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P.O.V Stark
Olho atentamente para o moreno, esperando com que me desse uma explicação plausível. 
- Vamos, diga!
Digo já irritado pela demora.
- Preciso que você apague a memória deles, por favor Magnus, não posso colocar essas vidas em perigo.
O moreno diz virando para o Magnus, espera eu conheço ele... o dono de uma das maiores boates de Nova York, o que esse cara está fazendo junto com esses malucos?
  O asiático começa a fazer movimentos estranhos com as mãos e... Sobre o quê eu estava falando mesmo?
Tenho certeza que tinha alguma coisa estranha por aqui mas não me lembro o que era...
Vejo o Bruce entrar, temos que terminar a nossa missão, haviam corpos no chão, não me lembro de tê-los visto antes, pra falar a verdade não me lembro nem de ter entrado aqui.
- Vocês acharam alguma coisa?
O Verdinho pergunta e eu não sei nem o que responder, isso nunca aconteceu, eu sempre sei o que dizer.
- O que estávamos procurando mesmo?
Pergunto confuso e a bala de menta me encara mais confuso ainda.
- Estávamos procurando qualquer coisa estranha, você bateu a cabeça?
- Não que eu me lembre.
Respondo ainda confuso.
- Vamos olhar mais, deve ter alguma coisa além dos corpos por aqui.
Diz o capitão, ele também estava confuso, dá pra perceber.
[...]
Não achamos muita coisa além de uns cadernos velhos. Trouxemos tudo pro complexo, vamos analisar cada um. O Benner se encarregou de ficar com os cadernos, enquanto eu e o picolé ficamos de cuidar dos dois corpos.
Estamos esperando o laudo do legista. A causa da morte foi infecção e a parte mais estranha é que tinha mais de um tipo de sangue neles, esse outro sangue não é humano, não sei direito o que está acontecendo era pra ser uma missão fácil e agora eu não lembro de meia hora do meu dia!  Tudo bem que eu não lembro o que comi ontem mas, dessa vez é diferente e pra melhorar tem sangue de uma espécie desconhecida em uns corpos, tem como piorar?
[...]
Eu até pediria pra Wanda vasculhar minha mente, mas não tenho boas experiências com ela na minha cabeça.
Entro no escritório afim de ajudar o Bruce com os cadernos, ele esta fascinado, perece em outro mundo.
- O que tem de tão interessante nessas coisas velhas?
Pergunto pegando um deles, olhando melhor pras capas vejo os números estampados no couro, eles são em 4, estão todos com grandes números nas capas, é tipo crepúsculo? Tem continuação.
- São diários de experimentos Tony.
Ele responde tirando sua atenção pra mim.
- O QUE?
Respondo rápido, pegando rapidamente o que indica ser o dois.
- Não são da hidra, mas tem esse símbolo, parece um círculo.
Rapidamente olho tentando reconhecer o símbolo, nem nos desenhos da garota me lembro de algo parecido.
- Sexta-feira procure o símbolo, quero saber da onde vem isso.
- Pode deixar.
Espero a IA procurar enquanto abrindo o segundo caderno, ele está vazio, só tem uma única palavra escrita:  "Morta"
- Tony são crianças, eles começaram os experimentos ainda na barriga.
O Bruce esta extremamente indignado com o que lê, seja lá quem está por trás disso com certeza tem sangue frio.
- Deixa eu ver.
Digo pegando o diário dele e começando a ler, não é muito grande, ao que parece a criança saiu do controle e foi mandado para o inferno?
Que loucura é essa?
No segundo nem perdi meu tempo em ler novamente. Minha frustração só aumentou quando a Sexta-feira não achou nada do símbolo.
No terceiro tem mais coisas estranhas, mas esse é diferente, não foi inserido nada nele, me parece que os poderes desse é o oposto do primeiro.
O quarto diário é o maior e mais cruel, é uma garotinha, ela foi sequestrada ainda bebê e o três é irmão dela, segundo o diário ela: " responde bem a dor; é ruim em obedecer ordens; seus poderes são indefinidos; é competitiva; leal a família e vê punição como incentivo para treinar mais." Ler o que essa garota passou aperta meu coração, ela sentiu todos os ossos do corpo serem quebrados e ao invés de se revoltar foi treinar para não decepcionar mais o "pai". Ele marcou ela, literalmente ele fez cortes nela que ficaram no corpo dela pra sempre.
- Temos que achar essas crianças.
Disse olhando pro cientista a minha frente.
- Eu sei, mas como? Não sabemos nem os nomes delas.
Ele diz, realmente não tem como esse dia piorar, decidimos pegar um café para ver se nós dá ideias.
Vejo o Peter entrar com um grande sorriso no rosto, isso com certeza melhorou minha noite.
- Eu chamei ela pra sair.
O sorriso dele aumenta enquanto olhava para o capitão e para mim.
Parece que meu dia realmente pode piorar.

Entre dois mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora