CAPÍTULO 11

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• Amor •

- ei Marco...- diz enquanto  mexia  em alguns papéis, ao qual estavam encima de sua mesa de escritório - que foi?- olha para o maior, ao qual transmitia tédio.

-bora fazer amor?- olha para tal, ao qual volta a ler seu livro, ignorando o mesmo.

- 12 mil demo?- diz animado. -que?- olha furioso  para Tom.

- 13 mil demo? Em, em?- Marco ri do maior, ao qual fazia uma cara "idiota" ao seu ver. -14 mil então?- se levanta da cadeira de couro, indo para o sofá  onde estava o pequeno.

- que tal 2 bilhões...- puxa a grava do rosado, aproximando seus rostos, quase os tocando. - tu quer me falir menino? Pra que  tanto dinheiro?- ambos riem.

- eu to brincando! E não  vem com essa que eu sei que  você  nem sentiria falta!- olha para o maior, ao qual se sentava no sofá, suspirando cansado.

- meu mozin parece tão  cansado~- se senta ao colo do outro, soltando  um pouco da gravata do mesmo, ao qual o olhava com um sorriso bobo em seu rosto.

- eu te amo tanto pequeno- faz carinho no  rosto do mesmo, ao qual se aconchegava em sua mão.  - eu também  te amo meu chifrudo- entrelaça  seus  braços  ao pescoço  de tal, dando beijos no nariz do mesmo.

- é  melhor  tu parar de me chamar assim- suspira de raiva, fazendo  bico - ou o quê?- provoca o príncipe.

Mas antes que  fosse dito, uma mulher metade demônio  abre a porta animadamente.

- meu bebê!- da pulinhos de alegria.  Em um rápido movimento Marco se retira do colo do rosado, desviando seu olhar envergonhado.

- mãe?- diz surpreso pela presença da mesma. -esse deve ser o humano Marco, não  é?- vai animadamente ao encontro  do outro, o abraçando  fortemente.

- oi meninos!- um homem aparentemente humano aparece na entrada do cômodo. -querido, venha ver o Marco!- diz animadamente, soltando Marco, ao qual recuperava o fôlego, pela força  bruta da mulher.

-oh sim! Marco, é  um prazer  conhecê-lo!- vai para  perto de sua esposa, estendo a mão  para Marco, ao qual a pega,  o comprimento com um sorriso simpático em seu rosto.

-ele é  tão  pequenino e lindinho! Eu quero  ele para mim!- puxa levemente as bochechas  de Marco, ao qual ria envergonhado.

-mãe.. pare com  isso!- puxa Marco para perto de si, afastando-o de sua mãe.  - não  fale assim com  sua mãe!-  seu pai da um tapa em sua cabeça, fazendo  o mesmo acariciar o local, resmugando pelo cascudo  levado pelo mais velho.

- e...eu- o menor tenta falar, mas a vergonha  o consome, junto com seu nervosismo. - Marco... obrigada  por cuidar de meu filho- diz gentilmente ao menino, lhe dando um sorriso  meigo.

- nunca pensei que ele mudaria esse jeito idiota dele. E agora vendo isso,  me sinto  tão  feliz por ele ter você- Marco da um pequeno  sorriso bobo, logo se desmachando em lágrimas.

- mãe!- abraça  o pequeno, assustando por ele estar chorando - não  grite com sua mãe  idiota, eu estou bem- levanta seu rosto, mostrando um sorriso  feliz para o maior, que logo se acalmou.

- me desculpe Marco...- diz preocupada - está  tudo bem vossa majestade, eu só  estou feliz pelas belas palavras- ajeita sua postura sobre o sofá.

-o por favor,  não  precisa  do "vossa majestade" você  é da família!- da um sorriso gentil para o mesmo, fazendo  o chorar ainda mais nos braços  do príncipe.

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- já está  melhor Marco?- olha preocupada para o pequeno  que sinalizava possivelmente.

-isso é  realmente vergonhoso, me desculpe...- desvia o olhar envergonhado, escutando  uma risada divertida da mulher.

- oh querido! Não  se preocupe- diz alegremente, vendo  o pequeno  lhe dar um sorriso  meigo.

-não  aprecie demais, ele é  meu!- Tom e seu pai aparecem na porta da sala de estar. - Tom! Não  fale assim com sua mãe!- olha zangado para o maior, que  desvia o olhar  emburrado.

-hahah...pelos  demônios!- ri do casal ao qual  "brigavam" e riam ao mesmo tempo. - nunca pensei que Tom pudesse rir desse jeito- da um sorriso  de canto, secando uma lágrima  ao qual escorria em seu rosto.

- querida...- olha gentilmente para mulher, se sentando  em seu lado, e segurando sua mão.  -quando Tom era um demônio teimoso, falava que sua "esposa" o obedeceria como um servo- diz a mulher em um tom de deboche.

- ô, é  mesmo?- olha atentamente para Tom, que ria sem graça, desviando o olhar. Sabia muito bem que se não  obedecesse Marco, não  teria seu amado  a noite.

- isso é  passado Marco...- se aconchega nos ombros do moreno, recebendo carinho  do mesmo, ao qual brincava com seus cabelos rosados.

- me pergunto como seram meus netos- fala entre seus pensamentos, dando  um largo sorriso. - filhos?- diz o mais novo, olhando  assustando para o demônio, que  subiava como se não  soubesse  de nada.

-oh querido, ele não  te contou?- coloca sua mão  delicamente  em sua boca, um tanto surpresa. - tem uma magia para isso, você  terá  útero, mesmo que seja homem- diz risonha, olhando para os meninos que se encaravam, em eternos segundos.

- por isso  não  se preocupou com seus herdeiros, não  é?- olha com raiva para Tom, prestes a agarrar seu pescoço  e matá-lo. - eu até  o trouxe  comigo, sabia que Tom não  iria  contar tão  cedo- retira de sua bolsa um frasco, com um líquido  roxeado, o colocando sobre a mesa.

- se eu tomar isso, terei um útero?- pega o frasco, examinado-o. -sim querido- diz a mulher  gentilmente.

- mas por favor, tome depois  da coroação  de Tom- o mesmo concorda com a cabeça, vendo seu amado olhar atentamente o frasco.

- não  precisa  pensar muito nisso- acaricia o rosto de Marco, o fazendo  olhá-lo. - eu estou tão  feliz, será  um prazer ter filhos com você- da um sorriso meigo.

-mas lembre-se, depois que tomá-lo  terá  um útero para sempre-o pai de Tom  os advertem. - para sempre...- coloca o frasco sobre a mesa, já  decidido. Teria o filho de Tom.

- vocês  são  tão  fofos juntos- da um risada baixa, vendo-os se olharem apaixonados.

- por favor, cuide bem do meu filho- o mesmo concorda, dando-lhe um sorriso  gentil.

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Meu Animalzinho Desobediente [Tomarco]Where stories live. Discover now