CLARKE. (Clexa G!P)

03

– Saia de cima de mim.

Clarke balançou a cabeça.

– Jogue suas calças para lá e abra suas pernas para mim. Eu quero te tocar.

Lexa foi tomada pelo pânico. A garota praticamente conseguira tirar sua roupa sem ela nem mesmo se dar conta. Ela quis beijá-la, já tinha admitido isso para si mesma, mas agora a sua calça, bem como sua calcinha, estavam na altura de seus joelhos, seu corpo quase todo exposto. Ela tinha que dar um basta nisso. Não podia fazer sexo com uma estranha, e especialmente não com uma tão assustadora quanto Clarke.

– Vá para o inferno. Saia de cima de mim e puxe minha calça de volta.

Ela balançou a cabeça novamente antes de sair de cima dela e descer da cama. E caiu graciosamente de pé com as pernas abertas o suficiente para que as pernas dela coubessem entre elas. Sorriu para ela ao passo que media o corpo dela com o olhar. O desejo era claro.

Lexa suspirou, tentando abaixar a camisa com uma mão para cobrir os seios nus enquanto a outra tentava freneticamente alcançar as calças para puxá-las de volta para cima. Puta que a pariu! Como isso aconteceu? Estava completamente exposta àquela garota.

Clarke agarrou as calças com ambas as mãos e as puxou de suas mãos frenéticas, arrancou-as fora e as jogou no chão. Chocada e brava, Lexa olhou diretamente para ela, que caiu sobre ela novamente, enrijecendo os braços, como se fosse fazer flexões, as pernas ainda esticadas, e cobriu o corpo dela com o seu. Ela não a tocou. Centímetros as separavam enquanto se olhavam profundamente.

– Abra as pernas para mim, sexy. Eu vou te tocar – a voz dela soou rouca, áspera e profunda.

Ela travou as coxas juntas e tentou alcançar o peito dela para empurrá-la de novo. Ela tinha uma voz sexy quando estava excitada, mas ela não poderia a permitir que fizesse sexo com ela. E precisava lembrar que não fazia isso com estranhas, não importa o quanto quisesse ou o quanto doesse querer sentir o toque dela. Nova Espécie. Parte animal. Tão errado. Sim. Lembre-se disso. Ela a empurrou novamente.

Clarke não se mexia e parecia realmente se divertir com o fato de ela se dar ao trabalho de tentar movê-la. Ela tentou ignorar o quão sexy Clarke era com aqueles olhos exóticos e aqueles corpo sexy segurando todo seu peso acima dela sem tocá-la.

– Isso não vai acontecer, Clork. – Dizer o nome dela soava estranho vindo de sua boca, mas ela conseguiu fazê-lo – Você afirmou que eu estou ovulando, certo? Você consegue mesmo sentir o cheiro disso? Sério?

Ela riu por entre os dentes e balançou a cabeça de forma confiante.

– Eu posso sentir esse cheiro. É por isso que estou tão excitada. Você sabe quanto tesão vai sentir e como vai ficar molhada por mim? Você não está sentindo seu desejo sexual aumentar enquanto está ovulando?

Ela engoliu em seco.

– Não. Meus dedos estavam um pouco inchados essa manhã, mas é só isso. Eu não saberia que essa é a razão se você não me dissesse – ela limpou a garganta. – Eu não vou fazer sexo com você. Eu não te conheço e eu não faço isso com estranhos.

– Abra as pernas e eu mudarei a sua opinião.

Ela olhou fixamente para aqueles lindos olhos. Sabia como ela beijava e como podia fazê-la se sentir quando a tocasse. Ninguém nunca antes a tinha excitado daquela maneira, e seu corpo reagira a ela de uma forma que nunca havia reagido a nenhuma outra mulher. Ela ainda sentia dor entre suas coxas e seus seios estavam macios.

– Abra as pernas – ela rosnou suavemente. – Eu quero tanto sentir o seu gosto e estou tentando não babar por isso.

Ela baba? Isso não é NADA sexy. Sim. Foque nisso. Ela franziu a testa e empurrou o peito quente dela mais uma vez, mas não se moveu nem um centímetro. Ela fez peso sobre ela, e suas pernas escorregaram um pouco da cama então, em vez de estar na linha do rosto dela, agora pairava sob a barriga dela. O seu olhar deixou o dela para se fixar em suas coxas. Outro sutil rosnado veio do fundo de sua garganta.