Capítulo 37: O pedido

291 36 21
                                    

No dia seguinte, à noite, Dumbledore apareceu na sede para perguntar à Damon o que havia acontecido quando Harry foi pego na lareira de Umbridge, tentando se comunicar com Black. Damon contou que outras crianças com a ruiva armaram uma distração para a mulher, ele a acompanhou para o corredor onde disseram ter soltado algum tipo de gás sei lá do que.

- Então ela foi avisada por aquele bando de cobrinhas, que sua sala fora invadida, voltou correndo. A brigada que ela criou já estava com alguns dos envolvidos presos nos braços. Ela pegou Harry com a cabeça na lareira e ameaçou tortura-lo se caso não contasse com quem queria tanto falar. O menino se recusou, então a garota inteligente disse que levaria ela até a arma que você escondeu.

O olhar de Alvo manteve sério e concentrado enquanto Damon relatava tudo. O maxilar de Black travado como os braços cruzados sobre o peito.

- Ela saiu com os dois. Enquanto isso, o ruivo pegou uma bala, um dos brutamontes a tomou e engoliu, fez algum efeito nele, um negócio bem maluco. Quando conseguiram se livrar das cobrinhas saíram porta fora. Quanto a mim, finquei lá, fingi que não sabia de nada caso precisasse continuar mantendo meu papel, disse que eles fugiram de mim. Aquele loirinho é realmente uma peste, tentou me dar ordens quase o joguei contra parede. Se bem que quando mostrei minhas presas ele arregalou os olhos e calou aquela boca.

- O filho do Malfoy não é? Aquele garoto é terrível, se não fosse pelo pai que tem, garanto que seria diferente – falou Nick lembrando dos cabelos brancos.

- Pobre menino, não tem culpa das ações dos pais, e sofrerá por elas – Alvo soou enigmático. – Contudo, muito obrigada Sr. Salvatore, foi de grande ajuda o que fez, espero que possamos contar com você futuramente talvez.

- Se Nick tiver mais algo que eu queira, com certeza – ele falou malicioso. Sirius revirou os olhos, como a híbrida com um sorriso no rosto.

- Vou pegar seu grimório amanhã.

- Ótimo.

Dumbledore foi embora logo em seguida. Remo e Nick fizeram jantar para eles e mais Damon, Sirius e Tonks que chegou de última hora trazendo uma notícia.

- Sirius! Seu julgamento foi marcado para amanhã bem cedinho, acabei de saber a notícia. Uma carta já deve estar chegando.

- Amanhã?! – Perguntou o homem com um sorriso animado.

- Eles queriam fazer logo, acho que Nick pode tê-los influenciado, ou melhor, amedrontado um pouco – ela falou rindo e olhando para a híbrida que sorriu. – Scrimgeour até disse que você poderia acompanha-lo se tivesse vontade.

- É claro que eu vou, se houver alguma injustiça aqueles bruxinhos já eram.

Sirius a encarou, o sorriso branco brilhando, maior que o rosto. Remo sorriu também, disse até que ajudaria Nick contribuindo com a ameaça.

Antes de irem dormir, Nick falou a Damon que pegaria o grimório depois do julgamento de Black, e entregaria imediatamente. O vampiro bufou e disse para Nick avisa-lo quando o pegasse, e saiu da sede. Então foram todos para cima.

- Ei – falou Black para Nick já jogada na cama, - acha que eles estão – ele fez sons de beijos e gemidos baixos. Ela riu.

- Não sei... quer descobrir?

- É por isso que eu te amo, vamos.

Os dois seguiram pelo corredor até o quarto no andar de baixo, Black tentando conter o riso assim como Nick que batia nele quando sussurrava algo ou apertava sua bunda dizendo: "assim que ele está fazendo com ela, se eu ensinei bem". Eles chegaram a porta fechada de Remo, encostaram as orelhas nela afim de ouvir algo, mas nada, nem mesmo sussurros.

- Lobinho safado, usando feitiços abafadores.

- Alguma coisa ele aprendeu com você – falou a híbrida sorrindo.

- Ah não, isso foi com o Tiago, eu prefiro que os outros ouçam.

- Convencido.

Black deu uma risada abafada e tentou espiar pela fechadura.

- Merda, só dá para ver as roupas no chão... espera, as roupas no chão, não só as dele, filho da mãe! – Ele falou rindo, lerdo para os detalhes.

- Deixa eu ver, sai! Caramba, Remo não conhecia esse seu lado – ela riu com a mão cobrindo a boca. – Adorei.

Black não se aguentou mais, soltou um riso alto. Nick riu também, mas segurou-o pela cintura e levou-o para o quarto com velocidade sobrenatural. Ele ainda ria, gargalhava. Ela começou também, observando-o.

- Ele que se prepare amanhã, já tenho umas piadinhas em mente – a gargalhada que parecia um latido soando enquanto segurava a barriga. Nick guardou aquela imagem na mente, aquele som.

- Coitada da Tonks, já posso ver os cabelos ficando vermelho tomate.

- Sabe eu estava morrendo de vontade de aproveitar você hoje, mas quero fazer isso quando eu for finalmente livre de novo. E não aqui, no seu apartamento, para relembrar os velhos tempos – falou ele quando acalmou a risada.

- Também pensei nisso, e você sabe tendo você nu na minha frente eu topo em qualquer lugar – ela falou com um sorriso pervertido. – Não vejo a hora de te ver livre de novo, poder sair dessa casa, andar com você pelas ruas, te beijar mostrando para todos o namorado lindo que eu tenho.

Sirius a encarou, os olhos arregalados e um sorriso brilhante nos lábios.

- Seu o que?

- Aí, está bem seu cachorro pulguento. Só para lembrar que não me ajoelho perante homem nenhum – ela ajoelhou na frente dele sorrindo, arrancou uma linha de sua blusa. – Sirius Orion Black, aceita namorar comigo?

Aquele sorriso se iluminou, ele jogou os cabelos para trás com a mão no peito como imitando uma garotinha emocionada. Então se ajoelhou também.

- É claro que eu aceito, híbrida.

Ela sorriu, mais feliz que nunca. Pegou sua mão direita, amarrou a linha com um nó em seu dedo anelar. Segurou seu rosto nas mãos e o beijou, profundamente com paixão, um amor avassalador. Ele a encarou sorrindo de orelha a orelha, arrancou uma linha de seu casaco, amarrou no mesmo dedo nela, e beijou sua mão.

- Eu te amo tanto, Nick Mikaelson.

- Não mais do que eu te amo, Sirius Black.

Nick MikaelsonWhere stories live. Discover now