008 ツ

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Ariana Black

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Ariana Black

— Punheteiro. — Esse era o apelido que eu acabei de adquirir pelos corredores da escola.

Tadinho do Vinnie. Ele vai me matar.

Passei por um grupo de meninos e os mesmos fizeram um movimento insinuando um boquete.

— Cara, por que você foi falar isso? — Payton perguntou fazendo uma careta, enquanto caminhava ao meu lado.

Tenho que fingir ser amiga desse imbecil ainda por cima.

— É que é muito bom, sabe? — Respondi algo que provavelmente Vinnie iria responder.

Moormeier franziu o cenho, encarando-me.

— Você mesmo disse para eu parar de fazer isso.

Então quer dizer que Payton é um punheteiro?

Não faz mal descobrir alguns segredos dele...

— Qual foi o lugar mais bizarro que você já enfiou? — Perguntei suave, com quem não queria nada.

— Acho que... — Ele parou para pensar. — Que foi na senhora Davis. — Arregalei os olhos. Ela é a nossa professora de filosofia, e é casada!

— E por que vocês fizeram isso? — Olhei para ele boquiaberta.

— Nem vem me olhar com essa cara, você também já comeu ela.

EXPOSED DE GRAÇA! PUTA MERDA.

Então quer dizer que Vinnie Hacker comeu a professora de filosofia?! Bom saber.

— Ah, mas faz tempo...

— Foi semana passada.

Misericórdia.

O resto das aulas passaram rapidamente, tive que ouvir muitos "punheteiro" mas é a vida, né.

De repente fui empurrada em um dos armários com brutalidade fazendo muito barulho.

Fechei os olhos assustada e choraminguei. Deve ser algum filho da puta que Vinnie não se dá bem. Eu não quero apanhar pelo meu irmão!

— Sua vadia! — Era a minha voz, ou seja, era Vinnie. Abri os olhos e olhei para o meu irmão assustada. — Punheteiro! É sério isso?

Comecei a gargalhar mas logo parei quando o menino me encarou furioso.

— Foi mal. — Murmurei.

— "Foi mal" é isso que tem para me dizer? — Pronunciou irritado.

— O que você quer que eu faça? Eu não tive culpa! Acha que eu queria estar no seu corpo? — Empurrei o menino.

— Eu só não te dou um soco porque eu tenho respeito por você e porque vai ficar no meu corpo a marca. — Se afastou e olhou ao redor.

— Pelo menos você ainda tem senso, na verdade você nunca teve. Olha só, está evoluindo. — Ri da cara dele.

— Não me irrite, Ariana.

— Ou o quê? — Encarei ele. Não deu dois segundos que pronunciei a frase e o menino deu um chute no meio das minhas pernas.

PUTA QUE PARIU! ISSO DÓI PRA CARALHO!

Fechei tanto os olhos que cheguei a ver as estrelinhas. Me joguei no chão e fiz pressão no "meu" pau.

— Viu como é bom? Você vivia fazendo isso comigo! — Ele gargalhou e nem tive forçar pra socar a cara dele.

— Seu filho da puta! — Murmurei.

Ergui meu olhar e vi Payton vindo em nossa direção perguntando o por quê de eu estar jogada no chão.

— Pergunta pra ela. — Apontei para Vinnie.

— Você é maluca? — Payton encarou ele e logo veio me ajudar a levantar. — Tá bem, cara?

— Acho que quebrou. — Apontei pra baixo.

— Deixa de frescura! — Hacker riu.

— Você diz isso porque não tem um pau. — Moormeier disse, mal sabe ele...

— Vamos para casa. — Falei pegando minha mochila do chão e caminhando pelos corredores com dor.

Nunca mais vou chutar o pau de Vinnie. Tadinho. Agora eu sei a dor que ele sente.

— Espera. — Payton veio até nós dois correndo. — A gente tem que passar na farmácia.

Vinnie gargalhou e me lembrei do que ele tinha me falado.

— Ah, bem lembrado.

— Por que ela está rindo? — Payton encarou Vinnie. — Você não contou, né?

— Não. Claro que não. Ela é esquisofrênica.

Troca de corpos Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt