fifty seven

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Erick Brian

Puxo Moon pela cintura para mais perto com cuidado para não acordar a mesma e deixo um beijo em sua testa. Ainda não consigo acreditar que casamos.

Jurei proteger minha família, proteger minha esposa e nossos filhos e espero realmente conseguir fazer isso mas ficar longe de toda essa merda que meu pai me colocou não parece bom, parar de correr ou fazer alguns pequenos trabalhos tudo bem porém não fazer mais porra nenhuma e ficar cuidando de tudo de longe não dá. Tenho muitos inimigos assim como Moon e não consigo se quer dormir tranquilo sem o medo de que alguém invada nossa casa e os mate e sumir do quartel toda essa merda vai com toda certeza dar abertura para que eles façam esse tipo de coisa.

— Insônia? — Falou me assustando mas logo iniciou um carinho em meu abdômen.

— É, volte a dormir.

— Não dá, você fica me olhando desse jeito e meu sono já foi embora. — Sussurrou. — Quero tomar chá de camomila, pode fazer? 

— Se quando eu voltar você estiver dormindo, eu vou jogar essa merda em você.

— Fale direito comigo, babaca e eu não vou dormir você me fez perder o sono.

Ri me levantando e sai do quarto, não demorei muito para fazer o chá e quando voltei a maravilhosa, linda e gostosa da minha esposa estava dormindo.

— Mentirosa. — Resmunguei antes de me sentar na cama e colocar a mão no ombro da mesma. — Amor, não vai tomar o chá?

Minha esposa apenas se mexeu, pegando em minha mão e colocando em seu rosto indicando que queria carinho.

— O chá vai esfriar. — Peguei a mesma a sentando escorada em meu peito e a entreguei a xícara.

— Estou cansada, sabia?

— Claro, você estava com fogo no cu.

— Por qual motivo eu me casei com você mesmo?

— Além de me amar, eu sou lindo, gostoso e te amo mais do que qualquer coisa nesse mundo de merda.

— Claro que ama.

Quebra de tempo — Moon, três meses depois.

— Mãe, vamos nos atrasar. — Thiago entrou no escritório com pressa e já vestindo a roupa do time.

— Seu pai vai te levar.

— Não vai não, ele falou que a senhora me levaria e ele vai viajar hoje junto com o tio Chris.

— Ah, droga. Seu pai é um...

— Bobão, panaca. — Me interrompeu e sorriu. — Vamos logo.

Saímos de casa após pegar minha bolsa e tentei dirigir como uma mãe comum que sempre cumpre os horários dos filhos mas pelo que Thiago disse já estávamos atrasados vinte minutos para o jogo, agora ele é do time de futebol da escola.

— Boa sorte, vou estar na arquibancada. — Deixei um beijo na testa do mesmo que saiu correndo para perto do time.

Sentei longe das outras mães e aproveitei para ligar para Clara que está na Inglaterra.

— Oi, sabe não é o melhor horário.

— Não tô nem ai, estou no jogo
do Thiago.

— O que quer saber, Moon?

— Que bom que perguntou!
O que vocês estão fazendo na Inglaterra? Achei que tivessemos
deixado tudo isso em última opção.

Quando você virou inocente?
Moon, isso tudo está complicado mas eu só vim visitar o meu pai, juro. Te amo, beijo.

Pelo amor, eu só não quero
ter um bebê no meio dessa merda
de novo. Beijo.

Voltei a observar o jogo, Thiago estava animado e tendo ótima participação, o garoto havia feito gol mas após meia hora do segundo tempo uma falta em cima do meu menino o tirou de campo. Ele acabou machucando a perna e provavelmente vai passar a semana com uma bota ortopédica.

Pelo menos ele fez o gol da vitória!

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oioi, gostaria de avisar que a partir desse capítulo ocorrerá alguns quebras de tempo.
Por exemplo : esse se passou três meses e no próximo pode vir a passar sete meses desde o casamento, por ai. Ok?
amo vocês e estamos na reta final do livro então não esqueçam de votar e comentar!

Losing Game, Erick Brian - ReescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora