A gaveta da vergonha

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Ainda estava incerto do que ia fazer, mas mesmo assim prosseguiu com a ideia, tirou as roupas ficando só de cueca, o cio ainda não tinha voltado completamente, então ainda tinha noção e controle de suas atitudes. 

Deitou na cama deixando o objeto e o lubrificante por perto, deu um suspiro alto, normalmente nesses momentos o comum seria fantasiar com a pessoa que gosta ou o seu tipo ideal, e Bakugou não tinha nada daquilo. Fechou os olhos tentando pensar em algo que o atraísse, o excitasse, mas grunhiu em reprovação quando a única coisa que lhe via a mente era o rosto de Todoroki, se esforçou para pensar em qualquer outra coisa mas só via ele, só ele.

Se convenceu de que o motivo disso foi pela noite passada, e também que nem ele podia negar o quão bonito e atraente o jovem alfa é, para aliviar a consciência e não se sentir tão sujo ou depravado, também se convenceu de que não o veria tão cedo, pois, ao ser ver ele ainda carregava um ar de inocência.

Suas mãos correram pelo seu corpo em uma carícia que apenas daqui a alguns instantes se tornaria algo completamente indecente. Uma de suas mãos pararam em seu membro o massageando suavemente por cima da cueca, e a outra apertou o bico do peito com um pouco de força, arfando em resposta, agora encontrava-se totalmente duro, enquanto a sua mente trabalhava para imaginar em como o outro o tocaria, em como o atiçaria, sussurraria em seu ouvido com aquela voz grave e profunda? Era do tipo gentil ou bruto? Para ele pouco importava, arrepiava só de pensar.

Imaginava aquelas mãos fortes percorrendo por todo o seu corpo, agarrando com firmeza sua cintura enquanto beijava e mordiscava seu pescoço, não conseguiu se conter e deixou um gemido rouco escapou pela sua garganta, imaginou-se seus dedos segurando o cabelo de cores diferentes enquanto ele descia mais e mais fazendo uma trilha de beijos, mordidas e chupões, quase que inconscientemente foi abrindo suas pernas, e os toques por cima da roupa deixaram de ser suaves ganhando mais intensidade, seus dedos finalmente invadiram a peça de roupa, deu um suspiro alto quando entraram em contato com a pele, a mão se movia lentamente aproveitando as sensações, se lembrou da noite anterior queria que fosse a mão dele ali o tocando tão intimamente.

Abriu mais ainda suas pernas e desceu os toques até sua entrada que expelia um pouco de lubrificação natural, fez uma massagem antes de o dedo invadir e como já estava acostumado com a sensação, não demorou muito para inserir o segundo dedo em um vai e vem, sua mente devaneava com o corpo de Shoto sobre si fazendo o que bem entendesse com ele, recordando de como foi acolher aqueles dedos ágeis dentro de si, precisava de mais, precisava de muito mais, pôs o terceiro dedo gemeu com a resistência inicial mas não muito tempo depois já estava rebolando sobre os próprios dígitos, gemeu alto e arqueando as costas quando finalmente atingiu o que procurava, acertou mais uma, duas vezes e logo os apenas os dedos não bastavam mais.   
 
Sentou na cama tirando com pressa a única roupa que lhe restava, pegou o objeto rosa e o lubrificante, por mais que já estivesse consideravelmente molhado decidiu não arriscar, pois da ultima vez que achou que a lubrificação natural era o suficiente acabou se machucando.

Despejou o líquido no objeto o tanto que achou suficiente, ficou em uma posição confortável e abriu as pernas posicionando o dildo e com calma foi o inserindo, gemeu baixo, e a sua mente criou uma imagem que só aumentou o seu fogo, imaginou Todoroki ali o preenchendo e só com isso foi mais do que o suficiente para gemer manhoso, começou os movimentos e podia ver claramente o alfa a cada movimento o estocando com mais força mais rápido, sua voz saia livremente arrastada e rouca as vezes murmurava o nome do alfa, enquanto acertava sua próstata masturbava seu membro e com aquele duplo estímulo não demorou muito para gozar.

A respiração alterada, os cabelos grudados na testa por causa do suor e as pupilas perdidas desfrutando do prazer, quando todo aquele frenesi parou, sentiu uma culpa enorme e a pessoa mais suja do mundo.

-Porque caralhos eu fiz isso? – se levantou e foi tomar um banho, depois tomou seus supressores e foi dormir.

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-Mais que porra! JÁ VAI!! – Berrou enfurecido, quem quer que seja esmurrando a porta o tirou de seu precioso sono, quem poderia ser aquela hora da manhã? Não passava da 7hrs  com raiva e contrariado se levantou e foi até a porta a abrindo, se preparando para xingar quem quer que seja o maldito ser humano que o acordou, só que seu pobre coração não estava preparado para ver de quem se tratava. Sim, a mesma pessoa que na noite passada teve pensamentos impuros.



Entre alfas. Todobaku Onde histórias criam vida. Descubra agora