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Joshua Beauchamp

Quando Any me contou que estava grávida uma felicidade sem igual tomou conta de mim, era algo que eu não esperava ouvir... eu já tinha me conformado com o fato de que não podíamos ter um bebê nosso, biologicamente falando, então fui pego completamente de surpresa.

Vim ao México à trabalho, Robert, o CEO da empresa e meu sogro e Melanie, a gestora de contratos também vieram, cada um de nós tinha uma função, Robert veio representar a empresa num evento e Melanie veio auxiliar na negociação de uma transação, porém, ao contrário de mim, os dois já haviam participado de ambas as atividades dezenas de vezes. A minha função era basicamente aprender com eles, em breve, com a iminente aposentadoria do meu sogro, seremos somente eu e Melanie no controle da empresa e muitas vezes eu teria que vir sozinho fechar negócios ou representar a corporação em eventos.

Voltaríamos em dois dias para casa, porém com a notícia de Any decidi me antecipar e peguei o primeiro voo disponível.

Meu sogro entendeu e ficou radiante com a novidade que seria avô. Pedi que ele guardasse a informação para si até termos certeza que está tudo certo com o desenvolvimento do bebê e ele compreendeu e prometeu manter a recente gestação da filha em segredo.

São cinco horas de voo, comprei a minha passagem para daqui duas horas e me apressei para arrumar a minha mala.

[...]

Era madrugada quando a aeronave aterrissou em terras americanas, peguei um táxi no aeroporto e logo cheguei em casa.

Entrei com cuidado, evitando fazer barulho, larguei minha bagagem no nosso cômodo da bagunça e logo subi as escadas.

Passei no quarto de Aurora para dar uma olhadinha na minha pequena que tanto senti falta, dei um beijinho nela e, em seguida, fui para o meu encontrando Any adormecida. A encarei por uns segundos dormindo serenamente e, lutando contra a vontade de só me jogar no colchão, parti para o banheiro para escovar os dentes e fazer as minhas higienes, por fim, fui ao closet trocar de roupa e enfim me deitei.

Pronto para dormir, agarrei o corpo da morena, aspirei o perfume floral que ela usa todas as noites e logo adormeci.

[...]

Acordo com o barulho de Any vomitando no banheiro e logo me apresso em ajudá-la.

— Bom dia – ainda sentados no chão do banheiro, a encaixo entre as minhas pernas e a envolvo com os meus braços

— Bom dia... esses enjoos matinais estão acabando comigo – suspira descansando a cabeça no meu ombro

— Calma, vida, é por uma boa causa – acaricio a barriga quase plana dela – Faz quantos meses que nosso neném tá escondido no forninho?

— Três meses, dá pra acreditar?  Por isso temos que checar se está tudo bem com ele ou ela o mais rápido possível e já iniciar o pré-natal – levanta e vai até a pia escovar os dentes

— Podemos arrumar um encaixe em alguma médica pra você ainda hoje, que tal? – assente com a cabeça

— Vou procurar uma obstetra aqui perto... – digo e já abro meu celular em busca de médicas

— Tem uma num prédio comercial no fim do quarteirão

— Ótimo... tenta arrumar um horário... vou atrás da Aurora, pois ela provavelmente já acordou a essa hora

— Ok...

Liguei para o consultório da Doutora Paliwal e a secretária dela acabou conseguindo um encaixe às nove e quinze, agradeci e logo encerrei a ligação.

HOW TO SAVE A HEART | BEAUANY STORYWhere stories live. Discover now