CAPÍTULO 8✏

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POV. ANASTÁCIA STEELE

Acordei bem melhor do que dormir. Estou mais descansada e disposta a buscar uma vaga de emprego, eu sei que consigo, nem que seja como atendente de cafeteria, lanchonete, babá, qualquer coisa, eu estou pensativa com relação a buscar uma vaga numa universidade daqui de Seattle, irei conversar com o padre e saber a opinião dele a respeito, eu apenas preciso conseguir um emprego para me manter.

Melhor eu levantar e seguir em frente de cabeça erguida, não é aquele babaca que irá me impedir de alcançar meu objetivo.

Falando nisso, porque eu ainda estou pensando nele, não vem nenhuma lembrança agradável da parte dele em minha cabeça.

Tomo um banho e visto uma calça jeans preta e uma blusa branca e coloco o casaco azul que o pastor comprou para mim e saiu para tomar café e encontrá-lo em algum lugar por aqui.

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- Bom dia padre! - dou um beijo em sua testa e me sento ao seu lado na mesa que tem atrás da igreja, tipo uma varanda pequena, mas bem arrumada.

- Bom dia minha filha, vejo que acordou bem disposta hoje, até mais animada, gosto de vê você assim Ana, alegre, confiante e forte, não têm nada que eu não faria por você minha filha, apesar de não ser minha filha como diz a lei dos homens, mas em meu coração você é querida. - ele falando isso não consigo me controlar, levanto do meu lugar e abraço ele do jeito que consigo pois ele está sentado em sua cadeira, mas eu o abraço da melhor forma que consigo e deixo cair uma lágrima dos meus olhos. Oh Senhor Jesus, obrigada por colocar esse senhor na minha vida, se não fosse pela bondade e generosidade dele eu não sei onde eu estaria agora.

- Obrigada padre, se não fosse pelo senhor eu não sei o que seria de mim. - digo chorando.

- Oh minha filha, não chore. Hoje é um novo dia e uma nova oportunidade virá. - fala ele me incentivando.

- Tem razão padre, hoje é um novo dia. - falo e sento no meu lugar.

Depois desse pequeno momento emocionalmente que tivemos, tomamos nosso café com um clima agradável entre nós.

Assim que ele termina seu desjejum e sai porque no dia de hoje, tem missa e os irmão já devem está chegando a qualquer momento.

Termino de tomar café e saiu para entregar mais alguns currículos.

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Chego a igreja já está quase no finalzinho da tarde, ao menos vou poder assistir a última missa.

Entro na igreja e procuro pelo padre, passo os meus olhos por todos os lugares e o encontro sentado em um dos bancos conversando com um senhor.

Vou em sua direção e durante o caminho cumprimento alguns irmãos que me conhecem e paro quando vejo que é aquele homem curioso de novo, o que será que ele está conversando com o padre?

Chego mais perto e ouço um pouco a conversa deles.

- Sua filha é minha Ana. - fala o padre surpreso.

O que? Como assim minha Ana é sua filha? Esse é o homem que me abandonou naquele inferno? Foi ele que me deixou numa lata de lixo? Foi isso que a bruxa mor disse uma vez para mim, eu depois perguntei ao padre se era verdade o que ela falou, ele demorou para me falar toda a verdade, mas agora eu sei.

Eu não acredito no que eu acabei de ouvir.

- Eu sou filha de quem? - pergunto sem demonstrar nenhuma emoção, mas é difícil, difícil está frente a frente do homem que nunca se importou nenhuma vez comigo.

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