Será pra sempre você - Livro 1 DaTrilogia: Filhos Ricci's

12°

  — Posso falar com você?

Parei o copo de água no ar e olhei pra Taylor que parou ao meu lado.

— Diz

Levei o copo até os lábios tomando minha água calmamente.

— Sobre o que houve no carro será que poderia manter isso entre nós?

Assenti com a cabeça fingindo tomar água pra não precisar olhar pra ele.

Queria gritar pro mundo inteiro que chupei o homem pelo qual sou apaixonado mas aparentemente não posso.

Aff,Tóxico.

— E me desculpa. Isso não vai mais se repetir foi um erro

Preciso dizer que meu coração idiota ficou triste com sua fala?

Erro...

É isso que sou??

Um erro??

Muito  puto e triste assenti,ainda fingindo tomar a água e ele suspirou.

— Diz alguma coisa

Larguei o copo no balcão na minha frente e fechei os olhos suspirando abrindo-os logo em seguida me virando pra ele que estava bem perto de mim.

Perto demais vale ressaltar.

— O que quer que eu diga?

Perguntei calmo tirando forças do cú pra não olhar pra sua boca e me jogar nos braços desse homem.

— Não sei.

— Por que pediu desculpas?

— É que... eu praticamente vi você crescer e a algumas horas atrás estava chupando você.

Olhei bem pra ele que parecia meio perdido.

— Não, Você não me viu crescer.

Falei com uma raiva e mágoa contida na voz.

Ele realmente não me viu crescer por que foi embora e não compriu a promessa de vim me visitar quando desse. Ele simplesmente foi embora e não fez questão alguma de acompanhar meu crescimento nem por uma porra de vídeo chamada.

— Só espero que não fique um clima estranho entre nós.

— Não vai.

Falei firme virando as costas logo depois subindo as escadas.

Bati a porta do quarto assim que entrei me jogando na cama e gritei de ódio tendo ele abafado pelo travesseiro.

Ele quer fingir que nada aconteceu então que seja.

[...]

Terminei de amarrar os cadarços dos tênis e peguei minha mochila descendo as escadas.

Dei bom dia a todos — Incluindo o projeto de Bad Boy— E sai pegando apenas uma banana.

Buzei assim que cheguei na porta do orfanato e Mad saiu correndo porta afora entrando no carro me cumprimentando e eu a comprimentei de volta.

— O que houve?

Ela perguntou se virando no banco olhando pra mim.

— O que?

Perguntei sem entender.

— Você tá mal-humorado o que não é novidade mas hoje tá pior.

Suspirei apertando o volante com ambas as  mãos com força lembrando de ontem.

— Você acredita que o filha da puta do Taylor me chupou pra caralho ontem e depois veio com uns papo de Vamos fingir que porra nenhuma aconteceu