𝑷𝑳𝑬𝑨𝑺𝑬 𝑫𝑨𝑫𝑫𝒀 ┊ᶜʰᵃᶜʰᵃ ᵖʳⁱᵐᵉⁱʳᵃ ᵗᵉᵐᵖᵒʳᵃᵈᵃ {✓}

-022

—Charli Grace D'Amelio

— Não acho que devia ir pra escola, amanhã - Chase susurra enquanto termina a trança em meus cabelos. Eu não sei como viemos parar assim, só sei que não quero que isso acabe.

— Por que?

— Sei lá, acho que não quero que você vá. Merda, eu estou muito clichê. - ele ri e eu o acompanho.

— Está mesmo. - digo baixo. - Mas não para.

— Não vou. Prontinho. - sorri orgulhoso com o seu trabalho. - Posso deixar de ser empresário, e virar cabeleleiro. - concordo.

— Faça isso.

— O que você está vendo? - senta do meu lado.

— Série.

— Ah, jura? - ele responde com ironia.

— Foi o que você perguntou. - dei de ombros.

— Porque elas estão chorando, e porque está tocando essa música deprimente? - ele franze o cenho. - E porque você está chorando?

— Alison está sendo presa. - fungo, limpando o nariz.

— Porque?

— Ela foi acusada de assassinato.

— Nossa.

— Mas ela não matou ninguém.

— Ué.

— A armou pra elas - tento explicar, mas vejo que ele fica mais confuso.

— Que série complicada. Porque não fazemos outra coisa? - afasta meus cabelos, e beija a pele exposta do meu pescoço.

— Deixa eu terminar de assistir. - empurro-o.

— Bom saber que suas séries são mais importantes. - ele se levanta. Tão dramático.

— Não são, mas é que eu preciso terminar essa temporada. - Me aproximo e nas pontas do pé, beijo sua bochecha.

— Podíamos fazer algo mais interessante. - me pega no colo, caminhando até o quarto.

Ao me colocar na cama, Chase beija meu pescoço, deixando alguns chupões no mesmo. Fecho meus olhos sentindo a sensação maravilhosa. Não demora muito para que sua língua começe a explorar todos os cantos da minha boca. Separo nossos lábios rápidamente, e tiro sua camisa exibindo seus músculos e suas tatuagens. Meu short em questão de segundos está no chão assim como sua camisa.

— Você só pensa em sexo?. - separo nossos lábios novamente, alisando sua bochecha.

— Não vamos fazer sexo. - encaro-o confusa. Olho nossos corpos semi-nús e solto uma risada leve.

— Vamos fazer o que? Jogar xadrez? - Ele ri e revira os olhos.

— Não, besta. - tira minha blusa. -Vamos fazer amor.

Uma frase, três palavras, e um milhão de sentimentos diferentes. Chase para de me tentar me beijar, quando vê que não vou retribuir.

— O que foi? Eu disse algo errado?

— N-não.

— Então...o que aconteceu?

— O que nós vamos fazer?. - pergunto novamente.

— Amor. - ele sorri.

— Porque?

Pego-o de surpresa com a pergunta.

— Como assim?

— Não achei ruim, muito pelo contrário. Eu só queria saber o motivo.

— Seja mais específica. - respirei fundo.

— Está fazendo tudo isso, por pena de mim? - Ele está surpreso com a minha pergunta, e eu também estou. Mas eu preciso saber.

— De onde você tirou isso?

— Você sempre foi mau educado comigo, e quando revelei meus sentimentos, você mudou. Foi por pena?

— N-não. Eu acho.

— Você acha. - mordo o lábio inferior.

— Não foi isso que eu quis dizer. - alisa meu queixo. - Eu quero gostar de você, da mesma forma que você gosta de mim.

Quando não respondo nada, ele continua:

—E eu estou gostando. Não é por pena.

— Hm

— Char...

— Eu entendi. - sorrio falsamente. Beijo seu nariz e deito ao seu lado. Não quero que ele aprenda a gostar de mim. Isso soa como uma obrigação, e eu não quero que ele se sinta obrigado a gostar de mim, por pena.