+Chacha | Ela o queria e ele cedeu.
Mas nada é como um conto de fadas. Tudo o que é bom, dura pouco.
Charli descobriu isso da pior maneira.
「Essa obra não é de minha autoria, todos os créditos são reservados a autora original @llilanna」
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Charli Grace D'Amelio
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três dias antes
—Acorda -fiz careta ao sentir o ar gelado envolver minhas pernas.- Vamos Charli! -ouvi Chase bufar, provavelmente sem paciência.
—Hoje é sábado, me deixa dormir -peço com a voz rouca.
—Não deixo -deu um forte tapa na minha bunda.- Levanta logo, porra.
—O que você quer? -me levanto de uma vez, arrependendo-me no mesmo segundo, quando caio na cama novamente sentindo tudo girar.
—Vamos sair.
—Mas e meus pais? -franzo o cenho. Eles já deviam ter chegado.
—Vão voltar depois de amanhã
—Porque?
—Para de fazer perguntas -revira os olhos
—Porque? -provoco-o.
Ele sorri brevemente, mas depois volta á sua expressão séria antes de sair do quarto.
—Cinco minutos! -ouço-o gritar, e reviro os olhos.
Desbloqueio meu celular, e vejo que ainda são oito horas da manhã. Espero que estejamos indo para outro planeta, por que não faz sentido nenhum me acordar á essa hora. Confusa, pego o vestido azul claro que estava pendurado no cabide, e vou para o banheiro me vestir.
Vinte minutos depois, eu desço as escadas dando pulinhos de degrau em degrau, e não demora muito para encontrar o homem bem vestido me encrando com sua expressão raivosa. Ele não sorri nunca?
—Puta merda, Char! Eu disse cinco minutos
—Cinco minutos foi o tempo que eu levei xingando o criado-mudo por quase ter quebrado meu dedinho do pé -respondo, logo focando no que ele disse.
—O que foi?
—Você me chamou de Char.
—Um apelido. Sabe o que é? -responde rude.
—Você podia ser um pouco mais gentil. -cruzo os braços. - Aonde vamos?
—O vestido ficou bom -diz mais para si mesmo, do que para mim. Fico corada com o elogio. Ele logo percebe.- Nunca foi elogiada antes?
—Hm... já -minto. Nunca fui de receber elogios, por não me "encaixar" nos padrões daquela escola.
—Mentirosa -ele sorri de lado.- Vamos- sai de casa.
—Não me respondeu -corro para alcançá-lo.
—Seus pais não vão voltar hoje, pensei que pudéssemos dar uma volta, e fazer outra coisa, além de foder -ele diz a última parte com um tom mais elevado, atraindo a atenção de uma senhora que atravessava a rua.
—Ficou louco? -dou um leve tapa em seu braço.- Aquela velha conheçe meus pais! Se quer acabar com a minha vida, sai por aí distribuindo fotos minhas pelada
—Talvez eu faça isso -me encara sério.
—O QUÊ?!? -grito.
—Calma -ele gargalha.- Assim você me ofende, achando que eu faria algo do gênero, com você- coloco o cinto de segurança, enquanto ele dirige.
—Desculpe. Mas é que sei lá... -mordo o lábio inferior.
—A Charli das mensagens iria adorar -ele provoca.
—A Charli das mensagens morreu
—Sério? Eu queria tanto receber mais nudes... -eu rio.
—Safado.
—Eu? Quem começou foi você -minhas bochechas ficam vermelhas novamente.
