Sugar Daddy - Capítulo 06.

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M O N I Q U E

M O N I Q U E

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Pude sentir o ar novamente em meus pulmões quando os irmãos encrenca saíram, ainda não estava recuperada do assalto nem da recente corrida com o Samuel, precisava de um tempo sozinha, sobressaltei quando o aparelho do Governador começou a vibrar avisando uma nova mensagem. Apoiei ele sobre o colo enquanto terminava de apreciar meu coquetel delicioso com frutas vermelhas, havia pedido que pusessem leite condensado e ficou deliciosamente cremoso.
Enquanto terminava minha bebida já estava pedindo uma próxima para o garçom que vez ou outra piscava pra mim.
Tentei disfarça o meu jeito sem graça olhando para a pista de dança que estava praticamente lotada afim de ignora-lo, não havia só casais nela, tinha pessoas se divertindo até sozinhas.
Pego a segunda bebida que já estava a minha espera e fui diretamente para ela, a multidão me recebia abrindo espaço enquanto eu rebolava minha bunda e virava minha bebida de uma vez só esquecendo que pra ficar doidona eu só preciso de apenas uma gota de álcool.
Enquanto eu rebolava pude sentir e apreciar alguns braços em volta do meu corpo e alguém alto se aproximando, braços fortes seguravam firmemente meu quadril enquanto eu rebolava sobre a pessoa, tentei me virar mais o estranho apenas aproximou ainda mais nossos corpos em uma dança sensualmente erótica. A vibe estava tão gostosa que ao invés de afasta-lo ergui o braço alto o suficiente para poder toca-lo carinhosamente na nuca intensificando o momento enquanto rebolava minha bunda contra aquela grande ereção.
- Aproveitando a festa? - estremeço.
Me afasto no estante em que percebo quem ele era e que havia apenas poucas pessoas na pista de dança, o restante estavam espalhados pelo salão olhando diretamente para mim e o Governador, o próprio que a segundos atrás havia ido atrás do irmão está aqui agora diante de mim me olhando como se esperasse pela minha resposta.
- Sim estou. - digo me afastando.
- Ótimo. - diz voltando a agarrar meu quadril tomando ele para si novamente.
- O que você pensa que está fazendo? - me afasto - Está todo mundo olhando para a gente, Governador.
Ele olha ao redor e vejo rostos e mais rostos virando em direção contrária a nossa.
- Gabriel, foi assim que eu pedi que me chamasse - se aproxima perigosamente e eu estremeço - E não estávamos fazendo nada demais ou estávamos? Que eu me lembre isto era apenas uma dança.
Uma banana que era, só no sonho dele.
Volto a encara-lo novamente ignorando os outros.
- Apenas uma dança. - repito por fim tentando convencer a mim mesma disso e ele ri.
- Vem... quero te mostrar uma coisa. - segura firme minha mão e me puxa pelo salão.
- Pra onde a gente está indo? - E pela primeira vez meu queixo cai quando entro na parte interna do salão.
É divino.
Tudo naquele lugar gritava dinheiro, mais esse salão aqui gritava muito mais.
- Quero que conheça meus amigos.
Me encolho vendo de longe uma enorme mesa de jogos e diversos homens ao redor dela, alguns eu reconheço no mesmo instante, são governantes e deputados que vira e mexe aparecem tanto pelas redes sociais quanto por toda mídia.
Quando me aproximei da mesa minha pele parecia brasa, pude sentir o olhar de cada um deles sobre meu corpo conforme me juntava aos demais. O govern... o Gabriel pareceu perceber o mesmo que eu pois agora segurava forte até demais minha mão.
- Boa noite senhores, quero que conhecem uma amiga. - me apresenta.
Todos os senhores se levantam e vem até nós, um a um.
- Uma amiga? - perguntou um dos senhores enquanto levava minha mão direita ao lábios - E essa "amiga" tem um nome?
- Monique - respondo rápido - me chamo Monique.
- Um belo nome... - falou o outro - tão belo quanto a dona dele.
- Obrigada. - olho para o Gabriel que tem agora a cara de quem acabou de chupar um limão azedo.
Quando todos terminaram de me cumprimentar, ele toma minha mão pra si esfregando nela um guardanapo quando me arrasta até uma das mesas e me oferece uma cadeira.
Fico completamente sem jeito diante de vários homens importantes, me sentindo uma puta mulher elegante, me achei tanto que me sentir a vontade quando cruzei as pernas. Grande erro, olhei a frente e todos estavam babando nas minhas coxas agora de fora.
Olhei para o Gabriel para perguntar o que estava acontecendo com os demais mais parei quando o vi fazer o mesmo e ainda travar a mandíbula e me olhar com raiva.
O que deu nesse homem?
- Preciso ir ao toalete. - me levanto sem jeito.
- É claro que precisa. - me assusto com seu tom.
Fico surpresa com sua súbita mudança repentina mas decido não discutir e ir embora daqui.
- Disse alguma coisa? - fico a sua frente.
- Não disse nada. - e fecha a cara pra mim.
Dou meia volta indo na mesma direção em que havíamos passado, me recuso a fica aqui nem mais um minuto.
- Ótimo. - grito de onde estou sem medo de comerem meu fígado por isso.
Saio próximo a pista e retorno pra ela afim de esquecer o vexame e o olhar daqueles homens em mim. Não sou uma mulher vulgar, mais qual o problema do meu vestido ter uma venda? NENHUMA... meu vestido é lindo, é fantástico e custou caro caramba. 85 reais jogado fora.
Olho ao redor em busca do Samuel.
- Qual o problema com minha roupa? - grito pra mim mesma na pista - Eu tô gata, num tô? - pego a bebida de uma bandeja e viro.
- Achei você - engasgo no meio da bebida quando vejo Samuel em minha frente - Você está bem?
Termino de tossir e olho para ele completamente sem jeito diante do meu chefe.
- Está tudo ótimo. - minto.
- Ótimo, quero lhe apresentar algumas pessoas do nosso ramo.
Puta merda, será que ele vai me fazer voltar para aquela sala do pânico? Ai não...
- Quem? - olho ao redor fingindo demência.
- São pessoas importantes... vem - me puxa.
Me vejo em um completo desespero quando percebo que é exatamente o mesmo lugar onde eu estava. Finjo um tropeço próximo a entrada e me curvo.
- Monique? - me pega nos braços - você está bem?
Amoleço o corpo.
- Não... - minto descaradamente, nada me fará entrar naquele lugar de novo - Acho que minha pressão caiu.
Mal tive tempo de inventar mais alguma coisa quando ele me pegou no colo e me levou na direção contraria, enfatizei dando um leve gemido de dor quando recostei em seu ombro.
Por dentro nunca me senti tão suja por engana-lo mas eu também não ia aguentar todos aqueles olhares em mim de novo. Não ia mesmo.
- Aguenta ai, estamos chegando.
Apenas aceno enquanto ele me leva desesperado até um escritório vazio, ouço apenas alguns gemidos e então percebo que não estamos sozinhos.
Ele me senta no sofá quando ajeita melhor o lugar e me põe em seu colo, recosto a cabeça em seu peito fingindo está pior.
- Calma vai passar. - aceno - você por acaso se alimentou hoje?
- Não, estava muito ansiosa com a entrevista que acabei esquecendo e logo tinha a festa... eu não lembrei de comer hoje.
Nos assustamos quando duas figuras aparecem em nossa frente acendendo a luz do abajur iluminando a sala, olho para cima surpresa em ver o Gabriel ao lado de uma mulher loira.
- Samuel? -ele olha entre mim e o irmão - Monique? O que fazem aqui?
A loira ao seu lado faz uma careta ao olhar para minhas pernas.
- O que está acontecendo aqui? - pergunta nos olhando com ao que parece ser raiva.
Enterro ainda mais o rosto no peito do Samuel e posso jurar que ouvir ele bufar feito um touro.
- Monique se sentiu mal, provavelmente por que não se alimentou hoje. - levanto o rosto vendo a calma do Samuel enquanto justificava ao irmão meu estado, quando na verdade o outro estava puto da vida por nos ver assim abraçados.
É claro que eu vou me aproveitar da situação, solto um leve gemido e sinto os braços do Samuel firmes me puxando ainda mais pra ele.
Tudo isso diante do olhar do Gabriel, com a veia do pescoço já alterada pela raiva.
- Vou chama um médico. - lhe interrompo.
- Não precisa Governador, eu já estou indo pra casa. - ele me olha como se estivesse prestes a me esganar mais eu lhe ignoro, me viro para o Samuel -Me leva para casa? - faço beicinho.
- Eu levo. - lanço um olhar feio para o Gabriel que agora sorria vitorioso - Já estava na minha hora mesmo.
Ele se abaixa me pegando pelos braços firmes e me carregando.
Odeio esse homem.
- Não precisa se incomodar Governador. - tento sair.
- Ei Gabriel? - olhamos todos para a loira agora ao meu lado - Deixa que o Samuel leva essa menina embora, ele não se importaria em fazer este humilde favor né mesmo Samuel?
Todos olham para o próprio aguardando resposta. Queria saber de onde essa mulher saiu.
- É claro, será um prazer. - Samuel se levanta estendendo os braços para mim. - passa ela pra cá.
- Eu levo! - Gabriel me aperta ainda mais em seus braços.
A loira põe a mão em seu ombro provavelmente incomodada com sua insistência. Ele olha para ela e então ele revirar os olhos antes de me entregar nos braços do Samuel.
- Isso mesmo, agora vão. - diz ela satisfeita.
Provavelmente estão juntos.
- Te vejo no escritório. - ele diz enquanto se vira nos dando as costas.
- Até mais. - digo por fim, feliz por estar finalizando indo para casa.
Samuel me leva embora nos braços até um novo carro onde só então dá partida quando se certificou de que eu estava mesmo bem.
O caminho inteiro ele não deu uma palavra até estacionar do outro lado da rua do meu prédio.
- Posso acompanhar você até o portão? - pede sorrindo - Só por precaução.
- Mas é claro.
Desfivelo o cinto vendo ele corre até onde estou e abrir a porta, por que a maioria dos homens não fazem isso? Seria tão bom...
Saio do carro de braços dado com ele até o portão onde o José fez questão de me joga uma piscadela nos observando.
- Quer subir? - ofereço já no portão.
- Melhor não, sua amiga deve está esperando por você.
Bruna... puta merda.
Como eu pude esquecer dela?
- Tudo bem, mais acho que ela ia gostar de te ver de novo. - tento de novamente.
Gostei muito da forma como ele tratou minha amiga hoje cedo e mal pela forma como aquela mulher o deixou mal hoje cedo, quem sabe não rola uma química entre eles dois se eu der uma forcinha agora que trabalho para ele. É de um cara legal assim que minha amiga precisa.
- Hoje não, mais diga que eu mandei um abraço e que minha proposta ainda está de pé.
Suspiro.
- Tudo bem, darei o recado.
Ele sorri antes de me abraçar.
- Vai, sobe logo. - se afasta - se cuida Monique.
Sorri sem jeito.
- Boa noite Samuel. - fecho o portão.

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