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23.

Taehyung não sabia o que fazer.

Devia abrir a janela do jeito que estava? Devia sair da marcha e se vestir? Devia gritar um já vai para o policial? Devia se matar?

Última opção, definitivamente.

Mas por hora teria que esperar. Fez todas as opções. Disse um já vai em um tom mais alto que o normal, o suficiente para ser escutado do lado de fora.

Saiu da marcha se controlando para não gemer, ainda estava duro e não chegara ao orgasmo então seu pênis estava inchado e sensível, muito sensível.

Ele vestiu as calças e abaixou o rádio, suspirando nervoso. Abaixou o vidro olhando para frente e quando tomou coragem, encarou o policial ao seu lado.

— Estou atrapalhando algo?

Seu tom rude fez Taehyung tremer, literalmente, e seu pênis seguiu o movimento. Ele mordeu os lábios contendo o gemido.

— Desculpe.

Taehyung não se atreveu a dizer mais que isso. O policial o encarou descaradamente e suspirou.

— Posso ver os documentos?

Taehyung não disse nada. Abriu o quebra-sol à procura de seus documentos e não achou. Porra, só o que me faltava agora.

Se curvou para o banco do passageiro e abriu o porta-luvas. Seu pênis ficou apertado na jeans e tremeu, Taehyung gemeu baixinho.

— Está tudo bem?

Taehyung limpou a garganta e pegou os documentos, que agradeceu a Deus por ter achado.

— Sim. Aqui.

O policial pegou os documentos e nem os encarou, apenas segurou e devolveu, suspirando.

— Para onde está indo?

— Holmes.

O policial assentiu ainda o analisando. Taehyung suava frio.

— Alguns motoristas ao redor disseram que alguns sons estranhos estavam vindo do seu carro. — o policial disse acusador. — Tenho que pedir para sair do veículo, por favor.

Taehyung xingou todos os deuses que pôde até abrir a porta do carro. Se pôs de pé e viu que sua ereção estava saliente na calça, e pulsando.

Era nítido que estava pulsando.

Se o policial olhasse com certeza veria. E como se Taehyung tivesse cuspido na cruz, o policial separou suas pernas com o cassetete.

— Vou ter que te revistar. Mãos pra cima.

O Kim suspirou e ergueu as mãos, apertando-as em seu cabelo. O policial passou as mãos em seu abdômen e ele sentiu uma fisgada na boca do estômago.

Sua mão coçou para ir até seu pênis e apertá-lo. O policial passou a mão pelos braços e cintura de Taehyung.

E quando não podia piorar, ele passa a mão na bunda e vai para frente, parando antes de verificar seu pênis, e apenas o encara.

— Esconde algo aqui?

O policial parecia se divertir, ou talvez fosse só a mente de Taehyung, que não funcionava direito.

As pernas tremiam, e não era de medo ou nervosismo. A seção de acariciamento do policial só atiçou a ereção de Taehyung, e agora, ele lutava para manter o orgasmo dentro de seu pênis, que pulsava muito.

— Ãhn..

— Vou ter que verificar, desculpe.

Taehyung mal teve tempo de se preparar, a mão do policial apertou com força seu pênis e ele gemeu alto, consideravelmente alto.

Não estava ligando, na verdade. E não segurou. Bastou uma pressão mínima e ele se desmanchou, tremendo violentamente.

Encostou no seu carro e suspirou de olhos fechados enquanto terminava de gozar.

Sentia mais que um par de olhos em si mas ignorou. Quando se recompôs e abriu os olhos, o policial limpava as mãos sem realmente se importar.

O carro ao lado do de Taehyung, que provavelmente vira a cena de camarote, estava com os vidros fechados, diferente de antes.

Taehyung suspirou ao desencostar do seu carro e encarar o policial.

— Olha, me desculpe, eu-

— Tudo bem, rapaz. O tráfego está andando, tome cuidado e não repita isso de novo, pode ser perigoso.

Taehyung ficou confuso, franzindo a testa.

— Não vou levar uma ocorrência ou algo do tipo? — o policial o encarou. Não que eu queira levar mas...

— Todos já passamos por isso, jovem. Não se preocupe. Agora vamos, entre no carro, vai atrasar o trânsito.

Taehyung suspirou e agradeceu ao homem, entrando no carro e seguindo caminho.

Nunca mais pegaria na marcha sem se lembrar de quando se penetrou com ela e gozou para um policial.