CAPÍTULO 48

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Sinto minhas bochechas esquentarem, provavelmente está parecendo dois tomates.

- bom então eu vou ficar - digo tentando disfarçar o quão sua fala mexeu comigo - mas então você está melhor?

- muito, eu não consigo explicar, mas eu não me sinto bem quando estou perto da Alice, queria ter a coragem da Emma. E bom esse lugar me trás uma paz o contrário do que eu estava sentindo lá.

- é esse lugar é lindo, tão calmo, porque a gente não veio mais aqui?

- também não sei, mas foi um erro.

- com certeza.

O vento gelado bate em meu rosto, oque me faz arrepiar, está esfriando, mas pelo a menos a chuva está parando.

- ai meu Deus você tá toda molhada - ele diz me olhando preocupado. Tira seu moletom e me dá.

- Vittor não precisa.

- precisa sim, você vai ficar resfriada - ele continua me encarando com o moletom na mão - para de ser teimosa Lily

- tá vai - pego o moletom de sua mão e visto, ficou enorme em mim. Eu não sei oque é melhor, está quente ou o cheiro do perfume dele que é magnífico.

- você parece sua mãe sabia

- sério?

- aham, não só na aparecia mas no jeito também, até na mania de querer tudo perfeitinho.

- eu não sou perfeccionista.

- não? E quando a gente estava no sétimo ano que você surtou porque a frase não estava escrita reta?

- olha aquele cartaz era para um baile super importante, não podia ter nada torto ou fora do lugar

- tá vendo

- mas no fim quem ganhou como rainha do baile foi quem? Aham?

- você - ele diz revirando o olho.

- isso mesmo, euzinha - digo sorrindo.

- convencida - ele ri também.

Derrepente sinto uma luz vindo do fundo, quando nos viramos para ver eram dois polícias.

- oque vocês estão fazendo aqui? Essa área já está fechada.

Levantamos, pego a mão de Vittor e saímos correndo.

- você é maluca - ele diz ofegante quando finalmente chegamos em um banco.

- só um pouquinho - sento no banco exausta - que horas é?

- quase onze - ele diz sentando ao meu lado.

- meu Deus, o pessoal vai querer matar a gente - digo rindo.

- vale a pena vai - ele diz rindo também.

- o céu está tão lindo - digo olhando para o céu que está repleto de estrelas.

- vem cá - ele me envolve em um abraço, ele tá tão quentinho que nem hesito.

Um tempo depois...

Ficamos cerca de uma hora lá na praça. Mas agora estamos voltando para casa de Angel.

- ai meu Deus, onde vocês estavam? - Angel diz abrindo a porta.

- a gente estava na praça- Vittor diz entrando atrás de mim.

Angel: vocês querem me matar do coração isso sim. Vem a gente tá assistindo filme - ela diz puxando minha mão, e Vittor segue a gente.

Lily: a Alice tá aí?

Angel: não foram embora, ela, a Tiffany e a Lilian vão ir no carro delas, infelizmente né, porque a Tiffany é minha prima então eu tive que deixar.

Assinto, e depois de responder mil perguntas feitas pelos nossos amigos, sentamos e assistimos filme até tarde.

No dia seguinte...

Acordo com Angel gritando, não a julgo ela está animada mas acordar com alguém gritando em plena sete da manhã é dureza né. Tomamos café da manhã, nos arrumamos e logo o ônibus que os pais da Angel alugou chegaram.

Sentamos na seguinte ordem, eu e Emma, Angel e Gustavo, Patrícia e Lívia, Ângela e Luís, Vittor e Lucas, Bryan e Eduarda.

Eu acordei com uma dorzinha chata na barriga, então assim que cheguei no ônibus, encostei a cabeça no vidro e acabei pegando no sono novamente.

Because You Où les histoires vivent. Découvrez maintenant