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P.OV Peter

  Eu estava nervoso, muito nervoso. Tinha a leve sensação de que eu faria tudo errado e estragaria o discurso mais lindo que escrevi em toda minha existência... Tudo por conta dela, Luna.
  Sr. Stark me levou para comprar um belo par de alianças, talvez tenhamos discutido por um tempo, o suficiente pra que ele me expulsasse da loja e escolhesse baseado naquilo que já sabia sobre Luna e eu.
Então, finalmente o momento tão esperado: hora de ir buscar a pequena.
  Pronto para ir.

Chamo Happy para que pudesse nos levar

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Chamo Happy para que pudesse nos levar. 
  Ao entrar no carro já pronto, ligo o som e ouço brevemente uma música aleatória a qual passava no rádio logo desligando e tocando minha playlist, não demorou para que iniciassemos o percurso até a casa de Luna.
Quando chegamos, Happy estaciona de frente a casa da jovem . Apenas me apresso para descer e ajeito minha roupa, mostrando meu nervosismo.
Paro na frente de sua porta e tento raciocinar antes de apertar a campainha, o que não foi necessário já que a porta foi aberta antes.
- Boa noite, Pete.
  Ela estava linda. Sorria ao me olhar e exalava calmaria, eu fazia totalmente o oposto.
- Você está tão... uou.
  Digo sem ao menos conseguir parar de sorrir para ela como uma verdadeira cadelinha.
Ela usava um croped preto, uma calça jeans que levava um cinto e uma corrente pendurada em si. Por cima do cropped uma blusa xadrez azul escuro e tênis all Star brancos, Linda.

- Acho que devemos ir, ou prefere passar a noite me olhando e babando desse jeito? - Eu realmente não me encomodaria de fazer isso, mas sim, vamos lá pequena

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- Acho que devemos ir, ou prefere passar a noite me olhando e babando desse jeito?
- Eu realmente não me encomodaria de fazer isso, mas sim, vamos lá pequena.
  Dou um sorriso e pego sua mão, fazendo que ela andasse junto a mim. Abro a porta do carro para que entre e ela o faz me lançando um: "que cavalheiro, obrigada Sir. Parker".
Dou a volta pelo carro e entro. Assim, logo seguimos para o parque,  confesso que estou nervoso para um caramba; estar aqui ao lado de Luna, que logo (se ela aceitar) poderei chamar de "namorada" é apavorante, mas bem.
Enquanto penso aleatoriamente sobre o que falar, Luna se procuncia,  mas suas palavras são direcionadas ao Happy.
- Boa noite, moço.
  Ela diz um tanto envergonhada.
- Você é bonita senhorita, e me parece certa para o Peter... Curtam a noite, está um clima bom, digno de uma folga.
Happy diz a olhando pelo retrovisor, nem parece o mesmo cara rabugento de sempre.
- Okay Happy, tire o resto da noite para descansar, se o senhor Stark perguntar eu voltei com você, sim?
- É sobre isso, exatamente sobre isso jovem Parker. Vamos lá crianças, apertem os cintos, logo chegaremos.
  Após a conversa, o silêncio reinou. Eu precisava falar, eu sei falar, não é algo tão difícil de se fazer. Eu só estou nervoso gente, olho para Luna já formulando uma linda conversa, então apenas digo:
- ... Então, você bebeu água hoje?
  Ah Peter Parker, você foi péssimo. O bom é que Luna sorri sobre minha pergunta um tanto desesperadora.
- Sim, Pete, eu bebi água hoje, obrigada por perguntar hahaha
-  Eu não bebi água hoje, sinto que pedras nos rins serão meus problemas no futuro.
  Ela não diz nada, por que ela não diz nada? Será que eu disse algo aleatório de mais?
  Ouço rapidamente o zíper de algo se abrindo, olho pelo canto dos olhos bem rapidamente e vejo que era a bolsa dela.
- Aqui, toma.
Estávamos no sinal vermelho, olho para sua mão estendida segurando uma garrafinha d'água.
- Apenas beba, não quero ter que lidar com você e idas ao hospital no futuro!
Ela comenta, mas logo percebi algo em sua fala.
- Então você pretende estar comigo no futuro?
  Pergunto depois de raciocinar.
-  ...Tome logo a água antes que o sinal abra.
  Ela responde um tanto envergonhada.
- Olha, eu sou muito adulto tá legal? Não é como se eu fosse derrubar toda a água.
  Apanho a garrafinha e tomo a água, derrubando um pouco quando o carro volta a se movimentar. Nada muito grave, mas o suficiente para fazê-la gargalhar.
- É muito adulto não é mesmo, baby Parker?
  Ela brinca com a minha cara.
- Eu realmente prefiro não dizer nada, quero manter minha postura.
  Luna sorri mais uma vez e seguimos um caminhos repleto de conversas aleatórias.
  Ao chegarmos, Happy estaciona o carro e eu procuro olhar para Luna o mais rápido para ver sua expressão.
- ...Você me trouxe ao parque de diversões?
- Sim, ma-mas se você quiser podemos ir em outro lugar, não tem problema.
  Digo com a maior preocupação.
- Peter eu...ESSE LUGAR PARECE SER INCRÍVEL! VAMOS LOGO.
  Diz Luna já agitada saindo do carro, me deixando com uma expressão desentendida, porém, feliz.
  Me retiro do veículo já seguindo ela. Após comprar os ingressos logo entramos no parque; estava lindo, era um fato.
  Luna estava sorridente, o que me fazia sorrir ainda mais. Fomos em praticamente todos os brinquedos: desde o barco viking ao carrossel. O que mais me deixou assustado, foi a montanha russa; ela queria ir nesse brinquedo agora.
- Vamos Pete, não parece ser tão ruim assim, é só um brinquedo!
- Só um brinquedo? Minha tia disse que já morreram pessoas nesses brinquedos, eu morro de medo.
  Digo sincero.
- Pelo amor, Peter, olha, vamos naquele brinquedo por favor...
  Ela fez a carinha de quem quer muito algo, um bebê. Quando ao menos pensei, eu já estava rezando o pai nosso e o brinquedo sendo ligado comigo nele.
  Minha alma saiu do corpo, tô em projeção astral, sem dúvidas, aquele negócio parecia não ter fim, quanto mais andávamos mais tonto eu ficava.
  Luna? Ah, a garota sorria, não sentiu um pingo de medo, quando saímos do brinquedo, me perguntou porquê as pessoas sentem tanto medo dele, sendo que, como ela disse "é tão suave". Logo em seguida eu coloquei pra fora tudo o que comi durante o dia, nada agradável.
  Após o pequeno incidente, resolvo me preparar para finalmente fazer o pedido; o nervosismo que já reinava antes se intensificou em questão de segundos.
  A questão é que eu precisava de tempo. Colocar a cabeça no lugar antes de falar... Vou enrolar um pouco.
- Olha, tiro ao alvo, vamos lá? É melhor do que a montanha russa, pode ter certeza.
  Digo assim que acho a distração perfeita, a barraquinha oferecia arminhas de água para que acertasse o alvo principal: um boneco de papelão que se movimentava de um lado para o outro. Era só derruba-lo.
Luna: oh, é claro!
Pego em sua mão e a puxo já animado.
  Escolhemos nossas armas e começamos a tentar... Aquele negócio é um pouco complicado, eu estava tremendo por conta do nervosismo e errava em todas as tentativas. Para descontrair, achei um novo alvo: Luna. Acerto um jato de água rápido em si, o suficiente para que ela me encarasse e devolve-se o ato.
  Começamos a rir da situação, logo desistimos e seguimos para uma barraquinha de cachorro-quente, ao pedirmos, logo a moça preparou e nos entregou.
  Não demorou muito para que minha camiseta ficasse suja.
- Droga, eu sou uma negação comendo isso.
- Hahahaha é mesmo.
- Era pra você discorda, poxa.
  Respondo brincando com a situação.
- Mas é a realidade, não se pode discordar.
  Ela iria dizer algo mais. Porém, ela parou quando me viu derrubar o lanche, sem querer, em seus sapatos.
  Eu sujei um all star branco com molho de tomate, não sei pra onde correr, só sei que preciso ajeitar isso.
- Caramba, me desculpa, eu não queria é sério, foi sem querer eu só... Ah que saco, estraguei os seus sapatos, que negação, me desculpa Luna, eu não...
  Luna me interrompe.
- Ei ei, Pete, tá tudo bem. Não é como se uma lavagem não resolvesse, tá tudo perfeito, não precisa se preocupar.
- Caramba, você é tão perfeita, porquê você sabe que só uma lavagem não vai funcionar, mas ainda sim diz que tá tudo bem. O tênis é branco pra um caramba, eu te dou outro, sem problemas.
  Digo ainda muito envergonhado, eu estraguei tudo.
- Eu já disse que tá tudo bem cara, não precisa se preocupar, esquece isso, venha, vi um brinquedo que parece ser incrível, vamos lá!
- Espera, eu vi uma barraquinha de algodão doce ali na frente, vamos lá antes vai, é algodão doce...
  Faço manha pois se eu for em mais um brinquedo do qual ela diz ser "suave" eu choro.
- Oh, vamos lá, o brinquedo fica pra depois.
  Ela sorri e seguimos para a barraquinha, após pedir para que fizessemos mais uma pausa antes de escolhermos o próximo brinquedo, seguimos até a barraca de algodão doce, pedimos dois e depois de pagar, saímos andando discutindo sobre qual saga de filmes a Luna devia ver primeiro: Harry Potter ou Star Wars. Chegamos à uma conclusão, só que eu escolho não dizer... Sim, é Harry Potter.
Quando achamos um banco, nos sentamos para respirar um pouco. Era aquele momento.
- Luna, posso te dizer algo além do que já estou dizendo?
- É claro que sim, Pete.
  Ela sorri olhando para mim, me esperando falar, meu Deus que nervoso.
- Sabe que eu tenho uma paixão enorme por ciência, certo? E tudo que envolve a ciência é incrível, incluindo o ser humano. A questão Luna, é que eu não quero entrar em uma discussão desde a criação do universo, por mais que eu ache incrível falar sobre, hoje eu só escolho falar sobre um desses seres: você. O humano em si é como uma equação; sempre complexo e enigmático. Já você, Luna, posso te considerar uma das mais lindas existentes. Você é enigmática, mas ainda sim, as vezes me permite te desvendar e aos poucos, acabei amando viver esses caos caótico e espetacular entre meus sentimentos em relação a você.
  Eu não acredito que consegui falar, mas logo sou interrompido.
- Peter Parker por favor não continue dizendo...
  Ela dizia como se estivesse esperando que uma tempestade caísse sobre ela.
- Eu preciso dizer. Luna, eu sei que talvez não seja a pessoa ideal. Talvez, não seja tão bonito como o seu Jace, porquê ele é muito lindo sério, mas eu sou o Peter Parker. Mas, quero ser o seu Peter Parker.
Me ajoelho de frente a ela, segurando a caixinha do modo mais clichê existente.
- Quer ser minha equação? Aceita ser minha namorada?
  Minha felicidade é destruída assim que observo a Luna, seus olhos cheios de lágrimas, mas seu olhar transmite dor. Isso não parece a reação a qual eu a imaginei ter.
- Peter eu não entendo. Como? Por quê eu? Dentre tantos seres no mundo, por que escolheu a mim como sua equação favorita? Eu sou um caos, Parker. Eu não posso te deixar viver isso, seria tão errado... Uma equação inexata Parker.
  Lágrimas escorrem pelo seu angelical rosto, tudo que eu menos queria.
- Eu não escolhi, eu me apaixonei. Nunca se escolhe quem você vai amar, você apenas ama e se vê perdido nessa pessoa, assim como estou em relação a você. E daí que você é um caos? Eu também sou, e podemos ser um caos juntos, podemos arrumar isso tudo, juntos, eu não me importo se a equação seria inexata ou não, ela já é complexa e perfeita o suficiente pra fazer eu estar desse jeito; ajoelhado; nervoso; criando um rio com as próprias lágrimas e prestes a surtar de emoção.
  Digo olhando no fundo de seus lindos olhos azuis, a essaaltura eu já tinha levantado.
- Você não entende Pete.
  Ela diz olhando para seus sapatos sujos.
- Então me explica, eu quero entender, eu juro.
  Repondo levantando o seu queixo.
- Não vai ser fácil.
  As lágrimas dela cortam meu coração, não são de felicidade como imaginei.
- Eu não me importo.
  Respondo rapidamente.
- Terão dias que eu vou ficar brava sem motivos.
  Ela diz como se isso fosse me fazer mudar de ideia, mas nada vai me tirá-la da cabeça.
- Vamos superar isso juntos.
  Digo em um sorriso no rosto.
- Terão dias que eu vou querer me matar.
  Essa lágrimas estão acabando comigo
- Eu sei.
- Mais também terão dias que eu vou querer te matar.
  Ela parece muito abalada em falar isso.
- Fazer o que.
  Respondo com um sorriso.
- Eu nunca me perdoaria se te machucasse.
  Ela novamente olha pro chão.
- Você não vai e nada que você diga vai me fazer mudar de ideia.
- Céus, Pete, como você consegue ser tão... Você?!
  Ela pergunta finalmente sorrindo
- Tenho meus truques... Por favor me diga: aceita ou não, princesa? Não me faça delirar ainda mais...
- Eu aceito ser sua equação, Peter Parker.
A puxei para um beijo

Logo ouvimos aplausos, por um momento esqueci que estavamos no meio do parque

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Logo ouvimos aplausos, por um momento esqueci que estavamos no meio do parque.

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