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PERIGO

Saí de casa cheio de neurose na mente, aquela vagabunda tava enchendo meu saco mané. Acha que nós brinca em serviço.

Quando eu brotei no QG tinha uma pá de coisa pra resolver, 32 nas costas mas o pai ainda tem um pique do caralho. Vagabundo aqui nunca faz nada que preste e é aí que eu que me fodo, essa merda toda sempre sobra pra mim.

Assumi o comando do Alemão tem quase uns três anos, sempre fui um moleque responsa. Procurava sempre dar o melhor em qualquer bagulho que eu fazia e foi isso aí que fez eu me destacar em meio a vários outros. Entrei nessa vida aos 14 por opção minha mermo, os coroas nunca deixaram faltar nada na mesa mas eu era ambicioso.

Só criei nome mesmo aos 25 quando engravidei a outra lá, pelo menos pra algum bagulho ela ia ter que servir. O coroa dela era o chefe do bagulho todo e quando viu que eu tava com a filha dele meteu maior esculacho mas logo depois me botou como gerente. Depois disso daí foi só sucesso, tudo na paz pro pai e só não tá mais sossego por conta dessas mulher tonteando minha mente.

Pesadelo - Fala tu, sheik das arábias - apareceu portando o fuzil e eu dei risada.

Perigo - Perde tempo não, coé? - dei um trago no fino.

Pesadelo - O cara chegou aí, disse que quer desenrolar algo contigo e que tu já sabe o que é.

Perigo - E tu não botou o cara aqui dentro porquê? - bufei de raiva - só atraso mané, tá maluco - neguei com a cabeça e ele acionou a comunicação mandando trazerem o menor.

Pesadelo - Tu que tava cheirado aí, deu a ordem ontem mesmo de só deixar os menor subir depois que falar contigo. - ele riu.

E te falar que ontem eu tava cheiradão, não lembro de porra nenhuma. No começo eu tinha aquela lei de que quem vende não usa mas quando tu prova do bagulho o negócio fica mais complicado.

Pra te julgar tem vários mas pra te ajudar não tem um, então é por isso mesmo que eu só vivo por mim.

Foi papo de pouco tempo pro cara da cela do 2A brotar na salinha, o menor tava destruído.

Sinistro - Eai mano, tu não disse que ia dar aquela fortalecida? Eai pô? - ele cruzou os braços.

Perigo - Sou sujeito homem, dei minha palavra e vou cumprir - balancei a cabeça - tu agora tá comigo, vou te fortalecer no bagulho pra depois tu me ajudar.

Sinistro - Valeu pela força aí, vai me ajudar pra caralho.

Perigo - Se correr com nós vai festejar com nós agora se agir na judaria tu já tá ligado do proceder...

Sinistro - É desse jeito aí, tô colado com vocês, irmandade! - assenti que sim e ele meteu o pé logo depois.

O outro que tava do meu lado olhava desconfiado e eu já esperava ele falar alguma coisa.

Pesadelo - Não confia nesse aí não, espera só - balançou o dedo.

Perigo - Tá cismando atoa , tô dizendo que o cara tá nosso lado.

Pesadelo - Depois tu vai me dizer quem é que tá certo nessa porra - dei risada.

...

Puxava o cabelo daquela mandada com força enquanto ela gemia na minha pica pedindo por mais o tempo todo. A desgraçada conseguia me deixar louco de todos os jeitos possíveis.

Victória - Me fode com mais força, me come.

Perigo - Fala - puxei a cabeça dela pra trás - quem é o dono dessa buceta?

Victória - É você - gemeu alto - você é o dono dela, me fode vai, fode minha bucetinha - soquei com mais força.

Perigo - Vagabunda, é disso que você gosta não é não? - ela assentiu - quero ouvir você falar, porra! - gritei batendo na bunda dela.

Victória - Eu gosto quando você fode minha buceta com força.

Victória começou à tremer e eu logo vi que ela ia gozar, segurei ela com mais força e senti a mandada amolecer em cima de mim mas foi questão de segundos pra ela inverter o jogo e montar no meu pau cavalgando que nem puta. Eu chupava um dos seios delas e segurava a bunda dela com força com uma das mãos.

Ela sabia como me deixar louco e porra, ela acabava comigo.

Quando vi que ia gozar saí de dentro dela e tirei a camisinha botando tudo dentro da boca daquela puta.

Perigo - Engole, tudo porra - gozei vendo a boca dela encher de porra.

Victória - Droga, perigo! - ela pegou o celular que estava no chão - eu marquei de sair com a Helena.

Perigo - Ela tá proibida de sair de casa e nem insiste se não vai sobrar pra tu - acendi o cigarro.

Victória - Você não dá um descanso à coitada - ela bufou - tadinha - riu.

Perigo - Ala, falsa pra caralho - neguei com a cabeça vendo ela se vestir.

Victória - Tô indo - veio beijando minha boca mas eu logo virei o rosto - insuportável - pegou as coisas dela e meteu o pé.

Ram, tô dizendo, confia na tua amiguinha!

Neurótico de Guerra - PAUSADAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora