26- A madrugada

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Esse capítulo contém conteúdo para +18, se você não gosta ou se sente desconfortável, sugiro que não leia.

Andamos tropeçando pelo corredor tentando encontrar a porta do meu quarto. Sua mão aperta a minha cintura quando ele encontra a porta, Regulus me vira fazendo com que eu fique de costas para ele e o mesmo ataca meu pescoço me fazendo arrepiar.

-Abaffiato- ele diz o feitiço após trancar a porta e me prender entre a mesma e seu corpo- Chegou a hora de matar minha vontade deusa- ele diz no meu ouvido enquanto abaixa a alça do vestido

-Reg...- engasgo com as palavras ao sentir ele me virar mais uma vez e me beijando com urgência

-Diga deusa, o que quer?- ele pergunta descendo os beijos para o meu pescoço

-Você- minha súplica sai em forma de um suspiro fazendo com que ele me olhe com pura luxúria logo me pondo no colo enquanto me empurra contra a porta

-Certeza?- ele pergunta e eu assinto voltando a beija-lo, logo ele me leva para a cama se pondo em cima de mim como se a qualquer momento eu fosse quebrar

Jogo seu terno em algum canto do quarto, começando a desabotoar sua blusa social escura até que ele segura minha mão me impedindo

-O que foi?- pergunto confusa

-Não, prefiro ficar com a blusa, se você não se incomodar- ele diz me deixando confusa

-Regulus, sou eu- digo colocando a mão na sua nuca o fazendo olhar para mim- Quando você escondeu algo de mim?

-Mas isso é diferente, você vai acabar fugindo- ele diz saindo de cima de mim e se sentando na cama

-Quer me contar?- pergunto e ele não responde- Sou eu pequeno rei, Martina, sua noiva

-Promete não fugir?- ele pergunta e eu assinto- Tudo bem então, lembre-se você prometeu- ele levanta da cama e  começa a desabotoar a blusa lentamente, logo me dando a visão do seu peito

Fico encarando as cicatrizes espalhadas pelo seu peito, suas costelas e sua barriga. Levanto da cama me aproximando dele, passo a ponta dos dedos nas marcas em seu corpo sentindo rende arrepiar com meu toque

-Eu não quero que tenha essa visão sobre mim- ele diz com os olhos marejados

-Não vou fugir pequeno rei- digo- Você sentiu essa dor por tanto tempo, agora pode dividir ela comigo

-Eu tenho que lhe proteger desse lado do mundo- ele suspira ainda sentindo meus dedos passando pelas cicatrizes

-Eu não preciso de proteção bebê- digo e levo a mão esquerda até seu rosto- Não preciso de proteção, preciso de você

-De mim?- ele pergunta surpreso

-Eu não estava brincando quando disse que eu amo todas as suas versões, e se essa for uma delas, eu a amo também, porque é isso que faz você ser quem você é- digo

Ele me puxa para o seu colo, logo beijando minha boca ferozmente enquanto aperta a minha coxa e minha bunda. Tiro a blusa social de seu corpo deixando seu tronco totalmente exposto para mim, ele começa a beijar meu pescoço ao mesmo tempo que eu tiro meus saltos, os jogando em qualquer lugar do quarto

-Entenda, que eu amo você- digo o fazendo deitar enquanto eu desço beijos pelo seu corpo, deixando marcas do meu batom vermelho em cada marca que eu vi- Farei isso, até você entender que não quero que você esconda nenhuma das suas versões de mim

-Eu te amo- ele diz me puxando para encontrar seu rosto e voltar a me beijar

-Me ame de outro jeito- digo desabotoando seu cinto

A prometidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora