Sugar Daddy - Capítulo 10

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              M O N I Q U E
 

              M O N I Q U E 

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  Depois que o Kleber retornou para a sala fiquei ainda mais constrangida, Bruna revelou ainda mais coisas, uma delas foi que o Kleber sempre lhe pedia para que arrumasse colegas para apresentar a homens importantes

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Depois que o Kleber retornou para a sala fiquei ainda mais constrangida, Bruna revelou ainda mais coisas, uma delas foi que o Kleber sempre lhe pedia para que arrumasse colegas para apresentar a homens importantes. Por diversas vezes meu olhar recaia sobre ele que tinha o rosto frio, sem demostra nenhum arrependimento nas coisas que fazia. Ele parecia adepto a esse mundo da prostituição. O contrario da mulher na minha frente, ela contava as coisas mais vez ou outra eu via o quanto estava tentando ser forte, a vida obrigou ela a passar por isso e não a julgo. No final quando acabou ela enxugou as lágrimas e me abraçou antes de ir embora com ele.
Quando a porta se fechou eu me senti tão vazia e devastada ao mesmo tempo, como se ela fosse embora fisicamente mais sua dor permaneceu ali comigo e eu chorei, desabei como se dependesse disso para sobreviver durante a noite inteira.
Ela havia passado por tanta coisa ruim e nunca se quer me contou ou me pediu ajuda. Ao mesmo tempo que eu tinha que admirar sua força, eu tinha raiva de mim mesma por nunca ter percebido o que acontecia ao meu redor.
Kleber apesar de não gostar dele, vi a forma carinhosa como cuidava da minha amiga, e apesar dos meus protestos em aceitar a ajuda dele, prometeu que arrumaria um segundo emprego pra mim e que seria honesto. Fiquei aliviada e surpresa pela proposta em me ajudar, não podia recusar nada agora.
Olhei pra minha cama que estava tão lindinha e arrumada e depois olhei pra minha mala decidindo o que faria agora? Tinha a questão da divida, o trabalho no escritório amanhã e agora o novo emprego que o Kleber arrumaria pra mim logo em breve.
Estava tão cansada, meu dia foi cheio demais para que eu prolongasse ele ainda mais.
Tranquei a porta e me joguei na cama de roupa e tudo, não queria nem saber. Era apenas disso que eu precisava por hoje, amanhã cedo eu resolveria todo o resto.
 
*
 
Acordei com o som estridente do despertador, mas não tive muito o que reclamar apesar das poucas horas de sono. Me levantei as pressas para chegar o quanto antes no escritório, precisava dá uma satisfação já que hoje seria meu primeiro dia e eu precisava tanto do emprego quanto resolver as coisas com minha família. E pra mim o quanto antes isso fosse resolvido mais tinha esperança em ter meu apartamento de volta, retirar o imóvel do nome dos meus pais seria a primeira coisa que eu irei fazer assim que recupera-lo de novo.
Minha casinha...
Depois de pronta desci as pressas para o taxi que já me esperava, pegaria muito mal se eu chegasse atrasada no primeiro dia mesmo que realmente não fosse meu primeiro dia já que eu vou lá apenas para pedir uns dias.
O motorista foi simpático todo o caminho apesar do meu nervosismo conseguimos chega no escritório o quando antes. Desci do carro cambaleando devido a minha falta de empatia por saltos altos. Era lindos em festas, mas pra trabalhar era a cruz.
Parei no segundo andar avistando o Samuel andando de um lado a outro no estacionamento, caminhei até ele contente por saber que estava sozinho, assim ficaria mas fácil de conversar com ele a sós e contar minha situação na esperando dele me liberar hoje.
Parei três passos diante dele.
— Samuel? — ele tinha uma expressão surpresa quando me viu.
— Monique... o que faz aqui? — bate com a mão na cabeça de repente — droga, eu tinha esquecido completamente. – se lamenta.
— Está tudo bem? — ousei perguntar vendo seu estado.
Apesar de conhecer ele muito pouco, eu percebi que era um homem animado apesar dos acontecimentos ontem a noite.
— Na verdade não, aconteceu algumas coisas bem chatas com o Gabriel e me sinto um merda por isso.
Bastou dizer esse nome e meu peito vacila.
— que aconteceu com seu irmão? Ele está bem? — me aproximo.
— Fisicamente sim, você não leu as ultimas notícias? — me olha intrigado.
— Não tenho costume de olhar notícias e nem ver jornal, Por quê?
Ele bufa e se agacha na pilastra do estacionamento.
— Então você é a única.
Olhei para ele sem entender, ele levantou de repente chutando uma pedra próxima e me entregou o aparelho celular com a tela já aberta em uma página de fofoca.
Leio a notícia com as mãos na boca sem acreditar, além das "mentiras" ditas por diversas paginas, algumas mostraram claramente o Gabriel sobre uma mulher. Mas não qualquer mulher, era a Mia sua secretária. Eles tinham um caso.
Senti um embrulho no estômago e minha vontade era de correr dali e vomitar tudo que tinha comido no café até agora.
Ele tinha um caso com a secretária.
Entreguei o celular ao Samuel que pareceu não ter notado a forma como eu fiquei, encostei sobre a mesma pilastra procurando por ar.
Ele tinha um caso com a mia esse tempo todo e provavelmente tinha com aquela mulher que vimos em seu colo ontem a noite. Só de pensar que por muito pouco não cedi a ele outro dia em seu apartamento começo a ter um pouco mais de orgulho de mim mesma. Ainda bem ou seria apenas mais um em sua lista, ainda mais agora trabalhando para ele.
Espera só um pouco...
E se ele me contratou justamente pra isso, para fazer comigo o que faz com a mia? Desencostei da pista e sai disparada para dentro procurando por ele.
Eu precisava tirar essa historia a limpo.
— Monique, onde vai? — ignorei a voz do Samuel que ficava cada vez mais distante conforme eu me afastava.
Estava com sangue nos olhos, como ele pode ser tão cretino? Entrei com tudo em seu escritório fazendo a porta bater forte sobre a parede e me arrependi na mesma hora.
Meu olhar encontrou o dele no mesmo instante que encontrou o da mia, ela estava aqui também e com ele dentro de seu escritório.
Só queria que um buraco surgisse e eu pudesse enfiar minha cara nesse exato momento.
— Me desculpa não quis atrapalhar. —segurei novamente a maçaneta e estava prestes a fechar de volta quando alguém segurou a mesma do outro lado e puxou novamente a porta.
Fiquei cara a cara com o homem mais bonito que eu já vi na vida, apesar dos olhos serem exatamente como os do Gabriel... ele era moreno e aparentava ter entre quarenta anos a cinquenta anos no máximo. Dei um passo para atrás quando ele se aproximou.
— Quem é essa coisinha linda na minha frente?
Engoli em seco.
— Minha funcionária — Gabriel chegou tão rápido ao meu lado que mal tive tempo de processar sua presença e o seu toque repentino em meu ombro me incomodou.
 — Até onde eu saiba, o Samuel era o meu chefe. — corrigi retirando a mão dele de mim.
— Era? — o homem estranho e bonito pareceu não desisti.
— Sim, era. — lhe encaro — Eu vim pedi demissão.
Não precisei olhar para o lado para saber que tinha ele me encarando, ainda sim preferir encarar o estranho a minha frente.
— Por causa dos últimos acontecimentos? — perguntou o homem. —Não se preocupe, nada lhe afetará e além do mais tudo está quase resolvido.
— Demissão? —  não consegui olhar para ele — Mas hoje é o seu primeiro dia, não faça isso.
Minha vontade era de gritar com ele, mas me segurei. Tinha que encarar a realidade, era assim com ele, era assim com o homem na minha frente e era assim com a maioria dos homens. Eles só querem diversão, isso é o que éramos para eles, um pedaço de carne.
— Quem tá pedindo o quê aqui? — olhei o Samuel vim as pressas até nós.
Olhei para ele que estava parado ao meu lado de braços cruzados olhando entre o homem a minha frente e o irmão.
— A Monique pediu demissão — pronto, era só o que faltava, olhei para a Mia de relance me lembrando do que li nas noticias.
Apesar de está com os olhos avermelhados e o rosto inchado, tinha que admitir que ainda sim ela era realmente bonita.
— Por quê? — perguntou Samuel, sem entender metade da missa.
— Preciso viajar, estou passando por alguns problemas na família e preciso resolver o quanto antes. — digo sem jeito, mas no fundo era verdade.
— Monique... — Gabriel sussurrou — Eu posso te ajudar, eu disse que podia.
Chega! Que se dane, me viro para ele com raiva.
— Não, você não pode! — esbravejo.
Pude sentir a atenção de todos em nós, mais ignorei.
— Posso e vou, o que você precisa? — me afasto quando ele se aproxima.
— Que me demita. — ele inclina ainda mais o rosto.
— Isso não vai acontecer. — afirmou e vejo pelo canto do olho ele inclinar a mão para pegar algo.
Não pude ver o que era, mas estava tão furiosa que queria ver onde isso ia dá.
— Ah, não? E quem vai me obrigar a ficar? — lhe olho de cima a baixo em desafio.
— No momento estou apenas pedindo, não me obrigue a toma decisões drásticas Monique...
— Gabriel... — a voz do Samuel.
— Não se meta Samuel, isso é entre mim e ela.
Me afastei o suficiente quando notei o quão próximo estávamos, eu não tinha medo dele, apenas por está perto demais dele me incomodava.
— Não tem essa de "entre mim e ela" — finjo uma voizinha e me viro para o Samuel — Era isso que eu vim fazer hoje, não posso mais ficar aqui.
— Monique... — ignoro o Gabriel concentrada no meu verdadeiro chefe.
— Tem certeza Monique? Não quer pensar mais um pouco? Tira o dia para resolver essas questões?
Claro, seria perfeito. Claro que queria falar isso mas não ousei dizer isso, algo dentro de mim estava adorando deixa o outro lá irritadinho.
— Tenho, eu preciso ir. — segurei firme na alça da bolsa — Tenham um bom dia a todos. — desejei a eles já caminhando para fora do escritório.
Precisava do emprego? Precisava.
Mas não podia negar o quão mal estava me sentindo naquele lugar, estava ficando mexida em relação ao Gabriel, talvez por ele além de ser lindo e isso pode ter me deixado meio deslumbrada por ele em algum momento. Talvez ele quisesse mesmo uma funcionaria e não era justo comigo mesma que eu continuasse aqui.
Mal cheguei a porta quando o mundo girou, senti um aperto firme em minhas coxas e bati a cabeça sobre as costas de alguém.
Demorou apenas alguns segundos para que eu me desse conta do que tinha acontecido,  eu estava sobre os ombros dele.
— Me põe no chão! — grito!
— Eu avisei! — diz e corre em direção a garagem comigo em seu ombro.
Tento te chutar enquanto empurrava suas costas tentando qualquer coisa para fazê-lo me soltar.
— Socorro. — grito.
As pessoas nos olham assustadas sem realmente entender o motivo dos meus gritos.
— Socorro... ele está me...
Parei quando fui atirada no banco traseiro de um carro.
— Calada, não me faça amarrar você no banco. — dito isto, ele fecha a porta e vai até o banco do motorista.
Tento abrir as portas em vão, todas trancadas. Chuto as janelas com o pé quando vejo Samuel correndo atrás de mim e suspiro aliviada.
Ele vai me salvar.
Começo a dá leves socos no vidro tentando chamar sua atenção, ele corre até mim acompanhado do mesmo homem do escritório.
Eles chegam rápido e se puseram na frente do veículo impedindo o Gabriel de dá partida.
— O que você pensa que está fazendo? — gritou Samuel quando a porta foi destravada e aberta.
Não esperei que respondesse, pulei para fora do carro e o outro homem me ajudou a permanecer de pé.
— Você está bem? — olhei novamente para ele antes de virar o rosto até onde o Gabriel estava.
— Agora sim, obrigada.
De onde estava ouvia claramente a discussão entre eles, os olhos de Gabriel não deixaram os meus até eu sentir uma mão pousar sobre o meu braço.
— Posso te levar em casa se preferir, vejo que teve uma manhã difícil. Meu sobrinho não estava bem, ele acabou ficando muito abalado com a repercussão do caso com a secretária, deve ter ficado com medo de você denuncia-lo.
Me virei para o estranho fervilhando de raiva
— Eu jamais faria uma coisa dessa! — afastei sua mão de mim no mesmo instante.
— Não leve a mal minhas palavras, estou apenas exercendo meu papel de tio e advogado dessa família.
Advogado do diabo, isso sim.
—Eu só preciso ir para casa. — dou as costas pra ele e pra toda aquela merda.
— Espere. — parei para lhe olhar — Me deixe ao menos te oferecer uma carona. — pede.
Faço que sim com a cabeça e ele segue para o meu lado nos guiando até seu carro. Enquanto eu entrava no carro, pude ver a Mia na janela do escritório chorando.
Talvez as coisas não fossem do jeito que eu estava pensando.

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