CAPÍTULO 6 ✏

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POV. JASON TAYLOR

- O que você acha querido? Jason? Jason? - ouço Gail me chamar para o presente com uma cutucada de sua mão, olho para ela - você ouviu alguma coisa do que eu te falei?

- Não baby, me desculpe. Eu estava em outro lugar. - digo se sentando na cama onde dividimos. Gail é minha mulher, a dona dos meus suspiros, coração, alma e corpo. Com ela eu sou eu mesmo. Ela sabe tudo de mim.

- Ainda pensando na menina? - ela questiona a mim.

- Sim, ela não sai da minha cabeça, tem alguma coisa nela que me puxa Gail, eu só não sei o que é, isso está me deixando distraído por bastante tempo, eu também não consigo deixar de sentir raiva do senhor Grey pelo que fez a ela - revelo para ela com raiva.

- Você não acha que está se sentindo assim porquê ela te faz lembrar da sua afilhada? - fala Gail - Por ela ter quase a mesma idade que ela teria agora se estivesse viva?

Olho para ela carrancudo, como ela pode dizer isso assim, dizer que minha Annie pode está morta.

Quando ela ver a minha cara ela fica pálida e tenta chegar perto, mas eu me levanto.

- Desculpa Jason, mas é que já faz tanto tempo, ela era só um bebê quando a mãe dela fugiu sem da nenhuma informação para onde ia ou com quem, Ray já se foi também Taylor. - ela fala como se para justificar o porque dela ter falado de minha afilhada assim.

Olho para foto em cima da cômoda ao lado da cama, tem uma foto minha e de Gail e ao lado a do meu melhor amigo com sua filha em seus braços e eu do outro lado, eu fui o padrinho desse pequeno bebê que tinha apenas alguns meses antes da mãe dela sumir com ela para não sei lá onde, era uma prostituta drogada que não parou com os seus vícios nem quando carregava a bebê em seu ventre. Ray sofreu muito quando ela voltou para casa sem a bebê nos braços, ele chorou e procurou por tudo quanto é lugar e eu o ajudei é claro, Annie também era como se fosse minja filha.

Quando ela se foi tinha apenas 5 meses, tão pequena, dependente, quero tanto poder encontra-lá, fazer por ela o que Ray não conseguiu, eu prometi a ele que a encontraria e que cuidaria dela, mas agora eu não sei mais onde procurar. A única coisa que diferenciava nela era o cordão que Ray e eu demos a ela, era nosso cordão de alistamento do exército, eu fundi os dois juntos o meu e do Ray para que ela sempre soubesse que estaríamos sempre com ela.

Eu estava tão distraído que só percebi que Gail estava me abraçando quando senti os braços dela ao meu redor.

Eu retribuo o seu afeto com toda força que tenho em mim.

- hummm, calma ai grandão. Você está me apertando. - diz ela tentando mudar o meu humor.

- Eu sei que ela esta viva e em algum lugar, sinto isso dentro de mim, Annie era como minha filha Gail, eu prometi ao meu irmão que iria encontra-lá e eu irei. E aquela menina tinha o cordão igual ao que demos a ela e quando eu à vi pela primeira vez naquela praça, eu sabia que aquela menina era especial. Ela se parece tanto com o Ray Gail. - falo para ela ainda a mantendo nos meus braços.

Ela afasta o rosto do meu peito e diz.

- Ray não era nem pai dela biológico, como ela se parece com ele? - ela pergunta surpresa.

- Eu conhecia Ray o suficiente para saber de certos hábitos dele Gail, passamos bastante tempo nas forças armadas juntos para aprender sobre isso, mas o que me impressionou nela foi os olhos, eram o mesmo azul do Ray, mas ela se parece com a Carla. O cabelo, o nariz, a boca, ela disse que não conheceu o seu pai quando perguntei. Não sei, mas acho que encontrei ela. - digo esperançoso.

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