• 𝑇𝐻𝑅𝐸𝐸 •

3.1K 396 291
                                    

Gatilho: conteúdo + 18







Acordou com o peso do braço de Baji sobre sua cintura, ele sempre dormiu como uma pedra, desde que eram crianças ele se jogava por cima de você e enquanto não sentisse o calor do seu corpo no dele, não pegaria no sono, em contra partida, assim que sentisse sua pele esquentando a dele, não acordaria tão cedo. Já de barriga para cima, você levou as duas mãos até o rosto e os esfregou para tentar acordar de vez, esticou os dois braços encostando as mãos na cabeceira da cama em uma tentativa de se espreguiçar. O moreno reclamou da sua inquietação durante a manhã, te puxando para mais perto, fazendo-a colocar seu corpo no dele, sendo assim, a conchinha menor. Gelou com a mão dele em sua barriga descoberta por conta da camiseta larga que usava, e com membro em sua bunda. Engoliu em seco quando o moreno, inconscientemente, esfregou o quadril em você.

Ouviu ele bocejando, então fechou os olhos e tentou acalmar o coração acelerado, fingiu que estava dormindo, não queria encarar ele daquela forma. Na verdade, queria. Tudo o que queria era que fossem um do outro, de vez! De corpo e alma.

— Dorminhoca. - beijou sua bochecha, e teve que se segurar muito para não sorrir com o ato e a fala do homem. — Seu cheiro me faz querer usar perfume de mulher. - sussurrou, e esfregado o nariz na pele sensível do seu pescoço, inalando todo aquele aroma que, para ele, era único e só você o tinha. — Se bem que, o perfume da sua pele não tem igual. - suas paredes estavam pulsando e o calor em todo o seu corpo já estava se fazendo presente, assim como a coçeira em seu ventre. Te apertou mais nos braços dele, beijando o topo de sua cabeça, e então, se dando conta da ereção que tinha entre as pernas. — Droga, olha o que você faz comigo. - seu coração errou algumas batidas ao ouvir aquilo, e se perguntou se era aquilo mesmo que havia ouvido, ou era apenas uma ilusão do seu corpo necessitado.

Eu? Eu realmente fiz isso? Se perguntava, estranhamente orgulhosa e satisfeita.

Sentiu ele desfazer o abraço e sair da cama, então ouviu o barulho da água caindo e batendo contra o chão. Levantou rapidamente após ter certeza de que ele estava no banho, esfregou o rosto freneticamente e com força.

— Não... Ele não disse aquilo. - sorriu em desespero, desacreditada do que havia ouvido. — É, eu só não estava pensando com a cabeça. - concluiu.

Saiu da cama e andou pelo chão do quarto em passos silenciosos, não queria falar com Baji naquele momento, ele poderia ver o quão vermelha estava. Não que isso fosse o problema, afinal, queria deixar claro que estava disposta a qualquer momento de ser inteiramente dele. Colocou a mão na maçaneta de metal gelada, mas antes que pudesse gira-la, ouviu gemidos roucos vindo do banheiro, se não estava excitada antes, agora com toda a certeza estava. Encostou a testa na porta de madeira e levou a mão até sua intimidade dolorida e pulsante. Por dentro do short de tecido fino, colocou a mão em busca do amontoado carnudo fazendo movimentos circulares ali em busca de tentar cesar a sua excitação. A voz grossa e rouca fazia o calor em seu ventre aumentar gradativamente, e com isso, aumentava também a velocidade de seus toques para que o orgasmo chegasse o mais rápido possível, mas a batida na porta do outro lado da parede a fez se assustar e dar um pulo para trás, e com isso, todo o tesão que sentia no momento, sumiu.

— Ainda está dormindo, Baji? - a voz calma e gentil de Chifuyu adentrou seus ouvidos. — Vou entrar. - antes que pudesse negar, ele abriu a porta abruptamente e encarou sua face desnorteada. — Hm? Achei que vocês fossem irmão, por que estão juntos? - aquilo foi realmente uma pergunta séria, sem tom algum de piadinha no meio.

— Quê? I-irmãos, j-juntos? não! - negou com a cabeça e as mãos apressadamente. — Ahem! - tossiu propositalmente para tentar dissipar seu desespero. — Somos amigos de longa data, quase irmão, mas ainda assim, longe disso. - após ouvir a si mesma, teve certeza que foi ridícula em sua frase. "Quase irmão, mas longe disso?" Sério, [nome]. Pensou consigo mesma, se xingando mentalmente. 

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Feb 05, 2022 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

𝑩𝑨𝑱𝑰 𝑲𝑬𝑰𝑺𝑼𝑲𝑬 × 𝑌𝑂𝑈 𝐴𝑅𝐸 𝑀𝐼𝑁𝐸Where stories live. Discover now