Capítulo 7

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Mina se contorcia enquanto gritava.

— Mamãe, por favor. Não! Acorde! Acorde! — Sua respiração estava irregular, a roupa de cama tinha caído no chão. — Por favorrrrrrr. — Ela gritava.

Meu coração estava acelerado enquanto a balançava.

— Mina! Mina. É só um pesadelo.

Ainda meio adormecida, ela pegou e apertou minha mão tão forte que doeu. Quando abriu os olhos, ela ainda parecia confusa. Suor brilhava nas suas têmporas. Ela se sentou e me olhou em choque como se não soubesse onde estava.

— Sou eu, Chaeyoung. Você estava tendo um pesadelo. A ouvi gritar e achei que tinha algo errado. Está tudo bem. Você está bem.

Sua respiração ainda estava forte. Ela afrouxou o apertão em meu braço, recuperando a razão. Então ela me soltou.

— É a segunda vez que pego você em meu quarto quando estou semiconsciente. Como sei que você não está fazendo coisas comigo enquanto estou dormindo?

Você tá me zoando?

Já aguentei o bastante dessa merda. Talvez seja o fato de estar esgotada por não estar dormindo ou talvez porque apenas atingi meu limite com todos seus golpes, mas ao invés de responder, eu a bati com toda minha força. Talvez tenha sido algo infantil, mas estava morrendo de vontade de fazer, e essa pareceu a gota d’água.

Mina riu, o que me irritou ainda mais.

— Bem, já era hora.

— Como é que é?

— Eu estava querendo que você perdesse a cabeça.

— Você acha que é engraçado me fazer perder a cabeça assim?

— Não, acho que você é engraçada... Tipo, muito engraçada. Nada me diverte mais do que te tirar do sério.

— Bem, ótimo. Estou feliz que você ache isso.

Porra.

As lágrimas estavam se acumulando em meus olhos. Isso não podia estar acontecendo. Era quase aquela época do mês, e eu não podia fazer nada para controlar essas emoções. Tentei cobrir o rosto, mas sabia que ela tinha visto a primeira lágrima cair.

O sorriso de Mina sumiu.

— Que porra?

Eu precisava sair dali. Não tinha como explicar minha reação para ela se nem eu entendia. Eu me virei e saí, batendo a porta do quarto atrás de mim. Subi na cama, puxei meu cobertor sobre a cabeça e fechei os olhos mesmo que fosse impossível dormir.

Minha porta se abriu e a lâmpada foi acesa.

— Oferta de paz? — Ouvi Mina dizer.

Quando me virei, para minha mortificação, ela estava ali com um pau na mão. Não qualquer pau. Meu pau. Meu vibrador. Meu vibrador de borracha lilás de tamanho real.

Mina balançou.

— Nada diz sinto muito como um pau e um sorriso. — Virei de volta e me escondi sob o cobertor novamente. — Vamos. Você está chorando de verdade?

O quarto estava em silêncio enquanto eu permanecia debaixo das cobertas. Assumi que ela iria embora, então a ignorei. Sabia que estava errada quando ouvi um clique e um som de vibração e senti o peso dela na cama.

— Se você não sorrir, então terei que fazer cócegas em você com seu amiguinho. — Ela tocou o vibrador no meu quadril, e me encolhi, tirando o cobertor de cima de mim. Tentei pegar o vibrador, mas ela não queria soltar. Continuou a me provocar com aquilo com movimentos rápidos; atrás da minha perna, nas costas do pés.

Sister [Michaeng]Место, где живут истории. Откройте их для себя