vezes e saí de cima de mim.

Busco respira com mais tranquilidade agora que estou livre.

Levanto do chão e olho para ele com a vista meio embaçada ainda por causa da ação inesperada.

- Eu amo sua filha Taylor, amo de verdade a Anastácia, com ela pela primeira eu penso num futuro como qualquer outro homem na vida e eu gostaria de começar de novo e fazendo do jeito certo.

- Então você vai ter que provar, porque eu só acredito com ações e não quero você voltando a ser o mesmo homem de antes depois que conseguir ter o que quer da minha filha, ela não é as vagabundas que você anda comendo por aí ou que leva para seu apartamento.

- Eu sei, nunca compararia Anastácia a qualquer uma delas, meu Deus amado, longe de mim fazer isso e por Ana eu faço tudo Taylor, qualquer coisa por ela - digo me recompondo.

- Anastácia apesar das dificuldades nunca namorou Christian, nunca esteve com um homem intimamente por conta própria, não quero que a primeira experiência dela seja traumática como das outras vezes em que tentaram obriga-la.

- Eu sei, e vou fazer tudo diferente quando chegar à hora Jason, eu lhe garanto isso, mas temos o Jack Hyde para nos preocupar no momento - falo olhando para ele - precisamos afastar ele da minha irmã e da Ana, só que precisamos de mais provas.

Sento-me no chão porque minha perna dói e ele senta em minha frente encostado nas cordas.

- Eu sei como, Anne falou que o segundo negócio do Hyde é o orfanato, precisamos reunir provas de que ele é sócio desse lugar também, junto com uma tal de Helena Lincoln, pelo que Ana disse ela é diretora do abrigo.

- Vou conversar com meu pai e mostrar tudo que temos, ele vai afastar o Jack da empresa, papai sempre dar um jeito de conseguir alguma coisa.

Ficamos sentados ali organizando nos planos.

Vamos nos reunir para debater sobre isso todos juntos, mas outras coisas Taylor disse que resolve, não quis nem saber como.

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Já estávamos saindo da academia quando Taylor me para de repente.

- Só reforçando sobre o início da conversa que tivemos Christian, se você fizer a minha princesa chorar, eu faço você chorar também, e se eu souber que o motivo é por algo que sei o que é, vou esquecer que trabalho para você e arranco suas bolas e faço você engolir cada uma, estamos entendidos? - fala me encarando cara a cara.

- Sim senhor, eu tomarei sua filha de todo o meu coração - afirmo para ele.

- Então você que lute - diz e saí andando.

Quando Jason saí eu consigo respirar tranquilamente, fiquei até com medo de mexer com a Ana.

Vou para meu quarto, tomo um banho e visto um jeans preto, blusa de frio e botas preta e estou pronto.

Desço para tomar café e vejo todos reunidos para o desjejum.

- Bom dia - digo e sento-me em meu lugar costumeiro.

- Christian meu filho, seu rosto está machucado - comenta minha mãe.

- Não se preocupe, eu apenas estava tendo uma conversa com o meu sogro - falo enchendo minha xícara de café.

- Sogro, aí meu Deus, ele fez isso com você? - fala Mia preocupada.

- Nada do que eu não tenha merecido - afirmo para eles.

- Pra você está desse jeito irmãozinho, é porque você deve ter feito algo muito grave - comenta Eliot mas o ignoro.

Ethan e eu nos entre olhamos e pisco para ele que rola os olhos.

Começo a rir descaradamente dele.