REALLY BAD BOY ━ jirose/rosemin

ii.be my boyfriend

———&———
02 - 내 남자친구가 되어줘
<seja o meu namorado>

— ele está vindo, não está? ele não seria capaz de me deixar assim, certo?

Os murmuxos escapavam pelos lábios de Rosé em um tipo de mantra para acalmar os seus nervos, mas as palavras causavam o efeito oposto. Apenas em imaginar levar um toco de uma pessoa que fora tão importante para si no passado fazia o seu coração se comprimir e doer fortemente. Tinha grandes espectativas mas elas pareciam morrer gradativamente.

Tinha combinado de se encontrarem quando tivessem um tempo livre para conversarem pessoalmente e discutir sobre alguns assuntos, e para sua sorte o Park tinha um dia de folga de um de seus empregos naquela sexta-feira então decidiram se encontrar em tal dia. E o lugar ficara em sua escolha.

Estava em uma cafeteria próxima ao seu trabalho onde costumava a frequentar em seu tempo livre ou para apenas relaxar com alguns amigos, era relaxante e muito acolhedor. Estava em seu horário de almoço, então tinha que ser rápida em sua conversa com o ex-amigo da adolescência mas não tinha como conversar com alguém que não estava ali, e isso a preocupada tanto.

Se ele tivesse desistido de última hora, o que ela faria?

Não sabia ao certo, mas tinha certeza que estaria em más lençóis se não conseguisse conversar com Jimin antes de domingo, pois seria a deadline para sua conversa sobre as férias e não tinha como adiar mais aquele assunto já que estava enrolando há quase três semanas. Ou levava o garoto com si na viagem ou perderia o pouco do respeito que ainda obtinha dentro daquela família.

E podemos dizer que Rosé não era muito levada a sério no ambiente que vivia e isso só iria piorar o seu estado. Seria um fato que o seus genitores já estivessem planejando levar um dos afiliados da empresa de seu pai para tal viagem sem seu consentimento, sabendo que iria comparecer sozinha e de mãos abanando, tendo que aguentar um esquisitão a perseguindo e querendo um pedaço de si.

Também, não era como se já não tivessem o feito, mas desta vez seria diferente, o homem em questão era mais poderoso e –obviamente– mais velho e rico, e se não conseguisse convencê-los iria ser vendida como uma peça em um leilão de quinquilharias e claramente não queria isso. Então seu futuro estava –literalmente– nas mãos de Park Jimin naquele momento.

Estando tão perdida em pensamentos que nem notara um ser de roupas escuras e aura séria aproximar-se de onde estava, muito menos quando tomou a posse da cadeira vaga ao seu lado.

— desculpa pelo atraso, aparentemente o trânsito daqui é horrível —a voz masculina se fizera presente, fazendo Rosé voltar para a realidade e encarar quem estava tão perto de si.

Engasgando com a saliva assim que seus olhos chegaram no rosto bem esculpido do moreno.

Park Jimin estava ao seu lado, trajando uma camiseta de botões preta, jeans da mesma cor com rasgos grandes que deixavam á mostra parte de suas coxas torneadas, botinas gastas e velhas, e uma banda branca amarrada sobre sua testa. A face amendoada possuía poucos defeitos, os mesmos olhos duvidosos, nariz longo e lábios carnudos chamativos, tudo era tão familiar mas também tão desconhecido.

Nem parecia o garotinho que sempre se escondia em dias de foto em grupo por não sentir confiança em sua aparência.

Tendo a sua atenção chamada nos desenhos quase monocromáticos marcando a pele alheia, quais eram muito chamativos e intrigantes para a sua pessoa, principalmente uma em particular: a carpa vermelha que enfeitava a lateral do pescoço do moreno. Cheia de detalhes e tão viva que sentia que ela poderia desgrudar-se do corpo do Park e sair nadando por lagos e afins. Era linda aos seus olhos de uma pessoa inexperiente e totalmente ignorante sobre tatuagens.