Logo que o primeiro horário acabou, fomos liberados para o recreio.
— Finalmente essa aula chata acabou. — disse Elisa enquanto íamos andando para o refeitório.
— Cadê aquele seu amigo, Edmundo?
— Deve estar igual nós duas, indo comer.
— Eu preciso falar com ele.
— Falar o que S/n?
— Sobre... Ah, deixa pra lá, você vai acabar dizendo que sou louca.
— Ah, olha ele ali. EDMUNDO!! — gritou Elisa e acenou.
— Elisa! — repreendi, já que depois daquilo todos olharam para nós.
— Ele está vindo. Sorria pelo menos.
Sorri falsamente até ele chegar até nós. Também parecia um pouco envergonhado.
— Oi Elisa. — disse ele.
— Não sou eu que quero falar com você, é ela. — disse Elisa dando uns tapinhas no meu ombro.
— Eu só fiquei curiosa sobre o lugar onde existem faunos e centauros.
— Sério?
— Sim. Não posso ir para casa sem saber sobre esse lugar.
— Nárnia. — sussurrou em meu ouvido. — Chama-se Nárnia.
— Eu nunca ouvi falar, é de algum livro?
— Não. Eu estive lá, é verdade. Se quiser, pergunte aos meus irmãos, eles jamais negariam que estivemos lá.
— E onde fica? Como posso chegar lá?
— É um mundo diferente. Não existe uma maneira certa de chegar lá. Quando menos esperar, estará lá.
— Isso para mim chama-se loucura. — disse Nathan atrás de nós. — Ou quem sabe drogas.
— Olha, sinceramente, se não acredita, vai embora e me deixa em paz. — disse Edmundo.
— É Nathan, faça isso. Será que não foi você que se meteu com drogas enquanto estive fora? — perguntei.
— Olha só que cena fofinha, a novata defendendo o principezinho.
— Bom, não seria rei? — perguntei.
— Ficou louca também S/n? Tadinha, só respirou junto desse aí e já foi infectada.
— Pena eu tenho é de você por ter ficado tão idiota.
— E a culpada você sabe quem foi.
— Sim, você mesmo. Agora trate de me deixar em paz, por favor. — falei e arrastei Edmundo e Elis.
Chegamos no refeitório e pegamos nossas comidas.
Depois fomos para uma mesa no fundo.
— Por que me defendeu? — perguntou Edmundo assim que nos sentamos.
— Eu acredito em você. Se não é louco e nem está mentindo, essa é a verdade. Me responda só mais uma coisa, nesse mundo existe algum leão? Algum leão que seja bravo e manso ao mesmo tempo?
— Sim, Aslam, O Grande Rei.
— Sabe Edmundo, existe um leão que me persegue. Ele sempre está nos meus sonhos, sejam bons ou ruins. Nos bons, ele é manso. Nos ruins, ele é como um verdadeiro leão, mas sempre que ruge, acordo do pesadelo. É como se ele me tirasse do que é mal e deixasse eu ficar no que é bom.
— Aslam é manso, mas ao mesmo tempo ele derrotou a Feiticeira Branca com toda a bravura de um leão.
— Eu não achava que isso era real até agora. — disse Elisa.
— Então agora acredita em mim? — perguntou Edmundo.
— Sim. Não acho que seja possível que os dois estejam mentindo. — respondeu ela.
— É melhor mudarmos de assunto antes que venham nos incomodar. — falei.
— Tem razão. E o que você achou do nosso professor de história? — perguntou Elisa.
— Ele é bem legal, apesar do medo que tive de levar uma suspensão logo no meu primeiro dia aqui.
— Ele é muito legal. As provas são muito boas e a gente sempre se diverte. — disse Edmundo.
— Olha quem tá vindo... — sussurrou Elis. Era uma menina loira que eu não conhecia.
— Quem é ela? — perguntei.
— Chanel. Ela é uma das amiguinhas de Vicki e é obcecada por mim. — respondeu Edmundo.
— Oi Ed! — disse Chanel. — Conseguiu ir para Nárnia de novo?
— Ah oi. Já falei que não vou para Nárnia quando eu quiser, só quando precisarem de mim lá. — respondeu Edmundo, seco, curto e grosso.
— Sei. E o que você está fazendo com essas duas?
— Algum problema? — perguntou Edmundo.
— Claro que não, estou perguntando.
— Ei Ed! Não vai vir jogar futebol? — perguntou um loiro, deve ser Pedro. — Oi Elisa!
— Oi Pedro! — respondeu Elis. — Vocês já tiraram os times?
— Já. Você ficou no time de Ed.
— Ah, Pedro, essa aqui é S/n. — disse Edmundo.
— Oi S/n, eu soube de você, as notícias aqui se espalham rápido.
— Isso é bom? — perguntei.
— Depende de qual seja a notícia. — respondeu Edmundo.
— S/n, você quer jogar com a gente? — perguntou Elisa.
— Futebol? Não sei se sou boa. — respondi.
— Vamos, você vai gostar.
— Tenta jogar hoje aproveitando que um menino quebrou o pé e não vai poder jogar por duas semanas. Você pode ficar no lugar dele se quiser. — insistiu Pedro.
— Tudo bem, mas vou logo avisando que sou ruim. E em qual time eu vou ficar? — perguntei.
— No meu. — respondeu Pedro. Acho que a sorte cantou pra mim hoje, Pedro é lindíssimo.
— Vou jogar contra minha melhor amiga?
— Assim é que fica mais legal. Agora vamos logo porque nosso intervalo é curto. — disse Elis e me puxou até a quadra. Os meninos foram atrás.
Espero não passar vergonha.
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Ela é diferentona, uiuiui. Mas é sério, futebol é muito bom, experimentem um dia. A autorinha aqui só não é melhor do que o Messi
Eu prometo que não vou fazer ela ser a diferentona, detesto esse plotJá clicou na estrelinha darling?
Plágio é CRIME
DU LIEST GERADE
𝑴𝒆𝒖 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒊𝒅𝒐 𝒂𝒎𝒊𝒈𝒐 𝑷𝒆𝒗𝒆𝒏𝒔𝒊𝒆 | 𝑷𝒆𝒅𝒓𝒐 𝑷𝒆𝒗𝒆𝒏𝒔𝒊𝒆
FanfictionOs Estados Unidos não foram tão legais quanto pareciam ser. Passar mais de dois anos longe de Londres tentando viver novas experiências acabou mostrando que nenhum lugar se comparava à cidade das cabines telefônicas vermelhas. Não foi por falta de...