4 - Não Irrite A Coisa!

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1°Dia

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1°Dia

Aperto os olhos assim que começo a acordar, abro os mesmos e começo me deparando com uma escrivaninha que não conheço. Me sentei na cama, ao fitar todo o quarto, senti medo; não estava mais no meu quarto, não estava se quer na minha casa.

Então me lembrei.

A criança. O meu pesadelo se realizando... O circo... O palhaço. O palhaço! Eu tenho que sair daqui! 

Me levantei e caminhei indo para a porta. Respirei fundo antes de fazer alguma coisa; abrindo a porta, só senti um frio percorrer minha espinha. Portas. Portas abertas com a escuridão em cada uma, em uma única parede. 

Dou um passo para trás. Não consigo. Sinto minha respiração acelerar. Odeio o escuro. Odeio mais ainda em lugares desconhecidos. Mas eu tenho que sair daqui. Olhei para trás, as janelas estava fechadas por madeiras e tampadas por tijolos. Voltei a olhar para frente. Aquele corredor era como se me chamasse. 

Saí do quarto, me arrastei pela parede, gritei quando mãos saíram das portas, tentando me agarrar. Me agaichei me encolhendo. Chorei me afastando mais das mãos. 

Senti algo prender minha perna, olhei assustada vendo uma espécie de corda, mais uma, prendeu minha perna esquerda, as duas cordas se uniram como se estivessem.. Possuídas. Me puxaram fazendo minha cabeça bater com força no chão, mas não o bastante para que eu desmaie de novo. 

Gritei quando as mãos puxavam meu cabelo mas não conseguiam me trazer para si. Foi tirada do corredor, eu só vi o teto, olhei para os lados, vi uma sala de estar bizarra, e por fim, as cordas somem de repente de minhas pernas. Coloquei minhas mãos acima do meu peito, sentindo o coração bater com força, chegava à doer. 

Me levantei e vi a cozinha. Era pequeno mas dava cinco pessoas. A mesa redonda de ferro com duas cadeiras de ferro. Havia um prato com um espaguete que me deixava salivar e a barriga roncar. Com forme o tempo que passei desacordada, senti fome nesse meio tempo. Mas não posso. E antes de dar qualquer passo falso... Estaria aceitando comida de um palhaço canibal ainda por cima. Ou seja, não posso aceitar comida de um assassino assim de Mão beijada! 

Eu quero ir embora...  - Digo sentindo meu coração acelerar. Mas logo senti algo pior. Ele estar atrás de mim. Sua risada, me deixou presa no chão. 

- Eu já disse, como é delicioso este seu medo?   - Sussurrou bem perto de minha orelha. Lágrimas prenderam em meus olhos. Eu só queria ir embora. 

- Me deixe.. Ir embora. 

Agarrando minha mão, ele me puxou e me arrastou até uma nova porta que ficava na sala. Descemos uma escada longa, e senti medo, e um arrepio em minha espinha. Assim que descemos tudo, ele me colocou na sua frente. E segurou meus braços, senti uma dor desconfortável no ombro ferido.

𝐴 𝑃𝑟𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝐷𝑎 𝐶𝑜𝑖𝑠𝑎 | IT A COISA +18Where stories live. Discover now