26.

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As músicas animadas da Chump Change retornaram assim que Noah desapareceu do palco

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As músicas animadas da Chump Change retornaram assim que Noah desapareceu do palco. Desesperada, fugi para o banheiro. Precisava estar sozinha, urgentemente.

Não me sentia nada bem. Minhas mãos tremiam e a respiração não completava perfeitamente o seu trajeto. Enchi ambas mãos com água, jogando o líquido no rosto. Repeti o processo mais duas vezes, usando o papel toalha para secar a pele – tomando certo cuidado em não retirar a pouca maquiagem.

Apoiei-me na pia, debruçando até me aproximar do espelho embaçado. Fechei os olhos. Contei até cinco mentalmente, inspirando e expirando sem pressa.

Uma mulher abriu a porta, então aproveitei a chance para sair do toalete. Infelizmente, bati contra um ombro forte. Estremeci ao olhar para cima e reconhecer as belas esmeraldas de Noah.

— Ei, gatinha. Estava indo te procurar.

— Me procurar? Por que? — tentei não gaguejar, mas falhei miseravelmente. O garoto franziu as sobrancelhas, notando meu nervosismo.

— Está tudo bem? — assenti freneticamente, fugindo de seu olhar. — Queria saber o que achou da música. — engoli em seco, forçando-me a encará-lo outra vez.

Arrependimento me atingiu em cheio. O brilho em suas pupilas causava um estranho sentimento em meu estômago – as borboletas entraram em alerta.

— Ok. Você não está nada bem. — deu um passo, carregando um semblante preocupado. Pensei em recuar, mas permaneci imobilizada.— Que tal conversarmos no escritório, hum? A banda consegue ser muito barulhenta.

Ah, porra. Essa foi a pior ideia que ele poderia ter tido.

Antes que o respondesse, sua mão enorme prendeu-se em minha cintura, me arrastando até o fundo do corredor. Abriu a porta, entrando antes de mim. Virei a maçaneta para fechá-la.

O garoto se escorou na mesa, cruzando os braços. Meu olhar involuntário analisou cada uma de suas tatuagens, aproveitando as mangas erguidas até os cotovelos.

— Pode me contar agora. O que está acontecendo? — abaixei a cabeça, brincando com os anéis em meus dedos. Imediatamente, imaginei os dedos enfeitados de Noah sobre os meus. Apertei os olhos, balançando a cabeça repetidamente. Com a voz baixa, cuspi.

— Tem camisinha aqui? — sua reação foi como esperava: surpresa.

— Devo ter na gaveta. Mas por que... — parou de falar ao me ver correndo até o outro lado da mesa, abrindo a primeira gaveta da fileira. Passei a mão pela bagunça, mas não encontrei nada. Na segunda tentativa, tateei um pacote plástico. O puxei, aliviada por me deparar com o que precisava. — Sina, fale comigo.

Parei em sua frente, entregando-o o preservativo. As pressas, arrastei a jaqueta pelos braços, jogando a peça de roupa no canto do escritório. Os olhos de Noah saltaram quando puxei a barra do vestido para cima, revelando minhas roupas íntimas.

HANDS TO MYSELF - Noart Where stories live. Discover now