Quando o destino resolve cruzar os caminhos de dois seres totalmente diferentes, ele não brinca em serviço, não é?! E isso vai acontecer através de uma criança doce e que luta pela vida desde bebê. Uma missão difícil mas, que no final irá juntar e r...
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Cinco meses depois.
Lá estava Chris de novo na frente daquela lápide, agachado podia ler as escritas deixadas la e, levou mais flores até o local. Sentia as lágrimas rolando pelo seu rosto. Por mais que o tempo passasse rápido, a sensação era de reviver o luto de quando soube da notícia da morte de Hannah. Aquilo ainda o assombrava de forma que as noites de sono estavam sendo substituídas por noites trancado em seu escritório e tomando doses e mais doses de whisky.
Ele sabia o peso que seria para Amélia vê-lo naquela situação, por isso, sempre descia depois dela dormir e voltava antes do despertador da mesma tocar e ela ir trabalhar. Já estava a duas semanas dessa forma. Sentia que estava traindo Amy de alguma forma, só não sabia como contar que Hannah estava atormentando seus pensamentos e seus sonhos noturnos.
Em uma das poucas noites que cochilou no sofá do escritório, em seu sonho, pode ver Hannah parada perto da enorme janela e, de costas para ele, usava um robbie de seda branca, que estava bem agitado pelo vento. Os cabelos loiros da mulher voavam junto e, Chris pode até sentir o perfume dela. Mas logo esse sonho que parecia encantado, se tornou em um pesadelo, onde ele pode ver Hannah caída no chão cheia de sangue.
Desde que ela morreu, Chris tinha sonhos parecidos onde ela estava bem em um segundo e, no outro estava caída em algum lugar sangrando. Aquilo atormentava sua cabeça.
- Você precisa ir embora da minha cabeça, dos meus sonhos... - sussurrou em meio as lágrimas - Eu não deveria estar fazendo isso com a Amélia.
Uma chuva densa e forte começou a cair do céu, molhando Chris em poucos segundos. Ele suspirou, se colocou de pé e fitou a lápide mais uma vez.
- Por favor... vai embora. - sussurrou mais uma vez e saiu daquele lugar.
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Amélia observou Chris estacionar o carro no jardim mesmo. Ela estava sentada no tapete junto com Brian, desenhando com ele. Naquele dia específico ela conseguiu uma folga, e queria aproveitar o máximo que pudesse perto de Chris, Brian e Lisa, já que ela precisaria viajar para Nova Iorque para uma cirurgia.
Mas não encontrou Chris na cama de manhã, ou muito menos durante as madrugadas da semana que passou. Por vezes Amélia desceu até o andar de baixo da casa e, pode ver uma fresta da porta do escritório aberta e, pode ver Chris sentado em sua cadeira ou largado no sofá, sempre com uma garrafa de whisky em mãos. Por vezes também ela quis entrar e entender o que estava roubando o sono dele mas, achou que poderia ser muito invasivo.
Ela esperava por ele a noite toda acordada, mas Chris so retornava quase de manhã, quando o celular de Amélia despertava para ela ir trabalhar. Ela estava começando a achar que se mudar tinha sido uma decisão ruim.
