REALLY BAD BOY ━ jirose/rosemin

xi.lovers don't do that

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11 -연인들은 그러지 않는다
<amantes não fazem isso>

— como assim não vamos ter um encontro de casais?

Roseanne apenas se pôs a suspirar, recebendo a atenção de todos presentes na mesa, os olhos curiosos queimando-lhe a pele em busca de uma resposta equivalente ao choque recebido. Mesmo após o passar de meses do ocorrido ainda não possuía um bom método de contar a seus amigos sobre o seu último fracasso amoroso: Park Jimin.

E não, você não leu errado.

Após o término das férias nada relaxantes rodeados pelos seus familiares e um novo começo de ano mais digno, a partida de sua nova jornada sem os olhos julgadores de seus pais também significou a chegada trágica do final de sua farsa mais absurdamente genial e melancólica, e assim a partida de desencontros entre si e o Park começaram.

Para apenas o início da combustão lenta que seu relacionamento estava sendo engulindo, o moreno decidiu mudar de residência sem mais nem menos, abandonando o belo e aconchegante apartamento para algum outro lugar desconhecido por si -o que fora descoberto assim que tentou fazer uma surpresa ao Park se deparando com portas fechadas e um aviso de aluga-se. Após a descoberta um tanto inusitada se pôs a ligar para Jimin no mesmo instante mas apenas se deparou com uma caixa postal genérica e lotada, algo que lhe tirou o chão por milésimos, mas apenas deixou uma mensagem simples como "ah eu acho que esqueceu de me avisar, não? mas tudo bem, sei que não foi de propósito" acrescentando algumas frases toscas apenas para não parecer chateada com o ocorrido, pela segunda vez não recebeu uma resposta.

Logo após –sim, não desistiu tão cedo– descobriu onde Jimin trabalhava durante a semana além dos bicos que fazia em alguns bares e cafeterias, com a ajuda de Seokjin, seu maior salvador. Não pensava em fazer uma tatuagem assim tão cedo mas queria algum pretexto para puxar assunto com o amorenado –já que o mesmo não respondia suas mensagens e muito menos suas ligações. Mas tais planos foram por água a baixo ao não encontrar o moreno em nenhum dos horários por toda a semana, sempre se deparando com um novo imprevisto para a ausência do mesmo.

Já sem muitas esperanças, uma vez por semana começou a ir na cafeteria antiquada, aquela qual se estabelecia a apenas algumas quadras de distância do apartamento de Jisoo, que também quis ajuda-la a se reencontrar com Jimin o mais rápido se possível. Se sentava no balcão, pedia um café e algum doce para beliscar em quanto esperava, mantendo-se esperançosa a cada ressoar de sino sobre o estabelecimento, sempre deixando visivelmente seu nervosismo e ansiedade ao que o tempo corria sobre quatro patas. E ao final do dia se deparar com um céu escuro e o local sem nenhum cliente, apenas se pôs a suspirar, pagando a conta e deixando o estabelecimento com um aperto lhe rasgando o corpo.

Isso a fez sentir que também estava sendo um tanto desagradável ao moreno por invadir até mesmo seu local de trabalho por um capricho seu, se desculpando pelo incomodo a todos que a ajudaram tanto durante aquelas semanas –ou meses, não gosta de pensar nos números. Continuando a esperar por respostas quais duvidava que um dia chegariam a si ou simplesmente aceitaria o grande buraco que era engolida. Desde então, o assunto "Park Jimin" se tornava ainda mais complicado de ser inserido em uma conversa sem terminar com uma Roseanne tristonha e copos de soju vazios.

Apesar do tempo sem o moreno ao seu lado, não obteve a coragem o suficiente para compartilhar esse novo ocorrido a seus amigos –os que não via todos os dias por conta do trabalho– e sentia-se uma farsa por não dizer assim que marcaram um encontro, sendo obrigada a encarar-los nos olhos e dizer tais palavras como se devesse ao governo. E todas as promessas e marcações de encontros antes do término eminente de seu "relacionamento" pareciam mais sérias e obrigatórias do que quando as fizeram.