Barbara Diaz é uma jovem de 24 anos que sonha em passar em um concurso público. Entre muito estudo e trabalho intenso, ela decide ter um aniversário diferente e se presenteia com uma viagem para passar o carnaval em Salvador.
Porém, em plena folia a...
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Augusto Barreto Motta
Assim que entramos no estabelecimento o Sr. Linhares nos direciona até a sala da gerência. Durante o caminho, vejo algumas funcionárias. A primeira vista parecem comprometidas. Fora isso, verdadeiramente fico entusiasmado ao olhar o espaço físico.
A equipe de arquitetura terá muito o que trabalhar.
Ao entrar na sala sou apresentado ao Rodrigo, gerente da loja. Informalmente conversamos por alguns minutos, no seu computador, usando o monitoramento interno ele me mostra alguns ambientes.
Não satisfeito apenas com imagens, proponho um tour real, e ao sair da sua sala, tomo um choque ao olhar para a mulher a minha frente.
Não consigo acreditar, é a Bárbara. A mulher que rondou os meus pensamentos desde o carnaval.
Pela sua expressão acho que ela também me reconheceu, porém, em um piscar de olhos a vejo perdendo os sentidos e o rapaz que está próximo a segura.
—Bárbara.
Rapidamente corro na direção do rapaz e a pego em meus braços. Em seguida olho para Cássio e peço que ele me ajude abrindo caminho, pois preciso levá-la ao hospital.
Em contrapartida Rodrigo se aproxima aparentemente preocupado.
— Deixe que eu levo a Bárbara para o meu escritório.
"Ela realmente me disse o nome certo."
— Não Rodrigo, vou levá-la para o hospital, ela não parece bem.
Ele parece inconformado.
— Essa é minha responsabilidade, pois ela é minha funcionária.
Não quero levar para o pessoal, porém percebo uma segunda intenção nas palavras do Rodrigo.
— Rodrigo, não se esqueça que ela também é minha funcionária.
"É possível que eles estejam juntos?"
— A minha decisão já foi tomada, e o meu motorista está a postos.
Volto a atenção para a linda mulher nos meus braços.
"Provavelmente você desmaiou por não se alimentar, até encontra-se mais leve."
Caminho com ela em meu colo até o elevador mais próximo e ao chegar no estacionamento encontro meu motorista bem perto já com a porta do carro aberta. Meu amigo deve o ter avisado que eu estava a caminho.
Ao entrar no carro peço para que ele nos leve até o hospital Ônix Batel.
— Quem diria, não é? Nos reencontramos no lugar mais inusitado que poderia acontecer.
